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Macy Gray, cantora que a Atlantic Records recusou gravar

Radiografia da Notícia *  Na virada do milênio, ela aproveitou sua voz totalmente única e um senso de estilo estranho para o estrelato pop *...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Beya: pura nitroglicerina musical

Imagine alguém que misture o francês, inglês e árabe numa mesma canção. Para deixar mais doce, acrescente doses de Jazz, Soul e Hip-Hop no estilo de Nova York. Estou falando de Beya, cantora, compositora e escritora. Quando criança foi influenciada pelo irmão músico.
Não demorou para começar a cantar e escrever suas próprias canções. Em 1992 já se apresentava ao lado de bandas em Lyon, França. Depois começou se aventurar pelo Jazz, Afro, Soul e Funk. Dois anos se passaram e Beya mudou-se para San Francisco para melhorar o canto.
Inspirado por diversos DJs e músicos de Jazz, passou a misturar vários gêneros e improvisar.
Ao voltar para França, começou a trabalhar com Natty, uma afro-caribenha, líder de uma banda de Funk Jazzy, com sede em Lyon. Logo gravou um disco por um selo conhecido, em português, como Fio Quente. Em seguida foi para a Alemanha e canta no álbum de David Tonton, Livret de Famille.
Talentosa, Beya canta muito bem e graças ao estágio com diversos músicos, principalmente depois que passou pelas mãos do DJ Max Valetudie, grande produtor de Hip-Hop e Soul, seu talento ficou mais refinado. Lançou o CD Made-In com a produção de Erykah Badu, Smityh SY e India Arie. As faixas "Made-In" e "Comme Je Suis" são de sua autoria, passando o toque do Soul de Dallas, Texas. Em 2010 colaborou no CD His Bride, da Surel Williams cantora de gospel e R&B. Beya é nitroglicerina musical pura.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Gina Breedlove: outra grande pérola da FolkSoul

Criatividade é algo que Gina Breedlove conhece muito. Ela mistura bem Folk com Soul, aliás sua versatilidade chama, também, muito a atenção, além do talento para compor lindas canções. O resultado disso foi a infância regada a doses de Rhythm & Blues, que lhe permitiu encontrar o bom caminho da música de qualidade.
Aos 15 anos começou a fazer backing vocal para Phylis Hyman (anos mais tarde ela se mataria). Aos 17 começou a trabalhar com Harry Belafonte em quatro turnês internacionais. Depois ofereceu seus lindos vocais para Ronny Jordan, Harris Craig, Sundiata Sekou, Ani Difranco e Reagan Toshi.
Depois inventou uma mistura deliciosa de orquestração clássica com groove, medicamento excelente para ouvidos cansados de ouvir música de péssima qualidade. Suas canções celebram o amor, além de incentivar a continuar lutando para conquistarmos o que desejamos. É a prova que nem tudo está perdido na black music. Ainda há vida pensante. Para o nosso bem.
 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

