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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Jazmine Sullivan: A cantora que teve 11 indicações ao Grammy



Jazmine teve a proeza de receber 11 indicações ao Grammy

Luís Alberto Alves

 Jazmine Sullivan, atual estrela do R&B, passou vários anos aprendendo como funciona a indústria da música, antes de assinar contrato com a Jive Records, com 15 anos, onde lançou o primeiro CD solo em 2008 e single “Need U Bad”. Cantora e compositora da Filadélfia iniciou a carreira ainda jovem, estreando no programa de televisão Showtime at the Apollo aos 11 anos de idade.

 É tão grande o talento de Jazmine que a Jive Records apostou no seu taco sem antes apresentar nenhum álbum gravado. Esperta, ela trabalhou bastante nos bastidores ao lado de Missy Elliot na produção do CD de estréia de Fantazy, Free Yourself, em 2004 e escreveu canções para o terceiro disco de Christina Millian, So Amazin, de 2006, incluindo o hit “Say I”.
 O primeiro CD de Jazmine teve a co-produção de Missy Elliot, em 2008, e produção de Salaam Remi e Stargate, entre outros.  O álbum liderou as paradas de sucesso de R&B e chegou ao posto seis na Billboard 200, puxado pelos hits “Bust Your Windows” e “Lions, Tigers & Bears”, ambos os quais entreram no Top Tem da parada de R&B.


 Em 2010 soltou Love Me Back, trazendo o single “Holding You Down (Goin ´in Circles)” que alcançou o impressionante total de 11 indicações ao Grammy na categoria Vocal e Composição. Infelizmente ela se cansou com o Showbiz e chegou anunciar a saída do mundo da música. Mudou de idéia e neste ano de 2014 lançou os singles “Dumb” e “Forever Don´t Last”, do seu terceiro CD, Reality Show.

Jennifer Hudson: A Midas do Showbiz e amiga de Barack Obama


Jennifer já vendeu mais de 1,2 milhão de CDs

Luís Alberto Alves

 Jennifer Hudson alcançou a fama ao chegar como finalista na terceira temporada do programa de caça talentos dos Estados Unidos, American Idol. Como atriz fez bonito no filme Dreamgirls (2006), ganhando Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, um Globo de Ouro e outros prêmios. Também apareceu nos filmes Sex and the City (2008), A Vida Secreta das Abelhas (2008) e Winnie Mandela (2013).

 Como cantora ganhou um Grammy no seu primeiro CD de estréia, Jennifer Hudson (2008). Dele saiu o single “Spotlight”, rendendo mais de 1 milhão de cópias. O segundo álbum, I Remember  Me chegou ao mercado em 2011, ganhando Disco de Ouro, por causa do hit “Where You At”.

 Porém no final de 2008 sua mãe, o irmão e o sobrinhos foram mortos num tiroteio. Ficou longe do público até início de 2009. Jennifer é descrita como amiga do presidente Barack Obama, que a convidou para participar de festa beneficente em Beverly Hills e se apresentou na Casa Branca na celebração da música do Movimento dos Direitos Civis.

 Ela já vendeu 1,2 milhão de CDs; 2,2 milhões de álbuns e de singles no Reino Unido desde fevereiro de 2012.  Para explicar tamanho sucesso, justifica dizendo que suas influências musicais foram Aretha Franklin, Whitney Houston e Patti LaBelle. Para aprimorar a voz, começou cantando em grupo de louvor da igreja e fazia teatro da comunidade. Em 2002 assinou o primeiro contrato de gravação com a Righteous Records, de Chicago.

 Quatro anos depois estava na Arista Records. Porém só em 2008 soltou o primeiro CD de estúdio. Descartou remake de canções. Trabalhou com Ryan Tedder e Timbaland em diversas composições. O single de estréia foi “Spotlight”, primeiro top 40 dela a chegar ao posto 24 na Billboard Hot 100 e se tornou hit top 20 no Reino Unido. No segundo semestre de 2009 já tinha vendido 739 mil cópias, ganhando Disco de Ouro. O segundo CD de estúdio veio em 2011. Dois anos após veio com um novo single de estúdio.




Estelle: A estrela da Black Music do Reino Unido




Estelle trouxe novos ares à Black Music do Reino Unido

Luís Alberto Alves

 O talento de Estelle a faz cantar RAP e compor. Começou a carreira no famoso Hip-Hop Record Store de Londres. Seus colegas logo a incentivaram a pegar no microfone e soltar a voz. Não demorou para marcar presença nos diversos clubes noturnos da capital da Inglaterra, aparecendo ao lado de Manuva e Rodney P.

