Postagem em destaque

Macy Gray, cantora que a Atlantic Records recusou gravar

Radiografia da Notícia *  Na virada do milênio, ela aproveitou sua voz totalmente única e um senso de estilo estranho para o estrelato pop *...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Soul Generation: o doce sabor de um grande sonho

A Soul Generation surgiu em 1970; enfrentou barreiras, mas conseguiu sentir o gosto doce do sucesso


  Tudo começou em janeiro de 1970 quando Cliff Parkins (vocalista), Earl Davenport (tenor), Thomas Timmons (baixo) e Herman Hammonds (barítono) resolveram criar um grupo musical: Soul Generation! Determinados em fazer diferença no mundo da música norte americana procuraram Doc Bagby, especialista em Jazz. Ele contribuiu para o grupo conhecer a estrada do sucesso. Os apresentou a Ben E. King, na época membro dos The Drifters.

  Por causa de sua vasta agenda não pode produzir a banda, mas escreveu uma canção para eles: “Chicago Womam”, que nunca foi lançada. Jeff Burgess entrou no lugar de Thomas Timmons e começou a pauleira de shows. Burgess trouxe canções do compositor Paul Kyser. De cara compôs “Body &Soul”. Foram ao estúdio, gravaram o hit. Mas os selos musicais não gostaram.

  Entretanto Perkins não desistiu. Junto com Kyser criou o selo Ebony Sounds em 1972. Ligaram para as rádios. Logo o hit “Body & Soul” estourou nas paradas e ganharam um Disco de Ouro e outro de Platina. Não demorou em a Ebony Sounds ter parte de suas ações compradas pela Hillary Records, mas com a banda Soul Generation à frente dos negócios. Veio a associação com Stan Vincent.

  A rapaziada gravou o hit “If I Had...”. Ganharam outra vez Disco de Ouro e de Platina. Em 1973 a canção “Million Dolars” subiu nas paradas. O álbum Beyond Body & Soul, o primeiro da Soul Generation resultou com a banda sendo considerado O Grupo Mais Promissor do Ano. Era a concretização do sonho de Cliff Perkins.

  Não pararam no tempo, emendaram com mais sucessos como “I Wonder What She´s Doing”, “In Your Way” e “Wait So Long”. O ano de 1975 teve mais ouro para a banda. Porém o sabor não ficou totalmente doce, por causa da morte de Earl Davenport, substituído por Michael Murphy. Com ajuda de Cecil Holmes entraram na Buddah Records.

  Ali juntaram forças com Tony Camilio e produziram inúmeras canções, como “Close To You”, “Stop, Look and Sisten”, “Take My Word For It Baby” e “One Thing On My Mind”. A Soul Generation prosseguiu cantando e aquecendo corações de inúmeros fãs até chegar a Disco Music. O grupo sentiu o baque e o individualismo prevaleceu. Porém Perkins não aceitou o seu sonho morrer.

  Permaneceu no show biz fazendo jingle para diversas empresas de fast food, bebidas, cigarros entre outros. Trabalhou como backing vocal de vários artistas, como Ray Goodman & Brown. Percebeu que na década de 1990 as canções de amor eram coisas do passado. 

Em 1995 investiu nesse tipo de hit. A banda ganhou as presenças de Veda Ramos, Cristal Perkins e Donald Taylor, além de Cliff Perkins. Sábio, ele criou grande conglomerado de comunicação envolvendo desde a gravadora (Class II) a empresa de publicidade. Mas tudo girando em torno de boas canções de amor, como ocorria na década de 1970.

Ryan Shaw: artista preocupado com a Soul Music Clássica

Shaw combina voz poderosa e inúmeras canções clássicas 


  Apesar de novo (26 anos) Ryan Shaw é um homem de missão. Pretende reviver a paixão da Soul Music e Rhythm & Blues da época de ouro (1960-1972) para a nova geração. Cantor e compositor, mostrou firmeza no álbum de estreia, Haven, pela Columbia Records. Shaw combina voz poderosa e inúmeras canções clássicas para seduzir a plateia.

