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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mel Walters: A sombra de Teddy Pendergrass



O estilo de cantar de Walters é igual ao de Teddy Pendergrass

Luís Alberto Alves

 Mel Walters, ainda na adolescência, já cantava em clubes de R&B da cidade de San Antonio, Texas, onde nasceu em 1956. Mais tarde engrossou o coro da igreja. Depois passou algum tempo como DJ na rádio daquela cidade, mas encontrava oportunidade para cantar em bases militares dos Estados Unidos.

 Começou a atrair atenção no circuito de R&B em 1996 e dois anos depois ganhou o Jackson Music Award. De sua voz saíram os sucessos: “Hit It And Quit It” e “Got My Mhiskey”, do terceiro álbum, Woman In Need. Walters recebeu forte influência de Teddy Pendergrass, principalmente no estilo vocal suave e inclinação para cantar baladas.


 No quarto álbum soltou o single “Hole In The Wall”. Depois vieram outros como: “Shoes Man”, “Show You How To Love Again”, “How Can I Get Next To You” e “The Smaller The Club”. Sem grandes pretensões virou atração nas rádios populares.

Willie Clayton: A voz gostosa da Soul Music de Chicago


Clayton gravou o primeiro disco aos 14 anos de idade


Luís Alberto Alves

Willie Clayton nasceu no Mississippi, mas cresceu em Chicago. De voz gostosa, característica de vários artistas da Soul Music, conquistou diversos fãs, principalmente de Blues. Aos 14 anos, em 1969, gravou o primeiro disco por um selo obscuro de Dallas. Porém entrou de vez nas paradas em 1974 com o hit “ I Must Be Losing You” pela subsidiária Pawn Hi Records.

 Desde o lançamento produziu um grupo boas canções, batizadas de Soul Blues, primeiro de Memphis e mais tarde de Chicago, mantendo viva as raízes da Música Afro/Americana contemporânea. Sua produção raramente estourava nas paradas de sucesso nacionais. Fazia estrago regionalmente.


 Por uma pequena gravadora de Nashville soltou os hits “Tell Me” e “‘What A Way To Put It”, ambos produzidos pela General Crook, de Chicago. No final da década de 1980, após passagem ruim pela Polydor Records, Clayton voltou ao som de casa, lançando vários álbuns de qualidade nas décadas de 1990 e 2000.


Bunny Sigler: Compositor de Ouro da Philadelphia Records



Luís Alberto Alves

 Bunny Sigler (foto), nascido Walter Sigler, em 27 de março de 1941, na Filadélfia, fez o próprio marketing ao fazer uma coletânea de antigos hits de R&B da década de 1960 como: “Let The Good Times Roll/Fell So Good” e “Lovey Dovey/`You’re So Fine”. No começo da carreira já fazia parte do grupo The Opalas, gravando disco em 1959 pela Philadelphia V-Tone.

 Após completar 60 anos, Sigler deixou de lado a gravação de discos para centrar fogo na escrita de canções, inclusive para Jackie Moore, Joe Simon, Three Degrees, O´Jays, Intruders e Billy Paul, maioria artista da Philadelphia International Records.


Em 1973  retornou as paradas com remake de um velho hit de Bobby Lewis. No final da década de 1970 gravou hits da Disco Music na Gold Mind Records, garantindo seus maiores sucessos: “‘Let Me Party With You” e “Only You”, este último gravado com Loleatta Holloway.

Jimi Hendrix: Há 44 anos as drogas matavam o maior guitarrista do mundo




Jimi Hendrix foi considerado um dos maiores guitarristas do mundo

A banda que teve o privilégio de fazer o último show da vida de Hendrix, horas antes de sua morte

Luís Alberto Alves

 O show da banda de Funk (o legítimo dos Estados Unidos) War entraria para história naquele final de semana de 18 de setembro de 1970. Embalados pelo sucesso e escorados no lema “Faça Amor, Não Faça Guerra”, o grupo criado em Los Angeles no final de 1969 resolveu espalhar, por meio de canções, paz e harmonia. As vozes eram as armas e músicas as munições contra o sistema, comandado pelo presidente truculento Lyndon Johnson, que foi o vice de John Kennedy assassinado em 1963.

  Este som eletrizante levou Jimi Hendrix à apresentação da banda War no Ronnie Scott Club de Londres. Ele não conseguiu permanecer muito tempo sentado e logo subiu ao palco para dar uma canja. Tocou várias canções, enriquecendo as melodias com seus inesquecíveis solos de guitarra. 


