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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Vinicius de Moraes, um dos autores de "Garota de Ipanema"



Luis Alberto Alves/Hourpress

Nascido no Rio de Janeiro, Vinicius de Moraes foi um dos mais importantes artistas brasileiros. Ao longo dos seus quase 67 anos, criou um leque de produções literárias e musicais memoráveis. Além de um dos mais famosos nomes da Música Popular Brasileira (MPB), foi escritor, poeta, jornalista, crítico de cinema, diplomata e muito mais. Em síntese, foi um dos grandes nomes da cultura do Brasil no século XX.
Vinicius de Moraes também é conhecido como “poetinha”, apelido dado pelo seu grande parceiro Tom Jobim, com quem escreveu a música brasileira mais famosa do mundo e um dos ícones da Bossa Nova, “Garota de Ipanema”.
Vinicius de Moraes tinha muita facilidade para fazer amigos. Ele estreitou laços de amizade com grandes nomes da literatura e da música do Brasil e até com estrangeiros, como o poeta chileno Pablo Neruda e o cineasta norte-americano Orson Welles, diretor do filme Cidadão Kane.
Conforme estudos, o banheiro era o lugar preferido da casa do artista. Inclusive, ele gostava de escrever sentado na sua banheira.
"Garota de Ipanema"
"Eu sei que vou te amar"

Toquinho, o grande parceiro de Vinicius de Moraes



Luis Alberto Alves/Hourpress

Antonio Pecci Filho nasceu em 6 julho de 1946, na cidade de São Paulo. Apelidado de “Toquinho” pela mãe, ganhou um apelido que o acompanharia durante toda sua vida artística. Interessado pelo violão, começou a tomar aulas desde os primeiros anos de sua adolescência. Aprendiz do violonista Paulinho Nogueira, acumulou conhecimento para o solo e acompanhamento, depois de buscar outras influências como de Oscar Castro Neves, Isaias Sávio e Léo Peracchi.

Consolidando admirável experiência técnica, começou a se apresentar em colégios, faculdades e clubes. No período em que deu os primeiros passos de sua carreira profissional, não sabia que conviveria com uma safra de grandes cantores, instrumentistas e intérpretes. Entre seus colegas de profissão estavam Elis Regina, Marcos Valle, Zimbo Trio, Tayguara e Chico Buarque. Em uma época de grande efervescência cultural, Toquinho participou de diversos espetáculos e peças musicais.

Nos primeiros projetos conheceu o letrista Chico Buarque, que foi o primeiro a colocar uma letra em um de seus arranjos. Dessa união surgiu a música “Lua Cheia”, que foi registrada no disco “Chico Buarque – Volume 2”. No ano de 1966, abriu espaço para a divulgação de seu trabalho instrumental com a gravação do LP “O violão de Toquinho”. Aproveitando a visibilidade da época, Toquinho se apresentou em programas de TV e participou dos famosos festivais de canção popular produzidos pela TV Record.

No ano de 1969, fez uma turnê pela Itália em parceria com Chico Buarque. O sucesso de suas apresentações lhe propiciou a gravação do disco “La Vita, Amico, É L'Arte Dell'Incontro”. Nesta obra revisitou as obras do poeta Vinicius de Moraes, que teve seus poemas musicados e gravados por artistas italianos como Giuseppe Ungaretti e Sergio Endrigo. A homenagem atraiu a atenção do próprio Vinicius de Moraes, que o convidou para uma temporada de shows na Argentina ao lado da cantora Maria Creuza.

A partir de então, o dueto Toquinho e Vinicius empreendeu uma extensa parceria que marcou a trajetória da música brasileira. A parceria rendeu discos e temporadas de shows memoráveis entre os especialistas e críticos de arte da época. No ano de 1979, o show “Dez anos de Toquinho e Vinicius” celebrou a amizade e intercâmbio musical desses artistas. Ao longo da década de 1980, alcançou notório prestígio musical, tendo sua arte reconhecida internacionalmente. Nessa mesma década participou do afamado Festival de Montreux.

No ano de 1983, Toquinho passou a explorar uma nova vertente em sua trajetória musical. O disco “Casa dos Brinquedos” inovou esteticamente por tratar única e exclusivamente do universo infantil. Três anos mais tarde, produziu um disco de 10 faixas que tematizou a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Desde então, as crianças ganharam grande prestígio em seu trabalho musical. Nos últimos anos, Toquinho conseguiu consolidar uma carreira estável marcada por diversos projetos de prestígio. Ainda hoje, ele é referência para novos intérpretes e instrumentistas que iniciam sua carreira musical.