The Bo-Keys mantém a essência do som de Memphis

The Bo-Keys não só repetiram a tradição instrumental de Memphis como revelam o autêntico som da cidade considerada por muitos como berço da Soul Music. O nome do grupo é uma homenagem ao meninos da superbanda Booker T & The MGs. O baixista Scott Bomar ainda mantém a tradição da Stax Records, responsável por diversos sucessos emplacados nas paradas de todo o mundo nas décadas de 1960 e 1970.
Tudo começou em 1998, quando Bomar foi convidado para montar uma banda para acompanhar o artista da Stax e ex-compositor Sir Mack Rice. A ideia de um combo de Jazz/Soul nasceu, mas levou alguns anos para ganhar vida.
Porém aconteceu um encontro casual entre Bomar e o guitarrista Charles Pitts, da Academia de Música em Memphis, onde ambos ensinavam jovens em risco. Dali surgiu a atual formação dos Bo-Keys. Pitts tinha deixado sua marca no hit "Theme From Shaft", gravado por Isaac Hayes na década de 1970. Também cedeu seu talento para Rufus Thomas na canção "Do The Funky Chiken",  The Soul Children´s , na música "I'll Be The Other Woman",  Isley Brothers , " It´s Your Thing" e Gene Chandler, com "Rainbow´65".
Já o trompetista e vocalista Ben Cauley é outra lenda da Soul Music. É o fundador original dos Bar-Kays e o único sobrevivente do acidente fatal em Madison, Wisconsin, que matou a maioria dos seus colegas de banda e Otis Redding em 1967.
 O baterista Howard Grimes é conhecido como um membro da Secção de Rhythm Hi nos álbuns de Al Green, Ann Peebles e outros na década de 1970. Grimes tocou pela primeira vez em público aos 12 anos de idade, com Rufus Thomas. Ao final da adolescência gravou regularmente em sessões de registros por satélite, que mais tarde se tornaram Stax. Ele também começou a trabalhar com bandleader e produtor musical com Willie Mitchell. Como um membro-chave da banda da casa no estúdio de gravação de Mitchell Reais Memphis, Grimes foi instrumental na criação de algumas músicas mais memoráveis ​​e discos de Soul dos anos 1970.O tecladista Archie "Hubie" Turner é um membro da Secção e muito estimado Rhythm Hi. Como um grande músico do Royal Willie Mitchell Studio, "Hubie" tocou em inúmeros clássicos por Al Green, Ann Peebles e Syl Johnson. Archie é também um membro de muitos grupos cuja rara Memphis 45 são procurados por soul / funk DJ, como o Pac-chaves, os Martinis e Black RockTrompetista Marc Franklin, sax tenor  Jim Man, Derrick Williams e o sax barítono Smothers Player Kirk são, como Bomar, os músicos mais jovens na cena  de Memphis. Mas na última década, estes homens têm ancorado algumas gravações e se apresentando ao vivo com lendas como Rufus Thomas, Ike Turner, Bobby "Blue" Bland, e Al Green.Com um talento, energia e matérias-primas que é uma reminiscência dos mestres de Memphis, Franklin, Williams, Smothers  são a prova viva de que a música Memphis está bem viva. O conceito de Bomar era para uma versão atualizada do som Memphis incendiário, personificado por músicos  como Skip Pitts e Cauley Ben. Não só  capturar esse som, ele recrutou os músicos originais que o inspiraram no início. Na Primavera de 2003, o Bo-Keys encabeçados em Estúdio Willie Mitchell Real para gravar seu álbum de estréia, The Royal Sessions, que foi recebido com aclamação da crítica, inclusive elogios para continuar e desempenhar suas músicas no ar.O grupo também realizou a pontuação para o vencedor do Oscar de filme Hustle e Flow e cantou a música "Kick It". Em 2008, O Bo-Keys apareceu no filme Soul Men,  na tela com estrelas como Samuel L. Jackson e Bernie Mack e em três canções que Bomar produziu para a trilha sonora do filme, um dos quais, "Soul Music", de Anthony Hamilton foi nomeado para um Grammy. Mais recentemente Bomar produziu um Emmy, com a  canção premiada escrita pelo artista Stax e ex-compositor, Deanie Parker para o documentário I Am a Man: From Memphis, uma lição de vida e um álbum de blues, com outro  Grammy  para Cyndi Lauper chamado Memphis Blues ", que apresenta os membros do Bo-Keys .

Trina Broussard: a voz poderosa do R&B

Trina Broussard é a diva do R&B com sua voz poderosa. Influeciada pela mãe, grande intérprete de Jazz e seu pai que tocava guitarra para várias bandas grandes, como Anita Baker, Stevie Wonder e Donny Hathaway. Trina começou em 1990, após mudar-se para Atlanta. Não demorou muito para que a cidade percebesse que ela seria um dos grandes nomes do R&B, por causa do talento. Naquela época já fazia backing vocal para Bobby Brown, Pebbles, BabyFace, Mariah Carey, Toni Braxton e BebE &CeCe Winans.
Por causa de sua associação com Trey Lorenz, começou a compor e assinou com a Columbia Records, por intermédio de Jermaine Dupri.
O single "Inside My Love" foi destaque e ganhou Disco de Platina em 1997. No ano seguinte co-escreveu uma Soul Music para Aretha Franklin, era o hit "Here We Go Again", além de lançar sua própria canção: "Love You So Much". É outra grande promessa da black music dos Estados Unidos, verdadeiro celeiro de grandes cantoras e cantores.