 Sua fama correu. Em 2000, Skitz pediu que Estelle participasse do CD Countryman. Repetiu a dose de álbuns de Black Twang e 57th Dynasty. Em 2003 saiu o primeiro CD solo pela Paraside Isle. Porém só no ano seguinte estourou de vez com o hit “1980”, V2 Records.

 Para manter a chama acessa soltou o mixtape Da Heat e Free. Ao criar sua própria gravadora Stellarents deu novo colorido ao Hip-Hop britânico. Em 2004 lançou o CD The Day 18. Três anos depois, o cantor John Legend garantiu que a Estelle seria a primeira artista do seu selo Homescholl, distribuído pela Atlantic Records nos Estados Unidos, do segundo álbum Shine, apresentado em 2008. Em 2012 veio o CD All of Me.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Nivea: A menina que se espelhou em Mariah Carey



O objetivo de Nivea é ser uma nova Mariah Carey

Luís Alberto Alves

 Nivea Hamilton, nascida na Georgia em 1982, tem múltiplos talentos e invadiu as paradas de sucesso dos Estados Unidos no final de 2002 com o hit “‘Don’t Mess With My Man”. Seguiu a rota típica para o sucesso de cantoras de Soul Music. Começou no grupo de louvor da igreja onde congregava na infância.

 Ao ver Mariah Carey na televisão, passou a imitar sua musa e partiu buscando o profissionalismo. Contratou um gerente entrando em contato com vários produtores da cidade. Lançou CD demo, chamando atenção da Jive Records, assinando contrato em 2000, com 18 anos.

 Próximo ao fim de 2000 lançou o single “Danger”, logo depois veio o primeiro CD, trazendo várias faixas no estilo Soul Music, produzido por R. Kelly, e pitadas de Hip-Hop. O trabalho saiu inicialmente na Austrália, em 2001. Só apareceu nos Estados Unidos em 2002. Estourou com a canção “Don´t Mess With My Man”. Repetiu a dose com o hit “Runaway”, lançado no Japão. Acabou nomeada ao Grammy na categoria Melhor Perfomance R&B.

 Logo, em 2004, veio outro CD, mantendo na produção R. Kelly e Jermaine Dupri. O single “Ok” saiu para dourar o bolo. No início de 2005 desfrutou outra vez do gosto gostoso do sucesso. O clipe desta música teve a presença de Youngbloodz e Lil Jon.

 O ano de 2005 marcou a chegada do segundo CD, trazendo o single “Parking Lot”. Infelizmente sua gravadora, Jive Records, reduziu a verba para promoção, deixando na gaveta o terceiro single “Complicated”, se dedicando a novos artistas.

 Em 2006 Nivea entrou na Interscope Records, onde soltou o álbum Animalistic no Japão. Ele teve a produção do seu marido, The-Dream. O único single foi “Watch It”. Iria lançá-lo nos Estados Unidos, mas nenhuma gravadora topou a parada. Tentou negociar com a Capitol Records, porém nada vingou. Lançou as canções pelo Myspace, entre elas “I Might”, “Look Back” e “Zodiac”.

 Em 2010 soltou o single “Love Hurts” e alguns mixtapes, como Sir Will ("It Only Hurts Forever") e Rasheeda ("Surprise" "Say Something Remix"), além de um clipe de remake do hit “Stronger Than Pride." No ano seguinte lançou o EP Nivea: Undercover, incluindo diversos covers acústicos. O quarto álbum de estúdio veio em 2012, Purple Heart, que depois para Nivea Revealad




Keyshia Cole: A sombra de Mary J. Blige




Keyshia causou boa impressão no Showbiz em 2005

Luís Alberto Alves

 Keyshia Cole é da cidade barra pesada de Oakland, a terceira em violência nos Estados Unidos. Vocalista de R&B causou boa impressão com o hit “The Way It Is”, em 2005. Passou a gostar de música desde a infância.

 Aos 12 anos apareceu em gravações com MC Hammer e no final da adolescência trabalhou com Tony! Toni! Toné! , ao lado do vocalista Dwayne Wiggins na trilha sonora para o filme Me & Mrs Jones.

 Depois mudou para Los Angeles e sua fama cresceu, ganhando contrato de gravação solo na A&M Records. A gravadora jogou pesado para promover o CD The Way It Is, coleção elegante de Soul Music urbana. A crítica a comparou a Mary J. Blige.


 O rapper e produtor Kanye West contribuiu com o single “I Changed My Mind”. Outra faixa explosiva foi “Never”, autoria do rapper Eve. Keyshia ficou entre os dez colocados na US Top na primeira semana de lançamento. Depois estourou ao aparecer na US Singles com “Diddy (´Last Night´) e “Dreamin”.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Brooke Valentine: A voz de “Girlfight”






Brooke ficou famosa com o hit "Girlfight"

Luís Alberto Alves

 Brooke Valentine surgiu nas paradas ao lançar o hit “Girlfight” em 2005. Cresceu cantando em grupo de louvor da igreja, ganhou sinal vermelho da mãe ao entrar no grupo feminino Best Kept Secret.