“Lua Cheia”
https://www.youtube.com/watch?v=ETnFuXjCQbM

"Tarde em Itapuã"
https://www.youtube.com/watch?v=eFzM6tVv8YQ

Eliana de Lima, a rainha do samba paulistano


Luis Alberto Alves/Hourpress

Eliana de Lima é uma cantora brasileira que começou sua carreira no Carnaval paulistano. Foi puxadora de diversas escolas de samba e, inclusive, fez um dueto inesquecível com o mestre Jamelão. Mas foi em 1989, com Desejo de amar, que sua carreira decolou, e ela acabou conquistando o Brasil. 

Tem no currículo dez discos e vendeu mais de 2 milhões de cópias, que lhe renderam três discos de ouro e dois de platina duplo. Participou dos principais programas de televisão e até foi chamada de A Rainha do Pagode. 

Atualmente continua com sua voz potente. Dentre sua trejetória no Carnaval Paulistano destaca-se sua passagem pelas escolas de samba Unidos do Peruche e Leandro de Itaquera, onde os sambas cantados, eram aclamados pela arquibancada. Os Sambas Filhos de Mãe preta (Unidos do Peruche 1988) e Babalotim - A história dos Afoxés (Leandro de Itaquera 1989) são os mais conhecidos.

Torturas de Amor 

https://www.youtube.com/watch?v=75NyhmJm3QA

Underere

JB Samba, o grupo que veio do bairro do Butantã em SP



Foram apadrinhados por Dona Ivone Lara e pelo radialista Moisés da Rocha


Luis Alberto Alves/Hourpress

O Grupo JB Samba foi formado em 1970, no bairro do Butantã em São Paulo. Começaram tocando nas madrugadas de Escolas de Samba, tais como: Vai-Vai, Gaviões da Fiel, Rosas de Ouro, Camisa Verde e Branco, Unidos do Peruche, Nenê de Vila Matilde, entre outras. 

Criaram uma casa de samba, em 1980, o JB Sam'bar, que se constituiu como um espaço de divulgação e resistência do samba (paulista e carioca) na época. Impulsionaram novos grupos do samba paulistano. 

Foram apadrinhados por Dona Ivone Lara e pelo radialista Moisés da Rocha. Gravaram cinco LP/CD por gravadoras comerciais e três por iniciativa própria, além de integrarem vários CD/DVD de coletâneas. Promoveram e participaram de muitos shows, em diferentes espaços e cidades, e de muitos programas de rádio e TV. Continuam trabalhando na criação e divulgação do samba de São Paulo.
Todos os finais de semana, amigos de infância reuniam-se, religiosamente, para jogar bola e fazer pagode no bairro do Butantã. O time de futebol, batizado de Juventude Butantã, JB, percebeu a boa aceitação dos pagodes e decidiu criar um grupo musical para tocar em bares e eventos da cidade de São Paulo, mesmo sabendo que iriam ter que enfrentar a resistência social que recaía sobre o samba naquele momento histórico.
 Foram incríveis dias de luta, varando madrugadas tocando em bares, praças e quadras de escolas de samba. Em 1980, os integrantes do JB Samba inauguraram a casa noturna, o JB Sam'bar, nas proximidades da Universidade de São Paulo (USP), local que tornou-se parada obrigatória para jovens estudantes e sambistas, para ouvir o JB Samba tocar e para saborear a deliciosa feijoada regada ao melhor pagode de mesa de São Paulo.
A fama do espaço cruzou fronteiras, derrubou barreiras e preconceitos contra o samba paulistano, trazendo para São Paulo personalidades do samba carioca como: Leci Brandão, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra, Nelson Cavaquinho, Velha Guarda da Portela, Gilberto Gil, Clementina de Jesus, Fundo de Quintal, Martinho da Vila, entre outros. 
Foi também um espaço de visibilidade do samba paulista, trazendo grandes sambistas como: Ideval da Camisa Verde, Mário Luiz, Zelão, Jair Rodrigues, Osvaldinho da Cuíca, Aldo Bueno, Thobias da Vai-Vai, Geraldo Filme, Nelson Primo, Biro do Cavaco, Royce do Cavaco, Eliana de Lima, dentre outros. 
Quando os sambistas visitavam o JB Sam’bar, ficavam entusiasmados ao sentir toda a musicalidade da gente paulistana que ali se reunia para tocar e cantar até o romper da madrugada. Surgia um novo momento na história do samba paulista, que ficou documentada nas paredes da casa noturna, através das dedicatórias escritas em forma de poemas, prazerosamente assinados pelos seus autores.
 Tal reconhecimento fez com que o Grupo JB Samba fosse considerado como o segundo grupo especializado em samba de São Paulo. Com isso, fizeram escola para muitos grupos novos que, na casa, aprendiam a tocar instrumentos, ensaiavam e faziam shows para os freqüentadores.
Ar que eu respiro
A rede

