Postagem em destaque

Macy Gray, cantora que a Atlantic Records recusou gravar

Radiografia da Notícia *  Na virada do milênio, ela aproveitou sua voz totalmente única e um senso de estilo estranho para o estrelato pop *...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Lorraine Ellison: A bela voz de “Stay With Me”



Luís Alberto Alves

Lorraine Ellison é mais conhecida por seu hit balada "Stay With Me" e sua gravação de Jerry Butler "I Dig You Baby". Originalmente gravada "Just a Little Bit Harder," mais tarde regravada por Janis Joplin. Ela é também tem muitos fãs de Northern soul no Reino Unido.

Nascida em 1931 em Filadélfia, gravou pela primeira vez em grupo de Gospel Music, Singers Ellison, em 1962. Dois anos após entrou de sola no R&B, emplacando o hit “I Dig You Baby”, que virou grande sucesso na voz de Jerry Butler.


O ano de 1965 veio com a balada “Stay With Me”, escrita e produzida por Jerry Ragovoy, lançada pela Warner Records. Chegou ao topo das paradas de R&B no segundo semestre de 1966. Alguns dos seus sucessos: “Heart Be Still”, Do not Let It Go To Your Head”, “Try” e “I've Got My Baby Back”, canções escritas ao lado do empresário “Sam Bell e registradas como Mimms e Howard Tate. Ela morreu em janeiro de 1983.

Howard Tate: Autor de hits que estouraram nas vozes de Janis Joplin e B.B. King



Tate escreveu diversos sucessos

Luís Alberto Alves

Altamente considerado por cultistas de Soul Music, Howard Tate fez pouco sucesso pela Verve Records no final da década de 1960. Trouxe muito Blues e Gospel para o estilo de cantar, mas cativou o público de R&B e depois os fãs de Pop Music.

 No final dos anos de 1960 chegou três vezes às paradas com os hits: “Is not Nobody Home”, “Stop” e “Look at Granny Run Run”. Porém ficou famoso com a canção “Get It While You Can”, um hit que virou assinatura na voz de Janis Joplin.

 Antes de se firmar como artista solo, cantou com o grupo The Gainors, de Doo Wop do norte da Filadélfia. No começo da década de 1960 virou vocalista para Bill Doggett, organista famoso do hit instrumental “Honky Tonk”. Ao lado dele gravou dez singles entre 1966 e 1969.

 Na Atlantic Records teve pouco sucesso comercial. No início dos anos de 1980 saiu do alcance do grande público. Virou drogado até se tornar pregador da Palavra de Deus. No começo dos anos 2000, incentivado pelo DJ New Jersey voltou à ativa.


 Grande compositor, suas músicas estouraram nas vozes de Jimi Hendrix e Hug Masekela, B.B.King, Ry Cooder, Janis Joplin e os rappers Brand Nubian.

Chris Bartley: Outro cantor de um só sucesso: "The Thing Sweetest This Side of Heaven"


Chris é outro cantor de um só sucesso

Luís Alberto Alves

Nascido no Harlem, em Nova York, em 1947, Chris Bartley cresceu ao lado do lendário Teatro Apollo e passou parte da infância absorvendo os sons ao seu redor. A maior inspiração veio de Frankie Lymon and the Tennagers, que nasceu no mesmo bairro, emplacando diversos hits nas paradas da época.

 Logo  ele criou o seu primeiro grupo, The Soulful Inspirations, com William Graham, Henry Powell, Sam Nesbitt e Ronald Marshall. O passar dos anos provocou diversas mudanças neste quinteto, até chegar ao nome de Mindbenders.

 Ficou famoso o duo de Bartley e Marshall e a grande oportunidade veio num teste com Van McCoy. Na hora de assinar contrato, McCoy escolheu Bartley, deixando o grupo de lado, para entrar na sua gravadora, Vandor Records.

 Bartley estourou no Top 40 Hit e no Top Ten R&B com a canção “The Thing Sweetest This Side of Heaven”, balada muito bonita. Ficou conhecido em todos os Estados Unidos e recebeu convites para cantar na Europa. Virou cantor de um só sucesso.

 Apesar de diversas tentativas, incluindo hit gravado na Motown Records: “Baby It's Wonderful”. No final da década de 1950 lançou álbum completo na Vandor Records, após Van McCoy sair do negócio entrou na Buddah Records em 1968, lançando uma versão de McCoy, “Baby I'm Yours”, mas não teve êxito.

