Postagem em destaque

Macy Gray, cantora que a Atlantic Records recusou gravar

Radiografia da Notícia *  Na virada do milênio, ela aproveitou sua voz totalmente única e um senso de estilo estranho para o estrelato pop *...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Donald Lawrence: outro gigante do Gospel


Donald Lawrence é fruto do conceituado Conservatório Musical de Cincinnati. Foi ali há mais de 20 anos que ele começou sua caminhada rumo ao sucesso. Hoje é um dos maiores destaques do Gospel dos Estados Unidos. É inesquecível os 15 anos que colaborou no grupo de louvor de uma igreja, conhecido como os cantores Tri-City. Conhecidos desde 1981, o singers Tri-City ganharam mais impulso com a parceira de Donald em 1991, reformulando o coro Gospel do século 21.

A criatividade de bons artistas e empenho, como o de Donald, ajudam a música crescer, isto é visível com ela ao lado dos Singers Tri-City.  Em 2005, em Atlanta, gravou um álbum com a renda revertida para as cidades devastadas pelo furacão Katrina. O concerto de duas horas é dividido em dois conjuntos, Finale: Ato 1 e Finale Act II.  Ali se encontra canções clássicas do Gospel, com a essência da Soul Music. Para os colecionadores, a obra inclui CDs e DVDs de Ato 1 e II, e um livreto contando a história do coral.

Nesse trabalho se encontra convidados ilustres como Walter Hawkins, Daryl Cole, LaShun Pace, Vanessa Bell Armstrong, Karen Clark- Sheard e Darwin Hobbs. Além das canções do Tri-City como "God´s Please"When The Saints Go To Worship", "Never Seen The Rigtheous" entre outras. Ou seja, a pura essência do Gospel. Ele não se cansa de dizer que existe uma herança aqui fora, mas as pessoas precisam se conscientizar para falar e tomar posse.

Nate Larson: os olhos azuis do R&B

A primeira impressão sobre Nate Larson é de espanto. Mas ao ouvir suas canções, essa impressão cai. Não é em vão que esse cantor e compositor nascido em Atlanta entrou para o show bizz como um raio, emplacando nas paradas de sucesso da Billboard.

Alguns até perguntam como alguém de olhos azuis pode cantar tão bem Soul Music. Mas o seu leque de atuação é grande, pois abrange o Pop e o R&B, com novas influências musicais.

Na infância, ainda em Atlanta, que Nate se preparou para o dia presente. Com dois ano de idade já memorizava canções de Billy Joel e Michael Jackson. Ou qualquer hit que tivesse boa batida. Logo começou a cantar num grupo gospel, verdadeira escola para qualquer artista.

Ali aprendeu todos os segredos de um bom intérprete e conheceu os diversos gêneros que compõe a música popular norte-americana. Fico fascinado com Prince, Michael Jackson, Luther Vandross, Boyz II Men entre outros.

Aos 18 anos, Nate tomou  a corajosa decisão de mudar de marcha. Deixou o grupo gospel para espalhar suas asas como um artista de R & B solo. Concentrou em afiar suas habilidades como compositor espelhando-se em grandes ícones, principalmente por ícones da Motown Records, como Smokey Robinson e Marvin Gaye. 

Não demorou para entrar na Signee To eOne, maior distribuidora de música e vídeo independente da América do Norte. Lançou  o single "Never Be The Same". O hit "Close to Love" é a mostra brilhante do talento de Nate, em que dividiu a composição artista. Os dedos dos produtores Ramsey e Sanders contribuiram para deixar mais linda a canção "Live On Love", dueto com dove Award e da compositora Rachael Lampa. Está pronto para atravessar fronteiras.

Honey Larochelle: a voz doce da Black Musi


A maioria das crianças só poderia sonhar em passar a infância no ensaio da banda, no estúdio de gravação ou numa turnê por várias cidades. Para Honey Larochelle, essa era sua realidade. Nessa época, ela já sabia que a música seria algo importante na vida. A mãe, cantora profissional, trabalhou com Marvin Gaye, Little Richard e Bon Jovi). Sabia o que era talento na própria casa.

 Para completar, nasceu com voz bonita e comovente e muita criatividade facilitando o serviço de qualquer produtor musical. Também sabe compor bem, com algumas perguntas sobre determinada situação é capaz de criar uma canção rapidamente. Coisa de artista de talento.