  Para não decepcionar, resolveu trabalhar com os produtores Jimmy Bralower e Johnny Gale. Garimpou no fundo do baú joias da Soul Music, esquecidas por artistas como Combo Kings e The Sharpees, juntamente com canções mais conhecidas de Wilson Pickett, Jackie Wilson e Bobby Womack. Incluiu composições próprias, como “Nobody”, “We Got Love” e “Over and Done”. Todas construídas sobre os valores da velha guarda, com melodias fortes e boas letras.

  Nascido no final de 1980 na Geórgia, cresceu numa família profundamente pentecostal. Começou a cantar na igreja aos cinco anos de idade. Mais tarde criou um grupo familiar com seus quatro irmãos, os Shaw Boys. Não ouviam músicas seculares ou Pop. Dai as influências de cantores Gospel como Darryl Coley, Keith Brooks, James Moore e Pace Sisters.

  Em 1998 uniu-se ao elenco da peça I Know, escrita e dirigida por Tyler Perry (Diário de Uma Louca), e foi para Nova York se apresentar para multidões no Beacon Theater. Depois participou de outra peça. Encontrou outro show notável sobre o estilo de dançar na década de 1950, destacando canções de Frank Sinatra, Nat King Cole, Dion and The Belmonts e as inesquecíveis músicas gravadas pela Stax e Motown.

  Afinou os ouvidos para hits que ganharam as paradas nas décadas de 1950, 1960 e 1970, prestando atenção aos acordes, melodias, letras e arranjos. Percebeu que no final dos anos de 1980 esses elementos passaram a desaparecer da Black Music até chegar à mediocridade atual. Em 2004 conheceu os Soul Shakers, grupo vocal especializado em Soul Music clássica, cujo guitarrista do grupo é o veterano Johnny Gale.

  Da parceira surgiram regravações de clássicos de Jackie Wilson, como “I´ll Be Satisfied” e “Lookin ´For A Love”, de Bobby Womack. Criaram novas canções com o mesmo molho da antiga Soul Music. Não demorou para o hit “We Got Love” ganhar as paradas em 2007. Prova de que Ryan já faz parte da grande galeria dos imortais da Soul Music clássica.


Shanice: outra bela voz da Black Music

Shanice ficou conhecida aos 18 anos por causa do hit " I  Love Your Smile"


  Shanice ficou conhecida no show biz norte-americano após, em 1991 (aos 18 anos), marcar um hit no Top 5 da Billboard, com o single “I Love Your Smile”, seguindo “Saving Forever for You”, em 1993. Nascida na Pensilvânia, mudou-se para Los Angeles com a mãe e tia, pois a incentivavam a seguir a carreira artística.

  Aos oito anos de idade, apareceu num comercial da rede de fast food KFC como uma vocalista imitando a ícone do Jazz, Ella Fitzgerald. Em 1984 assinou contrato com a A&M Records. Três anos depois lançou o primeiro álbum, Discovery, aos 14 anos. Emplacou dois tops nas paradas: “(Baby Tell Me) Can You Dance” e “No ½ Steppin”.

  Foi para Motown Records em 1991 e gravou Inner Child. O disco incluía o hit “I Love Your Smile”. Ele chegou ao número dois na Billboard Hot 100. O álbum teve também uma regravação do mega sucesso de Minnie Riperton de 1975, “Loving You”. O mercado passou a prestar atenção em sua voz de cinco oitavas.

  Após provar ao mercado que não era mais outra armação de gravadoras em busca de dinheiro do público, Shanice lançou vários discos. Embora não tenha alcançado sucesso comercial significativo, contribuiu com inúmeras trilhas sonoras de filmes. Para aumentar a renda salarial passou a fazer trabalhos em estúdios para diversos artistas como Toni Braxton nas faixas “Come On Over Here” e “Um-Break My Heart, e “Bedtime”, de Usher. Ela emprestou sua voz para o vídeo game The Bouncer.