No começo da década de 1970, a doença de sua mãe quase o retira do mundo da música. Até hoje as rádios de flash backs tocam “The Sweetest Thing This Side of Heaven”. A canção entrou numa coletânea CD Collectibles.


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Walter Jackson: Cantor que enfrentou a deficiência física





A deficiência física não o impediu de cantar

Luís Alberto Alves

Walter Jackson foi um dos papas da Soul Music na década de 1960. Naquela época estourou nas paradas com os hits: "Suddenly I'm All Alone," "It's an Uphill Climb (To the Bottom)," "Speak Her Name," "Welcome Home"e "A Corner in the Sun".

 Tirou proveito dos talentos da dupla Carl Davis e Curtis Mayfield, que trabalhavam com The Impressions, Major Lance e Gene Chandler. Nas suas canções usava muitos arranjos de metais e cordas, mas de forma suave.

 Já havia gravado para a Columbia Records, quando OKeh o encontrou tocando piano num bar de Detroit em 1962. Vítima de poliomielite na infância, nunca deixou a deficiência lhe atrapalhar. Usava muletas para cantar.

 Sua voz era imponente. Muitos produtores o visualizavam como um novo Nat King Cole. Obteve canções de Curtis Mayfield, Van McCoy, Chip Taylor entre bons compositores.


 Apesar do potencial de crossover permaneceu obscuro para o público branco. Durante a última parte de sua estadia com OKeh, ele foi transferido do estável produtor Carl Davis para Ted Cooper. Fez algum sucesso no final da década de 1960. Morreu de hemorragia cerebral em 1983.


Otis Leavill: A força de um boxeador no Blues


Do boxe para o Blues

Luís Alberto Alves

Talentoso,  Otis Leavill Cobb nasceu em 1937 em Dewey Rose. Logo a família mudou-se para Chicago e ele fixou raízes na área de Londale no Westside. Ele tinha quatro irmãos e duas irmãs. O pai era pastor, responsável por criar o grupo The Singers Cobb.

 Próximo de Curtis Mayfield e Jerry Butler, teve infância pródiga. Na adolescência eram amigos e participavam de luta de boxe amador em St. Albees. Quando lançou o primeiro disco, Ride Sally Ride, pela subsidiária da Mercury Limelight, começou a voar alto. 

A canção do amigo Mayfield, “"Gotta Right to Cry” estourou nas paradas. Entrou na Okeh Records. O terceiro álbum, Let Her Love Me, em 1966, o jogou na Billboard R&B e o primeiro hit da Rock Records.

 A turnê Caravan of Stars, de Dick Clark, divulgou ainda mais o nome de Leavill. Virou amigo do produtor Carl Davis. Por dele descobriu nomes como: “The Chi-Lites, Tyrone Davis, Bohannon e Manchild, cujos membros incluía Kenneth “Baby Face” Edmonds.

 Leavill e Davis apostaram na irmã mais nova, de 16 anos, Yvette Stevens, Yvonne. Apesar de adolescentes, tinha vozeirão. Mais tarde mudou o nome para Chaka Khan e Yvonne, Taka Boom. Leavill nunca fez sucesso na Califórnia.

 Na Rock Records gravou lindas canções, incluindo “To Be or Not to Be," e "Let Me Live”. Quando David criou o selo Dakar Records, Leavill virou vice-presidente da empresa. Seu maior sucesso ali foi o hit: “I Love You”, imitando a vocalista Eugene Record do grupo The Chi-Lites, chegando ao número 10 da parada de R&B. Mesmo assim nunca lançou nenhum álbum nesta gravadora.

 Após a morte de Davis, a Dakar parou nas mãos da Brunswick Records. Nesta nova casa, Leavill nunca fez sucesso. Soltou alguns hits pela Columbia Records, produziu canções para Tyrone Davis e supervisionou álbum na Motown para Major Lance. Em 2000 criou a OK Records. Morreu dois anos depois de ataque cardíaco.

Arthur Alexander: Autor de "ANNA", um dos grandes sucessos dos Beatles




Autor de hits para nata do Rock

Luís Alberto Alves

Apesar de suas canções terem sido gravadas pelos Beatles,  Rolling Stones e Elvis Presley, o pioneiro do Country Soul, Arthur Alexander permaneceu desconhecido para a maioria do público. Porém, suas composições é obra de gênio. Um dos maiores sucessos dele é a balada "Anna", inspirada numa namorada de adolescência que o trocou por outro. Acabou imortalizada nos vocais dos Beatles e de regravações, como a feita por Renato e seus Blue Caps no Brasil.