Honey tem visão musical. Ela acredita, com razão, que as canções devem ser poderosas com objetivo de sensibilizar e levar boas mensagens às pessoas. Justificando o nome, é carinhosa, mas quente e pensante, com o algo mais que atrai tanto admirador.

Já dividiu o palco com feras do porte de Joss Stone, Roberta Flack, The Brand New Heavies, Macy Gray, Azucena Maya, e Donna Summer. Também foi indicada para Melhor Artista Novo e Melhor Artista de R & B nos Prêmios de Música de Orlando para seu trabalho anterior com o grupo de ex-Urbanesque do álbum de estreia, que ela co-escreveu com o popular produtor Veit Renn (N'Sync, Backstreet Boys, Aaron Carter).

 Desde então, Honey também trabalhou com produtores de prestígio, como Michael Mangini (Joss Stone, Busta Rhymes, Donnie Osmand), Fisher Shaun (Mandy Moore, Steven Segal), e Jeeba Heeba Productions de ATL com quem ela gravou alguns de seus trabalhos antes.

Em 2005, mudou-se para Brooklyn, em Nova York, onde se tornou uma das mais procuradas e se destacam como uma das vocalistas da cidade. Honey é agora um rosto muito popular e voz na comunidade de Nova Iorque da música underground.

Ela realiza regularmente com sua banda de 10 músicos em palcos de clubes lendários, como Blue Note, Lenox Lounge, Canal Room eo Village Underground. Performances de Honey são embalados com energia e emoção que manter os clubes mais do que satisfeito.

 
Para fechar, Honey  tem viajado internacionalmente com Joss Stone e The Brand New Heavies, como sua única backing vocal. Além de turnês no Exterior com  Maya Azucena. Pouco tempo suficiente, em 2008, finalmente foi a vez de Honey  se intensificar no centro das atenções, mais uma vez, mas desta vez como a mulher da frente. Lançou seu primeiro álbum solo, "Flight of the B. Honey" , com 12 faixas, contando suas experiências de mulher jovem e crescimento como artista. Ficou lindo ouvir sua voz de soprano em letras lindas.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Beverley Knight: a rainha britânica da Soul Music


Beverley Knight é a representante britânica da Soul Music e R&B. Compositora e produtora é reconhecida como a Rainha Britânica do Soul. Bem influenciada por artistas do naipe de Sam Cooke e Aretha Franklin, ela já lançou mais de seis CDs. Sem qualquer dúvida é uma das maiores cantoras de Soul Music do Reino Unido, principalmente por causa dos hits "Greatest Day", "Get Up!", "Shoulda Woulda Coulda" e "Come As Your Are".

Em 2006, Beverley apareceu num programa da TV BBC one. Depois de lançar um álbum, ganhou o Disco de Platina naquele ano. Na Radio 2 mostrou o talento ao cantar Gospel. Ao contrário de outras estrelas do show bizz, ela tornou-se embaixadora de diversas instituições de caridade, como a Christian Aid e viajou para diversas reviões afetadas pela doença e pobreza, fazendo pequenos shows como forma de conscientização.

É militante ativa de organizações como Campaigner Stop Aids e Terrence Higgins Trust. Em agosto de 2009 se apresentou no Reino Unido, no evento anual do Orgulho Negro em Regents Park. A convite de Sarah Brown, esposa do então primeiro-ministro Gordon Brown, cantou os hits "Shoulda Woulda Coulda" e "Gold" para uma seleta plateia convidada para o evento.

Após mais de uma década na indústria da musica, em 2007, Beverley teve o trabalho reconhecido pela Rainha Elizabeth II, em prol da entidades de caridade do Reino Unido. Dois anos antes ganhou o prêmio de doutora honorária de Música da Universidade de Wolverhampton. Em seguida ganhou outros prêmios, confirmando o talento que já é reconhecido em diversos países.

Emily King: bonita e talentosa

Emily King, nascida dem 1985, é cantora e compositora e indicada ao Grammy. Começou a carreira em 2004 e três anos depois lançou o primeiro CD, East Side Story. Em dezembro de 2007, o álbum acabou indicado ao Grammy deMelhor Álbum de R&B Contemporâneo.

Cresceu num pequeno apartamento de Lower East Side. Seus pais, Marion e Kim era uma dupla que cantava e viajava muito para apresentações. Aos 16 anos, Emily deixou o Ensino Médio e investiu na carreira artística, passando a fazer shows em restaurantes e cidades próximas a Nova York.