 

Alexandra Burke: o brilho negro no Reino Unido

Hoje os Reality Shows viraram um festival do ridículo, mas ninguém pode negar, nos Estados Unidos, que alguns dos melhores talentos da black music saíram deles.
Alexandra Burkeacabou vencedora do X Factor, versão britânica do American Idol, em dezembro de 2008. Após 48 horas, a menina já tinha quebrado o recorde no Reino Unido do download mais rápido de todos os tempos. O anterior pertenceu a Leona Lewis, também participante do X Factor.  Ela vendeu 82 mil cópias de seu single. Dois anos depois, Alexandra quebrou o recorde com 105 mil CDs vendidos de sua versão de "Hallelujah", de Leonard Cohen.
Por causa das inúmeras armações que ocorrem nos bastidores do show-biz, parte da crítica desconfiou que o sucesso tão rápido fosse fruto de manipulação da mídia.
Criada no norte de Londres, Alexandra tem uma irmã e quatro irmãos, e é abençoada por ter uma mãe, Melissa Bell, que é uma cantora de renome  como vocalista de Soul II Soul. Melissa foi destaque em uma série de canções na década de 1990, incluindo o single "The Honest", e a canção provocadora "Be a Man." A partir de 12 anos, Alexandra foi tentando fazer um nome para si mesma e mostrar o seu dom. Em outro concurso de talentos por uma noite, ficou em segundo lugar atrás de uma Joss Stone então desconhecida, e em 2005 ela fez o teste para o X Factor, mas não chegou ao  final - ela disse, porque  era muito jovem. Três anos mais tarde  voltou, surpreendeu os juízes, e agora seu futuro parece muito brilhante. Sua primeira performance ao vivo foi grande  na véspera do Ano Novo de 2009, quando  dividiu o palco na 02 Arena de Londres com Elton John na frente de milhares de pessoas.
Para atiçar os fãs, logo aparecerão comparações entre Alexandra e Leona Lewis, pois ambas são jovens e mulheres, que venceram o concurso por meio da votação popular. As duas têm talento de sobra. O próximo caminho é obter brilho duradouro na América, enfrentando as fortes concorrentes norte-americanas, ungidas pelo Blues e Gospel. Ganham os nossos ouvidos. Em tempo: ela não tem nenhum parentesco com um dos grandes intérpretes da black music, Solomon Burke.


 

Cadence: outro patrimonio da black music

Cadence é a Soul Music em pessoa. Ela tem um som que é a extensão do Gospel, Hip Hop, Blues, rock e Jazz. Tudo para agradar aos nossos ouvidos. Quando lhe pediram para descrever seu estilo, ela disse que timidamente tenta transmitir os sentimentos envolvidos na criação da música. Nas gravações é vísivel os bons vocais, guitarra, baixo e bateria, tudo em perfeita harmonia. Cadence tenta, por meio de suas interpretações, doçura a este mundo amargo.
Ela cresceu no Sul dos Estados Unidos, berço da black music, cantando em igrejas e admirando o trabalho de ícones como Lauryn Hill, Etta James e Nina Simone. Aperfeiçou a arte de cantar com grupos de louvor. Para completar, o companheiro Brandon White (compositor/guitarrista) cresceu em Chicago , ouvindo uma mistura de Blues, Soul e Hip Hop, além de apreciar o trabalho de Muddy Waters. Após conhecer Cadence numa escola de pós-graduação em música, a paixão entre ambos explodiu.
Juntos já se apresentaram em diversas cidades dos Estados Unidos, principalmente após o lançamento do CD Kisses Before The Sun.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Bobby Byrd: a segunda voz de James Brown

Em setembro de 2007, a black music perdia o talento de Bobby Byrd, morto aos 73 anos. Ele foi muito amigo de James Brown, o qual conheceu em 1952, quando morava na Geórgia. Chegaram a tocar juntos num grupo chamado Avons. Anos mais tarde, este conjunto seria responsável por colocar Brown nas paradas. Se ambos fossem mulheres, Byrd teria sido Florence Ballard e Brown Diana Ross, visto que Ballard fundou as Supremes, Diana tentou e conseguiu sucesso na carreira-solo.
Byrd colaborou para o avanço da black music nos Estados Unidos, ao colocar fogo no show-biz por meio do Soul, Funk e Jazz. Ninguém nunca questionou o seu talento. Se fosse usar uma metáfora do futebol, James Brown seria zagueiro e Byrd um grande meio-campista. Mesmo assim ele ficou ao lado de Brown até 1973. Neste período viu seu amigo assumir o posto de comando do grupo, com o nome James Brown e os Famous Flames. O som evoluiu, numa mistura de R&B e Funk. Byrd tornou-se cantor de backup e um sideman. Mas sua voz continuou forte, servindo de contraponto ao vocal de James Brown. Quando Brown gritava "Stand Up" em "Sex Machine", a voz de Byrd respondia "Get Up". Ele fez backing vocal para a maioria dos grandes sucessos de Brown.
Byrd nunca escondeu a paixão pelo Jazz. Principalmente ao longo das décadas de 1960 e 1970. Exemplo disso é com hit "I Know You Got Soul". Após sair das asas de Brown em 1973, ele continuou lançando boas músicas. Sua gravação mais recente é de 2005: "Back From The Dead".