 Nascido em 1940 em Florença, Alexander era filho de guitarrista de Blues. Daí conseguiu circular livremente pelo Country e R&B, quando ainda era estudante do Ensino Fundamental. Nessa época criou o grupo Heartstrings. No Ensino Médio, antes de mergulhar na carreira artística, trabalhou de mensageiro de hotel, onde fez amizade com Tom Stafford.

 O seu colega escrevia boas letras e Alexander colocava melodias. Conheceu as lendas Dan Penn, Spooner Oldham, Billy Sherrill e Rick Hall. Em 1958 emendou parceria com Henry Lee Bennett, escrevendo o hit: “ She Wanna Rock”, vendida para a Decca Records. No ano seguinte o cantor country, Arnie Derksen a gravou e ela virou canção do ano.

 Em 1960, Alexander entrou na Judd Records, soltando o Blues “Saly Sue Brown”, escrita e produzida com Stafford. Durante o Verão de 1961, Alexander e Hall atravessaram o rio Tennessee para montar estúdio de gravação em Muscle Shoals, transformando em obra lendária da história da música popular dos Estados Unidos.

 Dali saiu diversas gravações, inclusive a inesquecível “You Better Move On”. Essa canção antecipou a Soul Music que iria popularizar Memphis como terra das gravadoras Stax e Hi, estourando nas paradas de todos os Estados Unidos.

 O bolo ficaria mais gostoso após os Rolling Stones gravarem “You Better Move On”, rendendo dinheiro suficiente para Hall construir outro estúdio. Porém sem a parceria com Alexander, o sucesso caiu muito. Pouco tempo depois ele gravou o hit “Soldier of Love” e a história mudou outra vez.

 Em 1963 Alexander gravou o hit “Every Day I Have to Cry”, incluído no album Go Home Girl. Lançou diversos singles. E singles poucos ouvidos como: “You´re The Reason”, “Ole John Amos” e “Detroit City”. Dois anos depois entrou na gravadora Sound Stage 7, onde soltou a canção “(Baby” For You”. Após lançar o hit “Show Me The Road”, não trabalhou em outras canções até 1968, quando apresentou “I Need You Baby”.

 Mesmo gravando na ABC Records, Alexander ficou ausente do mercado na segunda metade da década de 1960. Em 1971 soltou o hit “Lonely Just Like Me” ressurgindo como compositor, desta vez sediado em Nashville trabalhando ao lado de Kris Kristofferson, Billy Swan, Tony Joe White e Donnie Fritts.

 Entrou na Warner Bros, onde gravou o primeiro disco numa década, Burning Love. Não fez sucesso comercial. Saiu da Warner e de Nashville para morar outra vez em Florença. Assinou com a Buddah Records, retornou para Muscle Shoals e gravou a versão de “Every Day I Have to Cry”. O hit “Sharing the Night With You” veio depois, seguido de “So Long Baby”.



 Depois Alexander largou a música para dirigir ônibus de serviços sociais. Em 1993 a Elektra Records o convenceu a gravar o disco Lonely Just Like Me, mas quando estava em turnê morreu naquele mesmo ano.

Artie “Blues Boy” White: Do coro da igreja para o Blues


Estouro nas paradas de 1970

Luís Alberto Alves

Poucos artistas de Blues de Chicago foram capazes de estourar nas paradas de R&B na década de 1970, quando este gênero musical estava quase morto. Coube a Artie “Blues Boy” White essa rara façanha em 1977 com o hit “Leanin' Tree.” A Gospel Music era o alvo musical dele.

 Cantou numa igreja evangélica no grupo The Harps of David, aos 11 anos de idade antes de vir para Chicago em 1956. Sua voz ganhou fãs e o mundo o retirou do evangelho, quando alguém lhe ofereceu um Cadillac e US$ para gravar hits de Blues.

 No circuito de Chicago ganhou respeito na década de 1970. Só conheceu sucesso de verdade em 1985 ao entrar na Shreveport Ronn Records. Dois anos depois pulou para Ichiban Records, lançando seis álbuns de Blues, usando composições de Bob Jones e Travis Haddix.


  Em 1989 contou com a presença de Little Milton Campbell, uma de suas principais influências na guitarra. A mudança para o selo Waldoxy em 1994 resultou em bons discos. Um deles foi: A Tribute to Muddy Waters, em 1997, e Can We Get Together, em 1999. O ano de 2002 mostrou que Artie “Blues Boy” White continuava forte, quando lançou o hit “Can Not Get Enough”, pela Gold Circle Records.

