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Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O talento vence a deficiência



Tocar bateria é difícil para quem enxerga, imagine para um deficiente visual! E se ele ainda tem amplo domínio sobre guitarra, piano e órgão? Esse é o caso de Stevie Wonder (Steveland Judkins Hardaway). Desde 1962, quando lançou seu primeiro disco aos 11 anos de idade, ele faz parte da história da música. Pegou a época de ouro da gravadora Motown, verdadeira fábrica de sucessos e artistas nas  décadas de 1960 e 1970.
Influenciado por Bob Dylan, no início dos anos de 1970 passou a compor letras políticas. É dessa fase os álbuns "Where Iinale" e "Songs in The Key of Life". Em 49 anos de carreira, Stevie Wonder ganhou 21 Grammy. A deficiência provocada por excesso de oxigênio na incubadora, por ter nascido prematuro, não prejudicou sua musicalidade.
Outro exemplo de talento que superou adversidades é Ray Charles (Ray Charles Robinson). Foi o pianista que ajudou a definir o formato da soul music na década de 1950. Até os sete anos de idade ele enxergava, quando um glaucoma lhe retirou toda a visão. Na Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, na Flórida, sul dos Estados Unidos, Ray Charles aprendeu a escrever músicas e tocar vários instrumentos. Enquanto permaneceu ali, perdeu os pais  e na adolescência passou a se apresentar tocando piano e cantando em grupos de música gospel, no final dos anos 1940.
Depois passou para o R&B (blues de rua) e com o surgimento do rock, em 1955, escorado no sucesso de Chuck Berry e Little Richard, lançou "I Got Woman" (gravada por Elvis Presley), "Talking About You", "What I´d Say", "Little Girl of Mine" e "Hit The Road Jack". Conquistou seu lugar ao sol. Em seguida compôs pérolas como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry me a River", "Sweet Memories", e as inesquecíveis "Georgia on My Mind" e "I Can´t Stop Loving You".
Outro artista que a deficiência visual não prejudicou o talento foi o guitarrista Jose Feliciano. Nascido em Porto Rico, ele aprendeu a tocar ouvindo discos. O rock da década de 1950 serviu para fazê-lo cantar. Uma de suas grandes interpretações é "Light my Fire", do grupo The Doors. Outra música que ficou imortalizada na voz de Jose Feliciano é "I Wanna be Where you Are", principalmente o solo de guitarra. 

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