Ao final do show, Hendrix retornou ao hotel e nunca mais acordou. Antes de dormir tomou vários comprimidos de calmantes e morreu sufocado pelo próprio vômito. Desde a adolescência não conseguia suportar a perda da mãe e a ausência do pai. Procurou refúgio no tenebroso mundo das drogas. Perdeu a vida aos 28 anos. 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Walter Beasley: Um dos saxofonistas mais vendidos do mundo







Beasley é professor no conceituado Berklee College of Music

Luís Alberto Alves

 Walter Beasley é um saxofonista americano, professor de música na Berklee College of Music, e fundador da Affable Publishing and Records Affable. Nascido na Califórnia, aos 13 anos já cantava em espanhol numa banda de Los Angeles. Na época de Ensino Fundamental e Médio participou de vários grupos musicais.

 Após se formar na Berklee em 1984, no ano seguinte assumiu o cargo de professor. Três anos depois lançou o primeiro disco solo. Desde 1998 é considerado um dos dez melhores saxofonistas mais vendidos do mundo.

 Cresceu fã com R&B e Funk dos Estados Unidos. Seu estilo mescla R&B e Jazz Contemporâneo. Não é apenas um saxofonista e cantor, mas também compositor e produtor. Já lançou 20 álbuns, o último em 2013: Live in the Club          



Marion Meadows: A pérola do saxofone soprano do Jazz



 
Meadows começou a tocar clarinete aos oito anos de idade
Luís Alberto Alves

 Nascido na Virginia, mas criado em Connecticut, Marion Meadows começou a tocar clarinete aos oito anos de idade, quando já estudava música clássica. Nessa época já ouvia vários artistas de Jazz, como Stanley Turrentine, Johnny Hodges, Coleman Hawklins e Sidney Bechet.

 A boa impressão causada pelo estilo de tocar saxofone soprano o levou a adotar este instrumento como parceiro. Para refinar a técnica estudou no Berklee College of Music, onde estudou arranjo e composição. Também teve ajuda de feras como Joe Henderson, Dave Liebman e Eddie Daniels. Ganhou experiência profissional ao lado do baterista Norman Connors. Também trabalhou nas bandas de apoio de Brook Benton, Eartha Kitt, Phyllis Hyman, Jean Carne, Temptations, Michael Bolton, Angela Bofill e Will Downing.

 No final da década de 1980 entrou no grupo Avant Gard, antes de assumir o Smoth Jazz como praia musical. Conta a lenda que enquanto esperava o trem na Grand Central Sation começou a tocar e explorar acústica incomum daquele edifício. Acabou ouvido pelo compositor Jay Chattaway, que o apresentou a Bob James.

 Era o empurrão para entrar na gravadora dele. Em 1991 chamou a atenção da crítica especializadas por causa do excelente álbum lançado no selo de James. Meadows é aventureiro do que muitos jazzistas. Não teve vergonha de incorporar sons latinos ao lado de formas mais tradicionais da Black Music dos Estados Unidos. Fez o mesmo com gêneros do Oriente.


Greg Karukas: O belo teclado do Smoth Jazz



Como pianista e produtor, Karukas é muito conhecido no Smoth Jazz
Luís Alberto Alves

 Gregory Harry "Gregg" Karukas é conhecido no Smoth Jazz como grande artista na área de produção e pianista. Ainda na infância começou a tocar bateria, guitarra, trompete e teclados. Na adolescência assumiu o lado pianista e passou ao profissionalismo.

Defensor do sintetizador, aos 16 anos estreou um dos primeiros Minimoogs e ajudou a criar o grupo Fusion East Coast, ao lado de ex-pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos, e passou a navegar de vez na praia do Jazz. O time aumentou com a entrada de Shannon Ford, Carl Cable e Wink Robinson. Mais tarde vieram Michael Manring, Gerry Kunkel, Joe Dougherty e Steve Bloom na percussão.

 Após mudar para Los Angeles, em 1982, desenvolveu estilo melódio e a Soulful fez dele um dos pilares do Smoth Jazz naquela cidade. Karukas é conhecido por escrever letras que afloram emoções fortes. Dois de seus mais conhecidos singles são: “Girl in The Red Dress” e “Nightshift”. Também colaborou com o compositor brasileiro Dori Caymmi e Ricardo Silveira em vários projetos, produzindo e arranjando. Em 2013 ganhou o Grammy de Melhor Álbum New Age. Firmou o burro na sombra ao criar a própria gravadora, a Nighttowl Records.

