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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mulheres que fizeram a cabeça de muita gente




As mulheres são fontes de inspiração para vários compositores. Algumas ficaram eternizadas em músicas que estão sempre nas paradas de sucessos. Os versos de Drão, gravado por Gilberto Gil, em 1982, é para a mãe de Preta Gil, Sandra Moreira, chamada de Drão, enquanto foi casada com ele.
Essa música traduziu a dor do fim do casamento deles: Drão/o amor da gente é como um grão/tem que morrer pra germinar/plantas n´algum lugar/ ressuscitar no chão/nossa semeadura/ quem poderá fazer/aquele amor morrer...
Já Clarice Herzog, viúva do jornalista Vladimir Herzog morto no DOI-Codi em 25 de outubro de 1975, é a lembrança do Brasil da época da Ditadura Militar, que a dupla João Bosco e Aldir Blanc descreveu em o "Bêbado e a equilibrista, que falava de Betinho, irmão do Henfil e daqueles que foram obrigados a sair do País. Diversas pessoas já ouviram esse trecho: "...meu Brasil/ que sonha/ com a volta do irmão do Henfil/ com tanta gente que partiu/ num rabo de foguete/chora/ a nossa pátria mão gentil/choram Marias e Clarices/ no solo do Brasil....
Poucas pessoas sabem que as baladas dos Beatles, All My Loving e And I Love Her (regravada por Chitãozinho e Xororó), tiveram como inspiração, em 1963, a atriz Jane Asher, na época com 17 anos. Apaixonado, Paul McCartney ficou ao seu lado até 1968. Na década de 1970, Jane se casou com o ilustrador Gerald Scarfe, responsáveis pelas animações do clássico filme "The Wall", baseado no disco do Pink Floyd.
A filha de alemães, Donna Ludwig, era o grande amor do hispânico Ritchie Valenz, autor de "La Bamba". Por morar num cortiço, a família da menina proibiu o namoro deles, ambos adolescentes. O jeito foi transformar em música, essa grande paixão. Ela estourou em todas as paradas de sucesso dos Estados Unidos, principalmente após a morte de Valenz em 3 de fevereiro de 1959, num acidente aéreo.
Nos fins de tarde do início da década de 1960, as amigos e músicos Vinicius de Moraes e Tom Jobim tomavam, sempre, chope num bar de Ipanema, Rio de Janeiro. Neste horário uma menina de 17 anos, de corpo e rosto lindos, tirava a atenção da dupla. Em 1962, os dois compuseram uma das músicas mais gravadas em todo o mundo: "Garota de Ipanema". A musa era Helô Pinheiro.



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