Dayna Caddell é a soma de vários estilos musicais


Dayna Caddell conseguiu a proeza de estourar nas paradas de sucesso da Alemanha ao gravar seu primeiro single "He is Good". Uma canção cativante carregada de batida que provoca bem-estar. Produzida pelo premiado Warry Campbell, chegou às principais emissoras de rádios alemãs. Em 2009 lançou outro CD e o hit " Every Prayer" estourou nas paradas gospel. A composição fez parte da trilha sonora do filme Perry Tyler The Family That Preys.
Enquanto se preparava para outro projeto, que se tornaria realidade naquele ano, Dayna provava ser artista que os verdadeiros amantes da boa música gostam. Nada de artificialismos, apenas o talento que Deus derramou sobre ela.
Na infância viveu sempre rodeada por boa música, pois seu pai, dono de um antigo estúdio de gravação, promovia Jazz Session com o grupo Weather Report. O padrinho, Willie Bobo, era percussionista. Mas o som de Rufus & Chaka Khan, ouvido pela irmã Brenda, a seduziu. Reconhece ser produto do Rock, Hip-Hop, Soul, R&B, Jazz e Gospel. Passou a transpirar música de qualidade.
Esta versatilidade proporcionou a chance de gravar vocais para Diana Ross e aparecer no The Tonight Show com Jay Leno. Trabalhou com os produtores Warryn Campbell e Aaron Lindsey e colaborou para vários projetos com o produtor Vann Clayton. O seu profissionalismo ajudou elevar a fama junto às gravadoras.
Logo estava presente nos canais de música Gospel, com apoio de George Huff, Vickie Winans, Bobby Jones, Martha Munizzi e Rosario JoAnn. Teve a oportunidade de estudar e cantar ao lado da lendária Nancy Wilson. A musa reconheceu que Dayna tem excelente som, além de sua voz confortar quem a ouve.
Outra dádiva foi ter o prazer de ser acompanhada pelo mestre dos teclados Hammond: Johnny Smith. Ele mesmo a incentivou a prosseguir na carreira. Porém, após ficar algum tempo cantando R&B, percebeu que o melhor era cantar Gospel. Com sua voz ajudando a trazer almas para Deus.
Apesar de cantar e compor, o seu talento é vasto. Fundou uma empresa de designers, cujos clientes incluem Will e Jada Pinkett, Big Jon Platt (vice-presidente da EMI e Virgin Records), Warryn Campbell e esposa e diversas celebridades do show-biz. Dayna vai percorrer muitos quilômetros na estrada do show-biz.

Jesse Boykins III: o som sem ligação com geração do passado

No mundo da música, a cada geração surge um novo estilo. É natural a divergência em relação aos cantores do passado, pois os novos não aceitam as influências recebidas. Jesse Boykins III virou conciliador a respeito do assunto. Suas canções têm a sonoridade que lembra Jazzy e Soulful dos primeiros R&B.
Nascido em Chicago, cidade pródiga em revelar inúmeros talentos nos últimos 50 anos, mudou-se para a Jamaica com cinco anos de idade. Quatro anos mais tarde passaria o restante da juventude em Miami, Sul dos Estados Unidosw. Ali passou a ouvir a nata da black music: Marvin Gaye, Steve Wonder, Donny Hathaway, Jimmy Cliff, Bob Marley, Sizzla, Bilal, DAngelo e Music Soulchild. Para reforçar, a maioria dos parentes era cantor ou músicos. Isto ajudou  a forjar seu próprio talento.
Quando foi para o coral da escola, aos nove anos, passou a fazer testes em todas as oportunidades que surgiam em seu caminho. Passou a assistir gravações de vários artistas locais. No colégio acabou convidado para atuar em O Ensemble Jazz Grammy e da gravação de todo o álbum. O desempenho o levou à Universidade New Scholl de Nova York. Ali aprimorou suas habilidades como cantor, performer, escritor, arranjador e produtor, além de estudar música clássica com Kamal Scot e Bila, da Universal Music.
Com 22 anos, ele canta, compõe e grava. Sua voz se estende por uma faixa de 5 oitavas e o seu som baseia-se num gosto eclético. Tem o estilo que não está vinculado por gerações ou tempo.
 