Serieux: herdeiros do maravilhoso som Motown


Vocais fenomenais é uma das marcas registradas da banda



  Inovação e dinâmica são duas palavras que definem a banda Serieux. Alegram inúmeros fãs mundo afora, com o maravilhoso som Motown. O carisma e estilo próprio rendeu muito sucesso. Criada em 1998 por Larry Griffin (vocalista), ValenicaTaylor (gestora), Donovan Johnson (diretor musical) e Robert Grand (gerente). Basearam-se nos diversos grupos que passaram pela Motown, como Four Tops.

  Não demorou em o Serieux mostrar seus vocais fenomenais, coreografia e suas habilidades musicais nos casinos de Detroit, Michigan, Las Vegas e Nevada. Nesta pegada, abriram shows para Earth, Wind & Fire, Four Tops, The Neville Brothers, KC and The Sunshine Band, Manhattans, O´Jays e outras lendas da Black Music dos Estados Unidos.

  Por causa da qualidade professional, participaram do musical da Motown Come and Get These Memories, com Martha Reeves, ganhando elogios dos Temptations. A agenda de shows ficou cheia e passaram por Jamaica, Manila e Canadá, entre os inúmeros roteiros traçados pela banda. Também marcaram presença em eventos públicos e privados como The Detroit Auto Show International e Festival de Cinema de Cannes, na França.

  Em 2007, Serieux lançou seu primeiro CD, I Can Give You Love, com a participação da lenda do R&B, George Curtis, o famoso GC, ex-vocalista dos Spinners e Temptations. Não demorou para o CD ganhar o aval da crítica e dos fãs dos Estados Unidos, Reino Unido, Europa e Japão. O álbum veio recheado de canções como “Keep Running Back”, “My Hearts on Fire”, “I Can Give You Love”, “Du The Damn Thang”  e “Sarah Smile”. Ao lado de Aretha Franklin e Anita Baker receberam o prêmio de Melhor Grupo Vocal de R&B da Associação de Músicos de Detroit.


Soul Talk: alegria e irreverência no Show Biz

Banda ocupa lugar específico no cenário atual da Black Music dos Estados Unidos

    Pode parecer clichê, mas é meio difícil encontrar uma banda igual à rapaziada da Soul Talk. Eles captaram a mensagem de que os jovens de hoje de Soul Music e R&B não querem ouvir conjuntos, porém cantores e bons argumentos que os levem aos shows e a comprar seus CDs.

  Eles pisaram no terreno minado do show biz com o álbum batizado de Soul. Logo seus componentes Gary Poole, Toby Baker e Ernie McKone perceberam que as bandas podem criar um som reconhecível e distinto, porém a tarefa fica difícil de replicar, que o vocalista tenha às mãos bons compositores, arranjadores e produtores.

  O CD Soul ocupa um lugar específico na cena musical norte americana. É o lugar onde Soul Music cruza com Funk (o legítimo dos Estados Unidos). É neste momento que as boas bandas sabem como fazer um tipo de som que os fãs detectam rapidamente. A grande jogada da Soul Talk é ter essa capacidade.

  Essa rapaziada tem boa musicalidade e canções de bom conteúdo, executadas por um bom vocalista. Poole é um tenor rouco que mescla gemidos com notas altas, como fazem Al Green e Boby Womack. Detalhe: Poole não é imitador de nenhuma dessas duas feras da Black Music norte-americana. Retirou essa química do Gospel.

  É fascinante ouvir a Soul Talk executar “Fire&Rain”, de James Taylor, transformando um Country Rock em Funk. Com “Really Don´t Mind”, de Earth, Wind & Fire, não vacilam ao colocar uma bela linha de baixo Funky cheia de floreios. Eles fazem bonito, também, na canção “I Want It”, quando mostram que é possível cantar e tocar Funk de forma sensual. A descontração é registrada na faixa “Free”, ao mostrar as más notícias do mundo, mas de forma cômica. Só grandes e competentes bandas conseguem esse grau de ousadia. 