Só Preto Sem Preconceito e o grande sucesso "Viola em Bandoleira"



Luis Alberto Alves/Hourpress

Só Preto Sem Preconceito é um grupo de samba brasileiro formado nos anos 80 de origem no Rio de Janeiropegaram a onda do Pagode, ao vencerem um concurso em 1985, quando gravaram o hit "Viola em Bandoleira", que estourou nas radios e rodas de samba de todo o Brasil.

 Seus maiores sucessos são "Toque Mágico", "É tanta", "Quem Tá Duro Reza Pra Chover" e "Coisa Mais Linda", "Viola em Bandoleira" e "Insensatez" seu último lançamento é "Vencedor", o 13º trabalho do grupo, lançado para comemorar os 25 anos de carreira do grupo.

 Ao longo da carreira do Só Preto conquistaram quatro discos de ouro e três de platina. Em 1991 o grupo foi indicado para o Prêmio Sharp na categoria melhor grupo de samba. O grupo participou da coletânea Na Aba do Pagode em 1985 com duas músicas Viola em Bandoleira e Preste Atenção. No final da década de 80, o principal vocalista do conjunto, Nem, faleceu.

"É tanta"
https://www.youtube.com/watch?v=NHpqPMPLMF4

"Viola em Bandoleira"
https://www.youtube.com/watch?v=z5M7gF8ZYqc

"Insensatez"

https://www.youtube.com/watch?v=ZMQV5wNgWP0

Conheça a historia de Elizabeth Viana



Luis Alberto Alves/Hourpress

Elizabeth Viana começou sua carreira aos 10 anos de idade na Radio Difusora de Assis, Daí já em São Paulo participava de programas de televisão. Aos 16 anos cantava em conjuntos de baile.
Elizabeth Viana venceu o concurso “A Grande Chance” que era comandado por Flávio Cavalcanti, com isso ela assinou contrato de 5 anos com a Rede Tupi e com a Gravadora RCA. Ela então passou a apresentar-se com freqüência nos programas “Almoço com as Estrelas”, “Clube dos Artistas”, entre outros.
Gravou seu 1º disco “O Meu Guarda-Chuva”, composição de Jorge Benjor, sucesso até hoje nas rádios e bailes. Elizabeth Viana gravou 8 Compactos e 2 LP’s, tendo gravado com Chico Buarque de Holanda. Gravou também músicas de Djavan, Nelson Cavaquinho, entre outros.
Elizabeth Viana participou do “Festival Internacional da Canção”, em Periápolis no Uruguai, onde foi um sucesso. Viajou em Turneé por todo o Brasil. Elizabeth Viana foi sócia da badalada casa noturna “O Trem Azul”, no bairro de Pinheiros, onde se apresentava junto com outros cantores de sucesso.

Após anos de sucesso no "O Trem Azul”, ela foi convidada para uma turnê no Japão, onde ficou por 6 meses com muito sucesso.

Sua música nunca deixou de ser sucesso, principalmente nas indicações de DJ’s e Críticos que a aclamam “A Rainha do Samba-Rock”. Com vários shows marcados pelo Interior de São Paulo e Capital; Elizabeth  gravou um novo trabalho com músicas inéditas de Luis Vagner, Bedeu e outros compositores. O lançamento foi em agosto de de 2007 . Tem tambem outra coletanea que saiu em 2017.
O Meu Guarda-Chuva
Pisou na Bola

A historia dos Originais do Samba



Um dos integrantes do grupo, Mussum, sairia para formar Os Trapalhões


Luis Alberto Alves/Hourpress

O grupo começou a se apresentar em teatros e show, incluindo o palco do Copacabana Palace, onde realizou o espetáculo "O Teu Cabelo Não Nega". Fixaram-se em São Paulo depois de excursionar pelo México, e em 1968 acompanharam Elis Regina na música vencedora da I Bienal do Samba, Lapinha, de Baden Powell e P.C. Pinheiro

No ano seguinte gravaram a música "Cadê Teresa", de Jorge Ben, que fez grande sucesso. Participaram de festivais e ganharam discos de ouro pela vendas de suas gravações, principalmente nos anos 1970, combinando o canto uníssono, a roupa padronizada e boa dose de humor. 