John Brown: outro bom filho de Detroit


Outra excelente cria de Detroit. John Brown ou faz você gritar, chorar ou sorrir, quando ele canta. Seus hits falam de paixão, num autêntico R&B. Brown assume que coloca tudo de si numa letra.
Nascido e criado na cidade onde surgiu a Motown Records, verdadeira fábrica de sucessos e talentos nas décadas de 1960 e 1970, Brown é o caçula de cinco filhos. Filho de pregador do evangelho, cantava na igreja do pai todos os domingos a partir dos 8 anos de idade. A mãe, aos 17 anos, teve seu próprio negócio com a Motown Records e adorava cantar músicas clássicas em casa.
No Ensino Médio, Brown se juntou a um grupo de teatro juvenil, alimentando sua vocação para cantar. Logo teve a oportunidade de cantar o Hino Nacional do time de basquete Pistons. Em cinco ocasiões, foi escolhido para se apresentar diante do então presidente Bill Clinton.
Não demorou para participar de inúmeros shows de talentos no colégio e ganhou todos. A notícia se espalhou pela cidade sobre a versatilidade do cantor precoce. Passou a perseguir um contrato para gravar. Pouco tempo depois seu melhor amigo, Robert Curry lhe falou do produtor e músico Wyclef Jean. Ele tinha planos de formar um conjunto. Brown logo chamou dois vocalistas e nascia o E2G. Após passar no teste em Nova Jersey, assinou contrato com a Clef Records. Um ano depois o grupo chegou ao fim. Clef o queria manter como artista solo, mas Brown preferiu terminar os estudos.
Ficou o tempo suficiente naquela cidade para entrar na Linden High School em 2004, depois foi para a Universidade Estadual de Grambling com a bolsa de estudo de coro acadêmico completo. Passou os quatro anos transferindo de escolas. Não lhe saia da cabeça, tocar e gravar.
Nesta pegada, alguém o procurou no MySpace e lhe ajudou. Meio precavido, aceitou a proposta. Apesar do receio, no verão de 2009, Brown se encontrou com a figura desconhecida. Ele o apresentou para um advogado, Philip Ragan, especialista em entretenimento. Em poucas semanas, Brown estava em Atlanta onde gravou sua primeira canção de sucesso: "Imma Love You Right". A música estourou e despertou interesse de outras gravadoras. Seis meses assinava outro contrato, mas com a Universal Republic.
Com metas agressivas na cabeça, Brown se preparou para o lançamento do álbum de estreia, uma mistura de R&B com pitada de Hip-Hop e influências de Rock. Assumiu que poderia cantar qualquer estilo, sem auxilio de tecnologia, assim como faziam os cantores da antiga.
Nas canções conseguiu impor estilo alegre e sensual. Com a ajuda dos produtores Bei Major e Larry Nix, ele se propôs a mostrar as várias formas de se amar uma mulher, tudo usando seus olhos, mãos, voz e o tempo. Explica que essa canção é para as garotas que já tenha passado por situações doloridas com alguém.
Revelou depois que a meta é fazer músicas de bem-estar, como Usher, Coldplay, Jimi Hendrix, Sting e Jay-Z. Reconheceu que o foco de seu sucesso é a perseverança, qualidade incorporada em sua jornada de trabalho. Sempre lutou para conquistar seus objetivos. No show-biz é preciso grandes doses para resistir na caminhada.

 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Steve Burks, um estudioso da black music


Steve Burks sempre pergunta qual será o impacto de suas canções junto às lendas da black music. Nativo de Gary, a mesma cidade dos Jackson´s Five, Indiana, ele é vocalista, compositor e grande músico do Gospel e old-school rapper. Ou seja, considera que as letras das canções são mais importantes que a melodia. Formou-se na Jacobs University of Music e passou a receber mestrado em estudos afro-americanos. Sua tese baseou-se na Soul Music e Hip-Hop.
Depois treinou composições ritmicas com o Revue Soul UI, um conjunto de música popular negra mesclado com alunos da Jacobs University. Em seguida lecionou em Dallas. Atualmente é vocalista e tecladista da Casa Internacional da Fundação Blues, além de membro da entidade que analisa as canções dos candidatos ao Grammy e Fórum de Compositores Americanos.