The Carter Brothers: Trio de Blues da Jewell Records


Blues entre família

Luís Alberto Alves

O Eletric Blues tem nome, quando se fala da Jewel Records num grande número de gravadoras desse gênero nos Estados Unidos. Essa banda com Roman Carter (vocal e baixo), Albert Carter (guitarra) e Jerry Carter  (vocal e piano) começou a gravar em 1964 para o produtor  e compositor Duke Coleman. Quando Stan Lewis Jewel Records colocou nas ruas diversos singles, entre eles “Southern Country Boy”, a história mudou de tom.

Até a separação em 1967, o trio lançou mais de uma dúzia de discos distribuídos em várias compilações. O vocalista Roman Carter lançou vários singles solo para a Jewell e depois emendou carreira solo durante 40 anos, recebendo prêmio de Melhor Vocalista Masculino de Blues, promovido pela Real Blues Awards em 1999.


 Anos mais tarde juntou forças com o veterano produtor e compositor Tom Rothrock para lançar o CD Never Slow Down em 2007.




Z.Z. Hill: Grande defensor do Blues de raiz



Na defesa do Blues de raiz

Luís Alberto Alves

O texano Z.Z. Hill ressuscitou a própria carreira e o Blues quando entrou na Malaco Records em 1980, e lançou hits que explodiram nas rádios de Black Music dos Estados Unidos. O álbum Down Home Blues (1982) ficou na parada da Billboard por quase dois anos. As canções “Down Home Blues” e “Somebody Else Is Steppin ´In” colou na cabeça de milhares de fãs do Blues de raiz.

 Arzel Hill, seu nome de batismo, começou cantando Gospel Music num quinteto chamado The Spiritual Five. Passou a participar de concertos ao redor de Dallas, moldando a carreira no estilo de B.B.King. A história ganhou força quando o irmão mais velho, Matt Hill, produtor musical, o chamou para ir à Califórnia.

 O single de estréia, "You Were Wrong", gravado num estúdio de garagem de Los Angeles apareceu nas paradas de Pop Music durante uma semana em 1964. Depois vieram os hits: “But "I Need Someone (To Love Me)," e "Happiness Is All I Need" e uma série de canções produzidas e arranjadas por Maxwell Davis.

 Na Atlantic Records, ao lado do irmão Matt, continuou por cima. Numa conexão com a United Artists Records, soltou três discos e seis singles de R&B durante alguns anos. Mudou para a Columbia Records, onde bombou nas paradas com a canção, em 1977, "Love Is So Good When You're Stealing It", o mais vendido de todos seus discos.

 Infelizmente a pegada vocal dele não era a mesma da época que estava Malaco Records. De 1980 a 1984, liderou campanha pessoal de volta ao Blues de raiz, que teve bons resultados. Não pode colher os frutos, pois um ataque cardíaco o matou em 1984.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Lee "Shot" Williams: A velha tradição do Southern Soul Blues


  

Luís Alberto Alves

O vocalista Lee "Shot" Williams cantou um estilo de Southern Soul-blues em consonância com a tradição de vocalistas como Bobby "Blue" Bland, Johnnie Taylor e Albert King. Ganhou o apelido de "Shot" de sua mãe quando era jovem, devido à sua predileção por usar ternos e vestir-se como um "big shot".

 Williams cresceu com o guitarrista  Smokey Smothers e sabia que seu irmão mais velho, Big Smokey Smothers. Stepsister Williams ', Arlean Brown, foi cercado por uma família de músicos, e os irmãos Brown deram a Williams sua primeira introdução ao Blues.

Mudou-se para Detroit em 1954 e para Chicago em 1958. Ele voltou pouco Smokey Smothers e conheceu outros paradigmas de Chicago blues, incluindo Magic Sam (McGhee) e Howlin 'Wolf. Williams começou a cantar com a banda de Smokey em 1960 e alguns anos mais tarde ingressou na banda de Magic Sam como vocalista.

 Em 1962, gravou seus primeiros singles para Foxy rótulo de Chicago. Lançou uma série de singles de outros selos, incluindo Rei / Federal, Palos, Gama, Shama, e Tchula. Sua gravação 1964 "Welcome to the Club" foi um sucesso em Chicago, tanto que mais tarde foi regravada pelo guitarrista cantor Little Milton Campbell para Checker Records em 1965.

 Depois de unir-se com o guitarrista Earl Hooker,  teve sua primeira experiência na estrada como parte de uma banda de turnê em meados dos anos de 1960, tocando ao redor do Sul. Williams também serviu tenures com Little Milton e Bobby "Blue" Bland. 