Em 2004 chamou a atenção do produtor Chucky Thompson que a apresentou ao magnata da música, Clive Davis e um contrato com a J Records/Sony Music. Após ganhar a indicação ao Grammy, ela saiu em turnê com John Legend e Floetry, abrindo shows para artistas como Nas, Alicia Keys, Chakha Khan e Erykah Badu. Após sair da J Records em 2008, investiu em gravações independentes.

Tanto que em julho de 2011 gravou em sua casa o CD Seven. No mês de outubro aceitou convite do Maroon 5 para abrir shows em sua turnê pela Europa. Em 2012 ela recebeu o Prêmio Holly (um tributo ao legado de Buddy Holly) como reconhecimento pelo trabalho de compositora. Desmentindo o ditado popular no meio artístico, Emily é bonita e talentosa.


 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Eddie Kendricks: a voz de falsete dos Temptations


Quem gosta ou já ouviu as canções do grupo The Temptations (a balada "My Girl" é uma delas) vai se lembrar do vocalista Eddie Kendricks. Cantor e compositor, ele era conhecido pelo estilo de cantar em falsete e fazia a diferença nos Temptations na fase aurea. Co-fundador da Motown Records no início da década de 1960, ele ficou na banda até 1971. A célebre "Just My Imagination" não teria o mesmo brilho sem o seu falsete, entre os numerosos sucessos do grupo naquela época. Outro destaque é o single "Keep On Trukin". Até morrer aos 53 anos, em 1992, Kendricks queimou muita lenha nas paradas de sucesso de todo o mundo.

Nascido em Union Springs, Alabama, região extremamente racista dos Estados Unidos e berço de radicais como a Klu Klux Klan que defende o extermínio de negros, judeus e todo tipo de raça, começou a cantar ainda criança. Aos 10 anos soltava sua linda voz no coral da igreja ao lado de seu melhor amigo, Paul Williams. Com 16 anos formou o grupo The Cavaliers, junto com Williams e os amigos Kell Osborne e Jerome Averette e passaram a cantar na cidade de Birmingham.

Em 1957 mudaram para Cleveland, Estado de Ohio, há 900 km de Nova York. Ali encontrarm o produtor Milton Jenkins que os levou para Detroit, Michigan, onde conjunto recebeu o nome The Primes. Quatro anos depois foram para Osbourne, na Califórnia e a banda chegou ao fim. Porém, Kendricks e Paul Williams uniram-se a Otis Williams e Melvin "Blue" Franklin. Nascia a banda Elgins, que mudou para The Temptations e assinaram contrato com a Motown Records, fundada por Berry Gordy Jr.

Na década de 1960, The Temptations fizeram muito sucesso, embora Kendricks fosse primeiro tenor na harmonia do grupo, acostumou-se a cantar em falsete.Tem sua linda voz os hits "Dream Come True" (1962), "Get Ready" (1966), "Just My Imagination" (1971), "Cloud Nine'" (1968), "You're My Everything "(1967), "I Can Not Come Near You" (1969), "Ball of Confusion" (1970) entre outros. Ele era o autor dos arranjos vocais e atuou como gerente de guarda-roupa, incluindo os famosos ternos púrpura que a banda vestia.

Segundo as más línguas, Kendricks teria sido amante de Mary Wilson, uma das vocalistas do conjunto The Supremes, da qual fazia parte Diana Ross na década de 1960. Após 1971 ele entrou em choque com Norman Whitfield que adotou estilo psicodélico para a banda cantar em oposição às baladas que eles fizeram muito sucesso. Depois passou a discutir com os colegas Otis Williams e Melvin Franklin, pois não suportava ver seu amigo Paul Williams ir doente se apresentar.