 

Byro Cage: outro furacão do Gospel dos EUA

Byro Cage tem mais de 20 anos de estrada no Gospel dos Estados Unidos, além de inúmeros prêmios por causa de suas gravações profissionais. É um dos artistas mais dinâmicos e populares do Gospel atual.
Por dois anos seguidos ganhou o Prêmio Stellar para Canção do Ano, prova do apelo magnético de seus hits de desagregação, como a "Presence of the Lord", "Praise the Lord" and "" Broken But I'm Cured ". Isto é fruto de sua dedicação. Também foi candidato ao Grammy.
Cresceu em Detroit e cercado de grandes nomes da música Gospel, além do seu mentor, o maestro Thomas Whitfield, e de James Abney Bishop.
Após assistir uma apresentação no Morehouse College, em Atlanta, ele se juntou à Catedral Novo Nascimento, na época com apenas 700 membros, sob batuta de Eddir Long Bishop. Logo é alçado ao grupo de louvor.
Lançou dois álbuns no final da década de 1990 e chegou ao auge em 2003, com o hit "Presence of The Lord". Ganhou cinco prêmios, além de ser considerado o Melhor Vocalista Masculino e CD do Ano e Melhor Álbum Gospel.
Dois anos depois gravou o CD A call to worship, chegando à posição 2 na parada Billboard Top Gospel e levar para casa o seu primeiro Grammy.A partir daquela noite em que foi premiado, percebeu que fazia música Gospel de qualidade.

 

Darien Brockington: o novo talento da geração atual do Hip Hop


Darien Brockington é considerado como um dos mais talentosos artistas da black music da nova geração. Provou ser um grande talento do R&B atual. Quem o conhece, sabe da profundidade dos seus projetos.  Principalmente ao lado do grupo de Hip Hop Little Brother. Ele já conseguiu fãs desde o Alasca à Austrália.
Darien tem influências de Donny Hathaway, Faith Evans, Daryl Coley e Patti Sandy. Sua música fala de vida, fé, amor e outros bons temas, não é vazia como ocorre com outros cantores. Outro destaque é o trabalho ao lado de artistas talentosos, com os quais excursiona, interpretando Gospel junto com William Becton e Star Jaheim. Destaca-se também com aparições junto com a lenda do Hip Hop, Pete Rock. Após a forte movimentação em torno do Hip Hop e R&B, em 2006 ele lançou o CD, D-Brock. Alguns críticos o classificaram como um trabalho cheio de arrogância. Depois promoveu o álbum Rain. Em dezembro de 2009 gravou outro CD e relançado em julho de 2010 com o nome de Sunstorm. Não demorou para sair outro álbum:The Foreign Exchange, com o hit "Come Around Feat"
  lançado em outubro de 2010, estourando nas paradas.