Euge Groove: Talento que mescla Pop e Jazz



Groove já tocou na banda Tower of Powers
Luís Alberto Alves

 Euge Groove estudou piano antes de partir para o saxofone, ainda no Ensino Médio. Na universidade de Miami passou a gostar de Jazz. Passou a tocar no All American College Band no parque da Disney World, em Orlando. Em 1984, aos 22 anos, concluiu o mestrado em Música, e começou o período de dedicação total a essa nobre arte.

 Simpatizante do saxs alto, tenor e clarinete, tocou em bandas de Pop Music. Em 1987 foi para Los Angeles e junto com James Slater escreveu o hit “Hearts On Fire”, gravado por Richard Elliot, quando ele saiu em carreira solo. Aliás, a vaga ficou com Groove na Tower of Powers, onde Elliot tocou vários anos.

 Também emprestou o talento no grupo Huey Lewis and The News. Em 1990 saiu numa turnê com Richard Marx, depois emendou com Joe Cocker e Eros Ramazzotti. De 1997 em diante gravou com Aaron Neville, Bonnie Raitt, Paula Abdul e Elton John.

 No final da década de 1990 Groove resolver pausar a agenda de shows para trabalhar num projeto solo, do qual saiu o primeiro álbum. É desta época o codinome artístico Euce Groove. A canção “Romeo And Juliet”, composta em Verona durante turnê com Ramazzotti, estourou na internet. O sucesso o levou para Warner Brothers Records em 2000.


 Nesta nova década emendou outra viagem de apresentações com Joe Cocker, além de trabalhar com Tina Turner, no seu vídeo especial de aniversário, gravado em Londres. Paralelo a isso soltou o single “Vinyl”. O hit ficou mais de dois meses nas paradas de sucesso da Inglaterra, rendendo o prêmio de Melhor Artista Breakout do Ano. Groove continua transitando bem entre as praias do Jazz e Pop.

Richard Elliot: O Jazzman da Escócia




Elliot mescla o som da Motown Records e Rock na suas canções

Luís Alberto Alves

 O escocês Richard Elliot traz em suas canções a mescla do som da Motown Records e Rock, com pitadas de R&B. Estourou na década de 1960 e início da de 1970. Como saxofonista foi outro sangue novo no Jazz. Aliás, o responsável pela queda a esse gênero da Black Music é craque Dexter Gordon. Com ele Elliot aperfeiçoou suas habilidades e encontrou muito trabalho nos estúdios de Los Angeles ao lado de artistas como Natalie Cole, Pointer Sisters e Melissa Manchester.

 De 1972 a 1987 tocou na banda Tower of Power, onde começou a escrever o nome na galeria dos gigantes do Jazz. Logo lançou seus próprios discos e estourou nas paradas de sucesso. Gravou pela Manhattan Records várias canções, passando em seguida para Blue Note Records e caiu no gosto popular.


 No final da década de 1990, Elliot já tinha pique para produzir seus álbuns prevalecendo o seu gosto. Todos no estilo R&B. O ecletismo dele fisgou novos músicos e flertou com a Salsa. A habilidade para tocar sax tenor e soprano lhe garantiu vida longa nesta sinuosa e traiçoeira estrada do sucesso. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mindi Abair: Cantora de Smoth Jazz que nasceu durante turnê



Mindi é envolvida com música desde o nascimento 

Luís Alberto Alves

  Mindi Abair literalmente nasceu no mundo da música. De família de artistas, ganhou vida durante uma turnê e ficou na estrada até os cinco anos. Criada na Flórida estudou piano e começou a tocar saxofone aos oito. Logo chegou à banda da escola em Coachman Park de Clearwater, depois freqüentou o conceituado Berklee College of Music, para em seguida fixar morada em Los Angeles.

 Dali criou o próprio grupo e colocou os pés na estrada, incluindo acompanhamento a artistas como Backstreet Boys, Jonatham Butler, The Gap Band, Bobby Lyle, Mandy Moore, Adam Sandler e John Tesh. Após essa experiência rumou para carreira solo na praia do Smoth Jazz participando de inúmeros festivais.


 Em 2006 lançou o primeiro álbum, trazendo convidados como Lalah Hathaway e Keb ´Mo´ e trabalho ao lado do guitarrista Peter White. Nos seus CDs teve acompanhamento do pianista Russel Ferrante e do organista Ricky Petersen e do pai, o saxofonista Lance Abair. Entre suas canções mais famosas, estão: “Lucy”, “Save The Last Dance” e “Flirt”. Mindi toca sax, flauta e teclados e canta suavemente.