Seu primeiro álbum em seu próprio nome, Country Disco, foi lançado pelo selo Raízes em 1977. Nos anos 80, Williams voltou para Memphis, onde passou muitos de seus anos anteriores, sabendo ainda haveria uma audiência para o seu marca de Soul-Blues. Ele lançou um álbum em cassete e gravou para a etiqueta japonesa em 1992.

 Três anos depois, ao lado de experientes músicos de estúdio, como o baixista Albert Collins Johnny Gayden, o organista Ronnie Earl, o saxofonista Charles Kimble e o trompetista Mike Barber lançou outro belo disco. Eleito o melhor álbum de Blues de 1995, Cold Shot traz pérolas como: “Neither One of Us”, de Gladys Knight, e “Don´t Let The Green Grass Fool You”, de Wilson Pickett.


 De contrato assinado com a Ecko Records, de Memphis, soltou o CD Hot Shot em 1996, depois  Freak Out of Me, no ano 2000 e Somebody´s After My Freak em 2001. Até morrer em 2011 se apresentou em diversos clubes dos Estados Unidos.

Trudy Lynn:A blueswoman de Houston




Luís Alberto Alves

Lynn nasceu em Houston e continua usando essa cidade como eu quartel general. Começou a carreira no final da década de 1960 ocupando o cargo de cantora de abertura de R&B da dupla Ike & Tina Turner.

 Passou a gravar no final da década de 1980 para a Ichiban Records, do Reino Unido, baseada na Georgia, trazendo Southern e Delta Blues, nos álbuns produzidos por Buzz Amato. Continua aparecendo em diversos festivais de Blues mundo afora.

Lynn aparece atualmente em várias contas Blues Festival, principalmente no exterior.


Lou Ann Bourton: Outra bela do Blues do Texas




Luís Alberto Alves
Lou Ann Barton nasceu em 1954 em Fort Worth, Texas, mas firmou raízes em Austin, cantando Blues, desde a década de 1970. Era membro da banda Revue Triple Threat ao lado de W.C. Clark e Stevie Ray Vaughan.
 Também participou da criação do grupo Double Trouble e fez temporada com Jum Blues. Nesta época que se uniu a W.C. Clark para tirar do papel a banda Clark Blues Revue.
 Gravou o álbum Old Enough For para Asylum Records em 1982, cuja produção esteve nas mãoes de Jerry Wexler e Glenn Frey. Agradou a crítica, mas não vendeu bem. Sete anos depois soltou o disco Read My Lips na Antone Records, num retorno às raízes do Blues, trazendo versões de hits de Slim Harpo, Hank Ballard e Wanda Jackson.
 Na década de 1990 colaborou com Marcia Ball e Angela Strehli. Nessa mesma época apareceu no Austin City Limits junto com W.C. Clark em comemoração aos 50 anos do cantor.

 Em 2001 deu as caras novamente no Austin City Limits, como convidada de Double Trouble. Cinco anos após acabou destaque neste mesmo festival. A partir de 2010 entrou em turnê ao lado de Jimmie Vaughan e Tilt-a-Whirl Band.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Kim Wilson: Grande talento do Blues Clássico



Kim e a banda Fabulous Thnderbirds

Luís Alberto Alves

Gaitista, compositor e cantor Kim Wilson é tanto um estudante e historiador de Blues clássico e um dos melhores músicos desse estilo nos Estados Unidos.
 Quando entra no estúdio, tem a visão clara do que deseja. Já gastou mais de 200 noites por ano na estrada, tocando em festivais e clubes em diversas regiões dos Estados Unidos, Canadá e Europa, ao lado de sua banda, Fabulous Thunderbirds.

 Nascido em 1951, em Detroit, cresceu na Califórnia. Os pais eram cantores de canções populares no rádio. Ainda criança teve aulas de trombone e guitarra. No Ensino Médio descobriu o Blues.

 Em 1970 saiu da faculdade e passou a tocar Blues em tempo integral. Fez amizade com Charlie Musselwhite, John Lee Hooker e Sonny Rhodes. Muddy Waters foi seu maior mentor. Ganhou a benção do seu ídolo.

 Em 1993 soltou o primeiro disco solo, Tigerman, com apenas três canções de sua autoria. Ainda como estudante de Blues teve medo de regravar clássicos de Joe Hill Louis, “Tiger Man”, faixa título do álbum. Na década de 1990 entrou na BMG Records. Seus CDs servem de matéria prima para estudantes de gaita e fãs de clássicos do Blues do Texas.