 O grupo percorreu o circuito internacional de clubes noturnos, mas até o ano 2000 não fez sucesso. Foi quando um produtor percebeu que Brooke tinha talento, arrumando um contrato na Virgin Records.

 Saiu o álbum de estréia, com vários produtores de renome, como Jermaine Dupri e Soul Diggas. O hit “Girlfight” trouxe ao debate o problema da violência domésticas, mas não foi bem sucedido como era de esperar.


Blaque: O trio cópia do TLC


A beleza física faz o público esquecer que o Blaque é cópia do grupo TLC

Luís Alberto Alves

 Este trio de R&B é quase cópia do TLC.  Blaque é acrônimo de Acreditando na Vida e Alcançar a Busca da Unidade em Tudo, tem com vocalistas Natina Reed, Shamari Fears e Brandi Williams. Natina conheceu Shamari em Atlanta, onde estudavam na mesma escola.

 Fears formou o grupo vocal Intrigue e ganhou contrato com a Elektra Records.  Natina resolveu tentar a sorte criando o Blaque, pois nessa época cantava jingles e conheceu o irmão mais novo de Lisa do TLC.

 Durante um show de caça talentos as três se encontraram e Fears foi a primeira a assinar contrato com a Left Eye Productions, para em seguida entrar na Columbia Records.

 O álbum de estréia trazendo o nome do trio teve a produção de R. Kelly e Trackmasterz, incluindo o single “808” e uma versão cover de Cyndi Lauper “Time After Time”. Porém a qualidade das canções revelou que o Blaque era uma cópia do TLC.

3LW: Grupo embalado pela banda TLC


O TLC serviu de inspiração para as meninas do 3LW

Luís Alberto Alves


 O 3LW foi um dos muitos grupos vocais urbanas só de mulheres a surgir na esteira do TLC. Era composto por Naturi Naughton, Kiely Williams e Adrienne Bailon, todas nascidas na década de 1980, o trio teve como mentora a mãe de Kiely. As outras duas meninas faziam parte de um grupo de louvor da igreja de Nova Jersey.


 Assinaram contrato com a Epic Records. Com ajuda de produtores e compositores, lançaram o primeiro álbum, numa coleção lançada no final de 2000. Dois anos depois Naturi saiu da banda. Em 2003 o grupo acabou restaurado com a entrada de Jessica Benson.

Mary Lou Williams: Brilhante artista do Swing e Bebop




Mary foi um dos grandes talentos da Black Music

Luís Alberto Alves

 Pianista, arranjadora e compositora Mary Lou Williams teve uma carreira que começou na década de 1920 e se estendeu por vários anos, até morrer em 1981. De sua praia estavam inclusos: Swing, Bebop e Música Sacra. Nascida em 1910 na cidade de Atlanta, quando criança começou a carreira.

Na infância surpreendeu a mãe ao ganhar US$ 100 após realizar uma apresentação, tocando órgão. Aos sete anos já trabalhava profissionalmente. Usando o sobrenome do padrasto, Burley, se apresentava em cassinos. Na adolescência conheceu o saxofonista John Williams, futuro esposo em 1927, quando estava com 17 anos.

 Deixou o trabalho doméstico de lado para tocar na banda The Clouds of Joy, de Kansas City, liderada por Andy Kirk. Além de pianista do grupo, na década de 1930, passou a compor e fazer arranjos. Seu sucesso ajudou a enviar canções para bandleaders como Tommy Dorsey, Earl Hines, Benny Goodman e Duke Ellington.

 Em 1942 saiu da banda de Kirk. Após o fim do segundo casamento, com o trompetista Shorty Baker foi para New Work para se apresentar na boate Greenwich Village e em programas semanais de rádio. Sua casa no Harlem virou ponto de encontro de músicos, como Thelonious Monk e Dizzy Gillespie.

 Nessa época se adaptou a outros gêneros artísticos, incorporando o Bebop e criando canções longas como: “The Zodiac Suite”. Em 1952 foi para a Europa. No retorno aos Estados Unidos sentiu que suas necessidades espirituais não eram compatíveis com o mundo do Jazz.

  Em 1957 criou a própria gravadora, Mary Records, a primeira fundada por uma mulher. Por causa da religiosidade passou a compor canções sacras, como “Music for Peace”. Na década de 1970 passou a lecionar na Universidade de Massachusetts e de Duke.