Às vezes o planeta Terra e a água servem de inspiração para belas canções. Na década de 1970, o sambista Luiz Américo e Braguinha escreveram"Na Hora da Sede " (http://youtu.be/cvsL3qqJ7W8), imortalizado na voz de Clementina de Jesus. A letra fala da importância da água em nossa vida. "Na hora da sede você pensa em mim/lá, laiá/pois eu sou o seu copo d´água/sou eu quem mata a sua sede/e dou alívio a sua mágoa/é sempre assim, você foge de mim/eh pra você eu só sirvo de água/mas se a fonte secar você se acaba..."
Em 1971, o trio Sá, Rodrix e Guarabyra gravaram "Sobradinho" (http://youtu.be/8ERBwtuaYmY), composição de cunho ambientalista, que se tornou profética para a atual situação existente nas regiões Norte e Nordeste. "O homem chega e já desfaz a natureza/tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar/o São Francisco lá pra cima da Bahia/diz que dia menos dia vai subir bem devagar/ e passo a passo vai cumprindo a profecia /do beato que dizia que o sertão ia alagar/o sertão vai virar mar..."
Nove anos depois, Guilherme Arantes gravou "Planeta Água" (http://youtu.be/xzh0j4xt7io), outra letra bem ecológica. "Água que nasce na fonte/serena do mundo/e que abre um profundo grotão/água que faz inocente/riacho e deságua/na corrente do ribeirão/águas escuras dos rios/que levam fertilidade ao sertão...
Na década de 1990, Caetano Veloso também prestou homenagem ao nosso planeta. "Terra" (http://youtu.be/9YgDmt1FoT0) é outra letra ambientalista. "Quando eu encontrava preso na cela de uma cadeia/foi que eu vi pela primeira vez as tais fotografias/em que aparece inteira/porém lá não estava nua e sim coberta de nuvens/Terra, Terra/por mais distante o errante navegante/que jamais te esqueceria..."
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