Após sair da banda estourou nas paradas com a balada "Just My Imagination (Running Away With Me) em abril de 1971. Antes brigou com Williams e Franklin durante uma festa numa boate. Assinou contrato com a Tamla Motown e lançou o primeiro álbum All By Myself. Não demorou para enfrentar problemas. A carreira entrou em marcha lenta, enquanto os Temptations, sob comando de Norman Whitfield explodiam nas paradas de sucesso. Inclusive foi obrigado engolir o hit "Superstar (Remember how you got where you are)," escrito em sua homenagem.
Em 1972, com ajuda de alguns amigos, Frank Hooker, gravou o álbum Hold On. Era o início da Disco Music, que estouraria pouco tempo depois em Nova York. A canção "Girl You Need a Change of Mind, " foi o seu cartão de visitas. O ano de 1973 marcaria com "Keep on Truckin", co-produção de Frank Wilson. Vendeu 1 milhão de cópias e ganhou um Disco de Ouro. Depois vieram "Boogie Down" (1974) e outro milhão de discos vendidos, "Son of Sagitarius" (1974), "Shoeshine" (1975), He´s a Friend" (1976) e "Close Friends" (1977).
Como estava ganhando muito dinheiro, Kendricks se irritava com a falta de controle financeiro na Motown e foi para Arista Records e pulou depois para Atlantic Records. A popularidade caiu e para complicar começou a perder sua voz. A máquina de fofocas do show bizz dizia que era por causa das drogas. Em 1982 ele juntou-se a David Ruffin e uniram-se ao Temptations para breve turnê. Retirou a letra S do nome e  assim conseguiu gravar um álbum para a RCA em 1988. Três anos antes participaram da gravação de um álbum ao vivo num evento beneficente em Nova York no Teatro Apollo.
Em 1991 Kendricks descobriu um câncer de pulmão e o amigo David Ruffin morreu de overdose de drogas. No final daquele ano, ele passou a viver em Birmingham, no Alabama. Operou um dos pulmões para evitar a propagação da doença. Teve forças para última turnê durante o Verão de 1992, quando adoeceu novamente e morreu. O Temptations perdia para sempre a marca registrada de sua voz de falsete. 





Kentrell: filhos das duras ruas de Chicago

Kentrell (Marcus Kentrell Brown) nasceu no Mississippi e cresceu em Chicago. Filho de uma cantora Gospel, aos 6 anos já era líder do grupo de louvor de sua igreja.

Na adolescência passou a perseguir o sonho de tornar-se um cantor. Pelas ruas de Chicago enfrentou dificuldades, principalmente após o divórcio dos pais, quando tinha 13 anos.

Aos 17 anos passou a compor. Trabalhou duro, pois não encontrava alguém que lhe desse valor. Especializou-se em temas atemporais. Ele define suas músicas como Soul Pop, por causa do Mississippi e a arrogância das ruas de Chicago.

Espelhou-se nos passos de Marvin Gaye, Prince e Michael Jackson.
O hit "Encore" é descrito como uma melodia sexy. Produzido por Malay e KP e composto por ele, HO James e Kawan Prather, "Encore" foi seu primeiro single após assinar coma Jive Records. Pretende manter essa pegada daqui para frente. Resta saber as condições de suas pernas na dura estrada do show bizz.

 
 

Keb ´Mo: o Blues ainda está vivo

Quando se fala em Blues nunca se deve esquecer de Keb ´Mo, ligação viva a esse magnifico som de quem navegou pelo Mississippi e todo os Estados Unidos.  Afinal foi daquela região que brotaram os primeiros acordes dessa música que é a mãe de todas que surgiram no século passado.

Com o nome de batismo Kevin Moore, nasceu ao sul de Los Angeles, mas adotou o nome artístico mais conhecido quando era um jovem e inspirado jogador.

Como bom bluesman, bebeu na fonte de Muddy Waters e logo tornou-se Keb `Mo. Em 1994 lançou seu primeiro álbum, batizado com esse codinome e ficou famoso.
Ele consegue tocar um Blues puramente pós-moderno, visto que seu som característico abraça diversos gêneros, incluindo Folk, Rock e Jazz, onde navega facilmente.  Procuram manter em seu repertório a alquimia característica de Rober Johnson, um dos papas do Blues. Mesclando esses estilos procuram passar experiência humana e o peso emocional de suas canções.

 

Kalani: a beleza do Gospel de Oakland

Desde pequena, Kalani teve o desejo de cantar, muitas vezes imitando os gostos de artistas como Phyllis Hyman, Angela Bofill, Marie Teena, Donnie Hathaway, Stevie Wonder entre outros.

Filha de Oakland, pretendia cantar R&B, porém ao tornar-se cristã, começou a fazer parte do grupo de louvor de sua igreja. Ali percebeu que sua voz seria instrumento de benção.


Por meio de canções ministra a palavra de Deus, num Soulfull poderoso e convincente. Seu CD, From My Heart to Yours toca em diversas rádios dos Estados Unidos. Nele teve como produtor Jamie Hawkins (filho de Walter e Tramaine Hawkins).

