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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sergio Mendes é o cartão postal da MPB nos Estados Unidos

sergio mendes Logo após os primeiros dias, que depois tornaram-se 21 anos, da implantação do Regime Militar no Brasil em 1964, Sergio Mendes foi para os Estados Unidos. Músico  (ex-aluno do brilhante maestro Moacir Santos) cantor e compositor, ajudou a divulgar bastante a música brasileira no Exterior. Em algumas vezes, abria os inúmeros shows de Frank Sinatra por diversas cidades norte-americanas.

Frequentador assíduo do famoso Beco das Garrafas, na região central do Rio de Janeiro, onde era comum, no início da década de 1960, encontrar reunida por ali a nata da Bossa Nova e mesmo do samba. Até mesmo o iniciante Jorge Ben, tocando seu violão com outro estilo.

Em 1961, Sergio Mendes e o conjunto Sexteto Bossa Rio gravaram o disco “Dance Moderno”. Excursionou pela Europa, Estados Unidos, onde se apresentou no famoso Carnegie Hall. Inconscientemente já preparava o terreno para trabalhar e morar por ali. É quando troca a cidade de Niteroi, Rio de Janeiro, por Los Angeles.

Em terras norte-americanas cria o grupo Sergio Mendes & Brasil 66. Gravam o sucesso de Jorge Benjor, “Mais que Nada” em ritmo de Bossa Nova. O hit emplaca nas paradas, inclusive sendo regravado por diversos cantores e cantoras dos Estados Unidos.

O profissionalismo e talento de Sergio Mendes conquistaram fãs, entre eles Stevie Wonder e os meninos do Black Eyed Peas, que assumiram gostar do som feito por Mendes. Aliás, Stevie Wonder compôs “The Real Thing”, em 1977, para ele. Isto o animou a continuar na batalha, mesmo quando alguns dos seus 30 discos gravados não foram estouro de vendas ou as músicas não explodiram nas paradas.

Mas o ano de 1984 tornou-se pragmático para ele: a música “Never Gonna Let You Go” fez grande sucesso, assim como álbum Confetti, que trazia o hit “Olympia” feita para as Olímpiadas de 1984, realizadas em Los Angeles.

Já em 1993 ganhou o Grammy na categoria World Music. Para quem gosta de dançar, Sergio Mendes produziu excelentes discos. Caso do álbum Herb Alpert presents Sergio Mendes & Brazil´66 (1966); Cannonbals bossa nova with Bossa Rio (1964); Sergio Mendes favourite things ( 1968); Love Music- Sergio Mendes & Brazil´77 (1973); Horizonte Aberto (1979).

Apesar de mais de 45 anos longe do Brasil, Sergio Mendes ainda mantém no seu carro as placas da cidade de Niteroi, onde nasceu há 70 anos. Assim como o gosto pelas composições de brasileiros do porte de Tom Jobim, Gilberto Gil, João Donato, Carlinhos Brown, Jorge Benjor e Moacir Santos.

 

O hit que abriu as portas nos Estados Unidos
Nova roupagem para música de Burt Bacharah
A beleza da Bahia nas mãos de Sergio Mendes
Com seus fãs, os meninos do The Black Eyed Peas

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