Seal: a voz de barítono rouco que embeleza a Soul Music

Romantismo e hits agitados fazem parte do repertório de Seal


   A carreira de Seal já dura mais de 20 anos. Neste período ganhou três Grammy e vendeu mais de 15 milhões de discos em todo o mundo. Conhecido por sua voz de barítono rouco e composições clássicas, ele faz sucesso em diversos gêneros musicais. 

Nas canções românticas é difícil ninguém se lembrar de “Prayer For The Dying”, “Kiss From a Rose” e” Don´t Cry” e claro “Love´s Divine”, de 2003.

  Mas Seal não vive apenas de composições românticas, também coloca hits para o pessoal balançar nas pistas de dança. No início da carreira, ao lado do produtor britânico Trevor Horn, em 1990, lançou as faixas “Killer” e “Crazy”, que chegaram ao top das paradas dos Estados Unidos, numa fusão de Soul, Pop, Rock e R&B. A senha de que um novo talento chegava ao show biz.

  No quinto CD (2007), a estratégia foi homenagear esses gêneros musicais com melodias brilhantes, recheadas de sintetizadores e guitarra acústica, mesclado com pitadas eletrônicas. Depois veio o sexto CD produzido pelo renomado maestro David Forster, pela Warner Bros Records, numa rica coleção de Soul Music clássica.

    Todas as canções transpiram drama, emoção e romance. Ou seja, mantendo a mesma pegada que Seal lançou quando gravou seu primeiro álbum. Para não pagar mico, ele e o maestro Forster escolheram a dedo todas as músicas. A primeira faixa gravada foi a bela balada de Sam Cooke “A Chang is Gonna Come”. Parece que Seal nasceu para cantar esses clássicos da Black Music dos Estados Unidos. 

E.J.Johnson: voz de ouro da Soul Music

A bela voz de  E.J. Johnson é  o diferencial


  E.J. Johnson é um dinâmico vocalista do lendário grupo Enchantment que chamou a atenção do público por causa de sua linda voz, principalmente depois que a balada “Gloria”, autêntica Soul Músic clássica invadiu as paradas norte-americanas na década de 1960. Tenor pulsante, logo ganhou a admiração da crítica especializada.

  Tudo começou em 1967, quando conheceu Dave e junto com mais três amigos formaram o conjunto Enchantment. Sob o comando de E. J. Johnson emplacaram os hits “Sunshine” e “It´s You That I Need” nos salões de baile e rádios dos Estados Unidos. Não demorou em o grupo ganhar um Disco de Ouro.

  A vantagem de E.J. Johnson é cantar, compor, produzir e arranjar as diversas canções que escreveu e tornou-se lenda no meio artístico. É responsável pela produção do clássico gospel “If You Can’t Help Me” para o Reverendo Huriah Boynton. Ele permaneceu sempre enraizado na Gospel Music. Nascido em Detroit, não arredou pé do seu ministério de Louvor por mais de 34 anos.

  Neste tempo envolveu-se com vários projetos por causa do seu multi talento, inclusive lançando CD Gospel, numa linda coleção de hits espirituais. Com sua vasta ½ 4 oitava, E.J. Johnson permaneceu como exemplo para diversos jovens cantores e um dos talentos mais respeitados na Black Music dos Estados Unidos. Quando interpreta suas canções deixa claro que apenas está elogiando Deus.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Solange: som com a marca de Supremes, Marvelettes e Minnie Riperton

Solange traz o som das décadas de 60 e 70 com toques de modernidade
 

 Solange aprendeu desde cedo que não existe ninguém melhor do que ela para contar a história escrita por alguém no formato de canções. 

Isto é visível no seu segundo CD  SoL-AngeL & the Hadley Street Dreams, lançado pela Geffen Records.  Sua vida artística começou muito cedo. 