Um dos integrantes do grupo, Mussum, sairia para formar Os Trapalhões ao lado de Renato Aragão e Dedé Santana. Tocaram com grandes nomes da música brasileira, como Alex LuizArmando Geraldo, Jair RodriguesVinicius de Moraes e mundial, como Earl Grant

Excursionaram pela Europa e Estados Unidos, e foram o primeiro conjunto de samba a se apresentar no Olympia de Paris. Alguns de seus maiores sucessos são "Tá Chegando Fevereiro" (Jorge Ben/ João Melo), "Do Lado Direito da Rua Direita "(Luiz Carlos/ Chiquinho), "A Dona do Primeiro Andar", "O Aniversário do Tarzan", "Esperanças Perdidas" (Adeilton Alves/ Délcio Carvalho), "E Lá se Vão Meus Anéis" (Eduardo Gudin/ P.C. Pinheiro), "Tragédia no Fundo do Mar" (Assassinato do Camarão) (Zeré/ Ibrahim), "Se Papai Gira "(Jorge Ben), "Nego Véio Quando Morre". 

Em 1997 gravaram um CD comemorativo pelos 30 anos de carreira, e atualmente continuam se apresentando no Brasil. Formação atual Scoob, Rogério Santos, Kiko, Juninho, Bigode, Rogerio lujan Ex-integrantes * Almir Guinéto (Rápida passagem em 1979) * Armando(falecido) * Bide (falecido) * Branca di Neve (falecido) * Chiquinho * Gibi * Lelei * Mussum (falecido) * Rubão (falecido) * Rubinho Lima - depois Sambasonic * Sócrates * Valtinho Tato * Zeca do Cavaquinho 
"Esperanças Perdidas
https://www.youtube.com/watch?v=mLj9AK0edCY

Do Lado Direito da Rua Direita

https://www.youtube.com/watch?v=780-_d1OZL8

"Tá Chegando Fevereiro"
https://www.youtube.com/watch?v=t3627MxPB8Q






quarta-feira, 29 de abril de 2020

The Leaders, grupo que tinha nome de carta de baralho


O single de estréia de 1955, "Stormy Weather"


Luis Alberto Alves/Hourpress
Produto da Newport News, a próspera cena de R&B no pós-guerra da Virgínia, os Leaders se formaram em 1952. De acordo com o perfil de Marv Goldberg na edição de abril de 1996 da Discoveries, os tenores / irmãos Harry e James Burton , segundo tenor Edward "Snipper" Alston , barítono Buster Moore , e o baixo Charles Simpson se conheceram no ensino médio e originalmente se apresentaram como Pokenoes, emprestando o nome de um jogo de cartas. Em 1953, o grupo se intitulou os Cinco Cisnes, um aceno para os heróis locais, as Cinco Chaves . Nesse mesmo ano, o barítono Ronald Judge substituiu Moore e, quandoJames Burton foi chamado para o serviço militar, o primo de Simpson , Nelson Shieldsassumiu suas responsabilidades de tenor. 
No final de 1954, os Cinco Cisnes venceram um concurso de talentos local, colecionando vagas em uma vitrine amadora no famoso Apollo Theatre do Harlem; o grupo foi homenageado por quatro semanas consecutivas, dirigindo entre Nova York e Virgínia entre cada aparição. Finalmente, o grupo Apollo concedeu aos Cinco Cisnes um compromisso de uma semana, durante o qual eles fizeram o teste para a marca Glory Records. O proprietário Phil Rose concordou em assinar o grupo com a condição de que mudassem de nome para evitar confusão com outros atos em turnê sob a égide dos cisnes. O single de estréia de 1955, "Stormy Weather" - uma versão bluesy do clássico pop com algumas novas letras deliciosamente estranhas - foi creditado aos Leadersapesar de um sucesso nos mercados de Los Angeles e Boston, os compromissos do grupo no ensino médio conspiraram para mantê-los fora do circuito de turnês.
Uma segunda sessão do Glory seguida pelo final do ano, com "Nobody Loves Me" tocando no rádio e no varejo em janeiro de 1956. Uma leitura da composição de Rodgers & Hammerstein "Can't Help Lovin 'That Girl of Mine" apareceu na primavera, trazendo para fechar o relacionamento dos líderes com o rótulo. O grupo se separou logo depois, com Burton , Alston e Simpson continuando como as Três Vozes, enquanto o Juiz e o Shields se mudavam para Nova York,.
 Em 1962, os Corvairs assinaram contrato com o selo Comet para lançar seu single de estréia produzido por Dave "Baby" Cortez , "Hey, Sally Mae"; o disco desapareceu rapidamente e, um ano depois, o grupo ressurgiu no Leopard com "No Tears Left for Crying", creditado erroneamente aos Westsiders.
 Quando o single foi posteriormente licenciado para a United Artists, a gravadora confundiu ainda mais as águas chamando o grupo de West Siders, e por razões não menos misteriosas, seu próximo lançamento do Leopard, "I Don't Wanna Be Without You Baby", restaurou o Moniker de Corvairs . Faison saiu da programação em 1965, com o baixo Edgar Brown aparecendo no Corvairs
No próximo esforço, o lançamento em 1966 da Columbia, "Swinging Little Government". Quando o acompanhamento "Ain't No Soul (nestes sapatos velhos)" fracassou, o grupo se separou. Em novembro de 1995, os líderes sobreviventes Burton , Alston , Simpson e Shields - fizeram seu primeiro show de reunião em mais de um quarto de século.

