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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Produtores transformam pedras em diamantes musicais

Milton Manhães e a sambista Jovelina Pérola Negra no estúdio
Por trás de um grande cantor ou banda, há um excelente produtor. O homem que transforma pedras brutas em diamantes "sonoros". Na maioria das vezes, eles são maestros e dominam a técnica para deixar uma música bonita, de acordo com o gosto do mercado.
No início dos anos de 1960, em Londres, o maestro George Martin pegou as composições dos jovens Paul e John e as transformou em sucessos eternos. Com arranjos simples, para qualquer pessoa tocar no violão ou guitarra: Martin foi o arquiteto da lenda Beatles. Ficou com eles até o fim, em 1970, quando John Lennon anunciou que o sonho havia acabado.
Nesse mesmo ano, mas em Los Angeles, Estados Unidos, o maestro Hal Davis produziu um conjunto de adolescentes. Com a música "I´ll Be There", os Jackson Five entraram para a história da música negra norte-americana. Hal Davis repetiu a dose em 1971, com "Got To Be There". Dois anos mais tarde aplicou seu talento na dupla Diana Ross e Marvin Gaye no hit "You Are Everything".
Outro exemplo de bom produtor foi o maestro James Carmichael. Ele lapidou os diamantes "Easy" (1977), "Three Times a Lady" (1978) e "Still" (1979). Todos grandes sucessos dos Commodores.
Porém, é do maestro Quincy Jones, em 1982, a produção do álbum Thriller, de Michael Jackson, um dos discos mais vendidos da história: 104 milhões de cópias.
Em 1986, o samba ressurge das cinzas nas vozes de cantores e cantoras desconhecidos: Zeca Pagodinho, Almir Guinéto, Pedrinho da Flor, Jovelina Pérola Negra, Elaine Machado entre outros.
Na produção desses discos estavam os dedos e o talento de Milton Manhães. Arranjos refinados e ótima percussão colocaram o samba, batizado de pagode pelas gravadoras, nas rádios FMs e ruas do Brasil.
Nessa mesma época, o rock nacional pegou carona nas mãos de bons produtores: um deles era Liminha, responsável direto pelos discos gravados por Gilberto Gil na década de 1980. Ele também trabalhou na lapidação de músicas do então Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, principalmente no álbum "Educação Sentimental", onde a faixa "Os Outros" ficou na cabeça de muito adolescente, que hoje já passou dos 40 anos.

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