Kalani fez a bela mistura de R&B, Neo-Soul, Jazz e Hip-Hop, mesclando letras de Gospel e vocais melódicos, em canções escritas por ela. A proposta é alcançar massas por meio do louvor, levando as palavras de amor pregadas pelo Senhor.

Junior: de cantor de sucesso a DJ

A década de 1980 foi excelente para Junior Giscombe para criar diversas músicas misturando Reggae e Soul clássico. Foram várias canções memoráveis. Escreveu para si e outros cantores. Nascido e criado em Londres, filho de imigrantes jamaicanos, Junior já tocava em bandas quando era adolescente e usou esta experiência na carreira-solo.


 Em 1982 assinou contrato com a Phonogram e lançou o primeiro disco. Estourou nas paradas britânicas e logo chegou aos Estados Unidos. O primeiro hit dançante foi "Mama", mostrando elementos do Soul tradicional, porém seus arranjos vocais faziam a diferença. 

Depois de "Mama" emplacou "Too Late", que também estourou nas paradas de sucesso lhe rendendo o Prêmio Top Newcomer da Billboard. Em 1983, num álbum menos bem sucedido, chegou às paradas com o hit "Communication Breakdown" e a linda balada "Baby I Want You Back". No terceiro disco teve a companhia do lendário produtor Arif Mardin. Ele ajudou a produzir a alegre "Oh Louise", mas não conseguiu estourar. Naquele mesmo ano gravou a canção "Do You Want My Love" para a trilha sonora de Beverly Hills Cop.

Em 1987, Junior lançou outra canção, "Another Step" num dueto com Kim Wilde, outro grande sucesso no Reino Unido, porém um fracasso nos Estados Unidos.O lançamento gerou uma turnê pela Grã-Bretanha ao lado de Wilde, abrindo shows para Michael Jackson. No ano seguinte gravou o álbum Sophistication Street, último disco pela Polygram. Estourou com o hit "Yes (If You Want Me)".

Depois foi para a MCA Records para lançar o último álbum, Stand Strong, muito aclamado pela crítica, mas sem vender muito. Prosseguiu compondo para outros artistas, incluindo Maxi Priest e outros grupos. Tornou-se DJ de Soul Music na rádio Internet Rede Solar ( www.solarradio.com/), onde está até hoje. Em 2006 lançou de forma independente o CD Album Oceans, com vários de seus maiores sucessos.



segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jakiem Joyner: a estrela em ascensão da Black Music

Jakiem Joyner é outro excelente saxofonista da Black Music. Sua paixão por filmes tem influenciado demais suas canções, principalmente no lançamento do terceiro CD. Já é uma estrela do Smooth Jazz.

 É capaz de contar uma história, sem palavras, apenas com o sopro do instrumento. Em seu CD mostra a versatilidade de tocar diversos instrumentos, além de compor, produzir, gravar e mixar.

O trabalho revela a sofisticação de suas obras, sempre permanecendo fiel às raízes da Black Music. A forma ritmica explora as batidas complexas e de ritmo frenético. Relembra que aos 12 anos já tentava tocar bateria usando os talheres da mãe, usando a parede como couro. Ali aprendeu noções de ritmos.

Agradece o apoio da gravadora, pois teve a liberdade de criar, algo meio raro no meio, onde executivos se intrometem para sugerir besteiras. Pensam apenas nos cifrões, deixando a beleza das canções em segundo plano. O ano de 2008 foi quente para ele, principalmente por causa do single "Soul Lil´Man". Ficou nas paradas por 12 semanas seguidas. Em 2010 foi a vez de "Take Me There" repetir a proeza. Babysoul, seu primeiro CD ficou várias semanas na Billboard, com o single "Stay With Me Tonight", dueto com guitarrista de Jazz Peter White.

Para ganhar mais molejo tornou-se músico da banda de Keiko Matsui numa turnê ao redor do mundo, inclusive tocando na Ucrânia. Na volta repetiu a dose na banda da Força Aérea dos Estados Unidos. Como ocorre com diversos talentos da Black Music, aprendeu tocar bateria e depois saxofone no grupo de lovuro da igreja de Norfolk, onde nasceu. No departamento de música lapidou o talento, inclusive numa viagem missionária, em 2002, pela África. Sem qualquer dúvida, Joyner é uma estrela em ascensão. Ainda bem.