Black Nasty e o Funk de Detroit



O grupo se tornou a ADC Band 


Luis Alberto Alves/Hourpress

O Black Nasty era um grupo pouco conhecido, mas decente, no cenário funk de Detroit no início dos anos 70, seguindo o caminho da multidão do Parlamento / Funkadelic na mistura de influências de rock, psicodélico, soul e funk. Eles gravaram um álbum justo para Stax que foi lançado em 1973, mas não era um vendedor pesado. Depois de perder o contrato com a Stax (que em breve acabaria nos negócios) em 1975, eles mudaram para diferentes atos de R&B que teriam um pouco mais de sucesso comercial.
O mentor de Black Nasty foi Johnnie Mae Matthews , um cantor que possuía várias gravadoras independentes de R&B de Detroit, incluindo Northern, Reel, Audrey , Jam, Art, Big Hit e Tank. Matthews também gravou mais de duas dúzias de singles em seu próprio nome. Embora nenhum tenha sido um sucesso notável, ela continuou seu envolvimento no lado artístico do mundo da música, incentivando seu filho baterista, Artwell , quando ele formou uma banda em meados dos anos 60 com seu primo, o baixista Mark Patterson e seus amigos. 
Originalmente chamado Raw Integrated Funk, havia elementos de rock proeminentes desde o início ( Ted Nugent foi um dos primeiros membros), mas sob a influência de Johnnie Mae Matthews, eles ampliaram seu estilo para incluir mais R&B. Depois de lançar um cover de "You Keep Me Hanging 'On" do Supremes no Tank, eles assinaram contrato com o Stax, pelo qual gravaram três singles e um álbum entre 1971 e 1974. 
As sessões do Stax (todos os singles também apareceram) no álbum) foram produzidos por Johnnie Mae Matthews e Sir Mack Rice , o menor, mas notável cantor de soul de Detroit. Rice recomendou Black Nasty para Stax depois de começar a trabalhar na gravadora como compositora.
 Enquanto seus discos eram mais promissores do que recompensas, o álbum tinha uma interessante mistura de funk com guitarra de hard rock, baladas de soul nas quais a filha adolescente de Johnnie Mae Matthews , Audreyassumiu a liderança e algumas composições socialmente conscientes que refletiam a vida urbana negra do início dos anos 70. 
Depois que o álbum teve pouco impacto, Stax lançou o Black Nasty , que mudou seu nome para Nazty e gravou alguns singles para o Excello. Após algumas mudanças de pessoal, o grupo se tornou a ADC Band , recebendo um hit do Top 10 de R&B com "Long Stroke" em 1978 e gravando até meados dos anos 80.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Ted Taylor era o rei do falsete





Um acidente de carro o matou  em 1987


Luis Alberto Alves / Hourpress

O cantor de soul-blues, Ted Taylor, lançou sua voz estratosférica, dirigida por falsete, em uma ampla variedade de materiais durante as décadas de 1950, 1960 e 1970, sua herança Gospel nunca longe da superfície.

Taylor entrou no estúdio pela primeira vez como membro do Cadets and Jacks, um grupo vocal de R&B de Los Angeles com dois nomes que gravaram para Modern.

  No final dos anos 50, Taylor assinou contrato com o Ebb, e uma infinidade de outras obras  logo se seguiram (notavelmente Duke, onde ele encerrou sua primeira versão da balada açucarada "Be Ever Wonderful"), Okeh (seus lados da subsidiária da Columbia eram feito em Chicago e Nashville) e Ronn, onde passou quase uma década. Um acidente de carro o matou  em 1987

"Steal Away"

https://www.youtube.com/watch?v=qettQ2JoaNE

 "Be Ever Wonderful"


https://www.youtube.com/watch?v=4IoicMEEkBI.