Jerry Butler: o famoso Homem Gelo

Durante algum tempo, Jerry Butler foi considerado O Homem de Gelo por um DJ da Filadélfia por causa do seu incrível balanço. Isto na década de 60. É dele o sucesso "For Your Precious Love"
Mais de 40 anos depois, ele ainda é o Homem de Gelo, mas você pode chamá-lo de "Comissário Ice Man", como ele é Comissário na sua Chicago natal.
Música Collectors 'Choice relançou dois dos álbuns seminais de Butler de solo em um CD - The Ice Man Cometh e Ice on Ice, ambos produzidos pela escrita Filadélfia multi-platina e equipe de produção de Kenny Gamble e Leon Huff, criadores do inesquecível Som da Filadélfia.
Butler foi abordado por Gamble & Huff na Filadélfia, uma cidade que se provou importante em sua carreira. A dupla havia acabado de estourar  com "Expressway to Your Heart" de Bell Archie & o Drells " . A reunião levou a uma colaboração resultando primeiro em The Ice Man Cometh, que fez sua estréia no Billboard Top Albums em janeiro de 1969 e incluiu três singles grande:. "Lost", "Hey, Western Union Man" e "Only the Strong Survive" Dos muitos que Gamble e Huff artistas produziram, incluindo os O'Jays, Billy Paul, Lou Rawls e Harold Melvin & the Blue Notes, Butler apreciava a distinção de ser o único com quem o duo co-escreveu.
Butler estava esperançoso com os anos que Western Union iria utilizar o seu nome como-bater em um comercial, mas nunca era para ser.
O álbum Ice on Ice chega às lojas mais tarde, em 1969, e continha dois hits escritos por Gamble-Huff-Butler, "Woman Moody" e além disso, uma das faixas do álbum, "A Brand New Me", tornou-se um enorme sucesso não para Butler, mas para tanto Aretha Franklin (que era o lado B de sua versão de "Bridge Over Troubled Water") e Dusty Springfield.
Após dois  anos da carreira  de Butler com Gamble e Huff, a dupla decidiu que não faria ainda mais a produção no exterior, concentrando seus esforços em sua marca Philadelphia International, vendendo 10 milhões de cópias em um período de nove meses. Butler tinha acabado de re-engatado com a Mercury Records em Chicago. Ou, como disse Sculatti ", eu teria ido com eles."
Butler passou a ter outros sucessos, mais notavelmente "Never Gonna Give You Up" e  este último um dueto com Branda Lee Ansioso. No início dos anos 70, ele abriu seu próprio selo. Na década de 1980 acabou eleito vereador em Chicago. Mas para quem pretende ouvir o famoso Homem de Gelo no auge, compre o CD Music Collectors ´Choive, dois discos fundamentais para entender a carreira deste grande intérprete da black music.

sábado, 21 de abril de 2012

A bela e afinada voz rouca de Kim Burrell


A marca registrada de Kim Burrell é a sua voz rouca, mas bem afinada, que transita livremente pelo Gospel e Jazz. Antes de chegar ao auge, criou vários hits nas comunidade de música Gospel dos Estados Unidos. Apareceu em diversos eventos onde mostrou seu grandioso talento. O início da brilhante carreira começou em Houston, Texas, onde diversas pessoas já apostavam, na década de 1990, que ela teria destaque no Gospel norte-americano.
A voz de contralto chama atenção. É após servir de escada para muitos, em 1997 lançou o primeiro álbum solo: Try Me Again.
Mesmo com produção limitada e gravado de forma independente, as canções que se dividiam entre Jazz e Gospel, causou boa impressão na crítica, além de contrato com a Tommy Boy Records.
Kim não decepcionou. A canção "Everlasting Love"  chegou ao posto 12 na Billboard Gospel de 1998. Em 2002 foi candidata ao Grammy para Melhor Álbum Gospel. O CD Soul Live in Concert renovou várias de suas músicas de seus dois primeiros discos com estilo Gospel e Jazz. Foi apelidada de Geração Ella Fitzgerald, por sua grande interpretação nas composições de Jazz. Ela diz que isto se deve à maturidade e experiência vocal, obedecendo aos propósitos de Deus, no lugar da imitação.
Por causa de seu talento, Kim acostumou-se a fazer apresentações ao lado de artistas como Harry Connick Jr., Missy Elliot e Stevie Wonder. Mas nesta caminhada enfrentou problemas. Com a morte de Tommy Boy, em 2002, Kim assinou contrato com a Elektra Records. Na época ela preparava um plantel de artistas gospel, incluindo cantoras como Yolanda Adams e Karen Clark-Sheard. Mas ali lançou apenas um CD. Teve vários projetos arquivados pela gravadora. Foi para a Sony, mas em 2006 a fusão com a Colombia Records a deixou confusa. Isto prejudicou a carreira de diversos artistas elogiados pela crítica. Kim passou a fazer backing vocal e cantar música secular. É desta época o dueto com Shirley Caesar, Connick Jr e com R. Kelly & Kelly Price, além de aparição ao lado do funkman George Clinton.
Após a passagem desta tempestade, Kim escolheu novo repertório mesclando Gospel/Jazz, com cada faixa melhor do que a outra. No hit "Sir Wonder, Duke", um tributo ao Jazz moderno de Duke Ellington, ela faz bonito num arranjo ágil. O mesmo acontece com "Happy". Também não se esqueceu de George e Ira Gershwin no clássico "Someone To Watch Over Me", onde muda a canção original num verdadeiro Spirituals.
Com a ajuda do co-produtor Chris Davis, os arranjos de todas as canções revela a revitalização do Gospel na voz de Kim Burrell, com ela não se esforçando para ser igual Ella ou qualquer diva do Jazz, mas servindo apenas de  padrão para nova geração de cantores Gospel.