Tem formação clássica de balé, jazz, sapateado e dança moderna. Em cima disso viajou por vários países da Europa, Austrália, Ásia, África, além do México.

  Aos 16 anos lançou seu primeiro álbum, Solo Star, pela Columbia Records. O disco foi o divisor de água na vida dela. O caldeirão de gêneros e sons diferentes, incluindo R&B, Reggae e outros alternativos ganharam as paradas de sucessos. Logo o público conheceu hit como “Feeling You”.

  De início teve o respaldo de produtores de grupos como The Neptunes, Timbalad, Rockwielder e The Underdogs. Mas Solange lutou para encontrar um som próprio, com sua cara. Ao achar um novo amor para lhe ajudar a compor, tudo mudou. Estava pronta para absorver qualquer oportunidade artística. Surgiu a oportunidade de entrar na Johnson Family Vacation. Aos 17 anos casou e virou mãe.

  Mudou-se para o interior de Idaho e focou suas energias na vida familiar. Passou a compartilhar as ideias artísticas com outros compositores.  É dessa fase as canções escritas para Beyoncé (“Get Me Bodied”, “Upgrade You”) e “We Break The Dawn” para Michelle Williams. Dessa experiência nasceu o CD Sol-Angel  & the Hadley Street Dreams.

  Depois o pai construiu um estúdio para ela compor e gravar suas músicas na região central de Houston, Texas. O local era sinistro, infestado de drogas e Sem-Tetos. Mas a visão do velho prevaleceu. Hoje, aquilo tornou-se sede de um projeto que começou no quarto de hóspede da sua casa de infância.

  O nome da rua  Hadley St é onde concluiu o álbum. Ganhou coragem e passou a se inspirar em discos de antigos de Otis Shuggie, Marvin Gaye e Otis Redding. Experimentou Sou Music com sutis influências eletrônicas vistas durante turnês em Londres e França. Resumiu seus Cds numa mistura de Supremes, Marvelettes, Dusty Springfield e Minnie Riperton. Procura trazer para atualidade, o som que eles fizeram nas décadas de 1960 e 1970 com toque moderno.

Soccorro: a bela voz da Geórgia

Aos quatro anos de idade, ela começou a soltar a linda voz em shows por diversas cidades da Geórgia


Soccorro é de Donalsonville, do Estado racista da Geórgia, onde até a década de 1970 os negros corriam sérios riscos de morte quando ousavam desobedecer ao governador George Wallace, que comandava a política local com mão de ferro.  Mas o futuro musical de Soccorro ele não pode impedir. Sua mãe era dançarina e o pai cantor de Blues. Aos quatro anos de idade começou a soltar a linda voz dada por Deus em shows locais.

  O passar dos anos a fez participar de concursos em rádios da cidade e shows de caça talento na rede estadual de ensino. Aos 13 anos escrevia canções e arranjos para um conjunto que batizou de Secret. Após sair do Ensino Médio entrou na A&M University, da Flórida. Depois foi para a Concert Choir University, para adquirir mais conhecimento musical.

  Soccorro só sabia cantar, visto que desconhecia o trajeto que uma canção percorre até chegar ao CD. Durante um concerto de corais, ela teve a oportunidade cantar diversos gêneros musicais de todo o mundo, desde o Jazz até hits da África e Espanha. Nos dois últimos anos de faculdade, passou a fazer backing vocal para Cat Players Phat. A banda se apresentava ao vivo trazendo Jazz, R&B e RAP de bom gosto.

  Dessa ótima experiência, Soccorro ganhou a oportunidade de viajar pelo mundo  ao lado de bandas como Kool and The Gang, SOS Band e George Clinton. Sua voz no hit “Make It Phat” colocou os Cat Players Phat na Billboard, após duas semanas do lançamento do álbum. Aproveitou para captar a essência do lado bom  dos shows do Cat Players Phat e investiu na carreira. Mirou nos bons exemplos de artistas como Gladys Knight, Sam Cooke entre outros.