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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 12 de julho de 2011

B.B. King: o rei do blues

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O lendário B.B. King é aclamado por muitos como o rei do blues nos últimos 50 anos. Suas notas dobradas e o staccato influenciaram uma legião de bluesmem por todo o mundo. Entre 1951 e 1985, ele  marcou impressionantes 74 entradas nas paradas da Bilboard, especializada em rhythm and blues.
Nos Estados Unidos, B.B. King foi um dos poucos artistas, sem ter olhos azuis, a fazer tal proeza, inclusive com o sucesso “The Thrill is Gone”, no programa Ed Sullivan Show (O Silvio Santos dos Estados Unidos).
Desde aquela época montou parceria com  músicos como  U2 e Eric Clapton, enquanto administra sua carreira solo, mantendo seu inconfundível estilo de tocar guitarra.
A fonte do seu talento vem do blues praticado na região do Mississippi, celeiro de grandes bluesman. Tudo começou em 1925, na cidade de Bena Itta, no caminho entre a casa de sua mãe e avó.
Tornaram-se comuns os cânticos de adoração ao Senhor, enquanto os meninos mais fortes trabalhavam nas plantações das fazendas da região. Foi assim que a música gospel envolveu o garoto Riley B. King´s.
Depois ele bebeu na fonte dos bluesman T.Boone Walker e Lonnie Johnson; e gênios do jazz como Charlie Christian e Django Reinhardt.
Em 1946, com 21 anos, partiu para Memphis em busca de seu primo, um grosseiro guitarrista de blues chamado Bukka White. Ele o ensinou todos os fundamentos para tocar blues numa guitarra.
Dois anos depois passou a apresentar sua música numa rádio de Memphis. Tempos depois fazia solos como fundo de propaganda. É quando passa a ser conhecido como Beale Street Blues Boy até ser encurtado para B.B. King.
Depois gravou um disco com quatro faixas, uma delas batizada de “Martha King” (nome de sua esposa). Os discos era produzidos por Sam Philips, que anos depois iria descobrir Elvis Presley na gravadora Sun Records.
Em 1951 faz pequeno sucesso com “Three O´Clock Blues”. É quando põe o pé na estrada para valer. Foi nessa época que escapou de incêndio num hotel, onde havia esquecido sua guitarra. Voltou para pegâ-la e descobriu depois que uma briga pelo amor de uma mulher chamada Lucille era a causa do incêndio.
A partir daí emplaca vários hits nas paradas de blues: “You Know I Love You” (1952), “Please Love Me” (1953), “You Upset Me Baby” ( 1954), “Ten Years Long” (1955), “Angel Sweet Little” (1956), “Please Accept My Love” (1958).
A década de 1960 foi pródiga em novos hits e assinatura de contrato com a ABC-Paramount Records. Um de seus grandes destaques é “Why I Sing The Blues” entre vários hits emplacados nas paradas.
Durante os anos de 1970, o público pop descobriu que não poderia ignorar mais o talento de B.B. King. É quando explode o hit “The hrill is Gone” no programa Ed Sullivan Show.
Em 1973, ele vai a Filadélfia e grava  “To Know You is To Love You” e “I Like To Live The Love”, usando o mesmo ritmo do grupo Spinners. Na Década de 1980 prossegue fazendo mistura de jazz com funk e uma média de 300 shows por ano.
Canção com o nome de sua guitarra
Primeiro sucesso na década de 1950
Homenagem à esposa Martha King
O hit que o aproximou do público pop
Em 1993 grava o disco Blues Summit com participações de Etta James, Fulson, John Lee Hooker e Koko Taylor. Seis anos depois faz outro disco, junto com o guitarrista Eric Clapton. Em 2005 comemorou 80 anos, com um álbum repleto de estrelas, inclusive da música pop como Gloria Estefan, John Mayer e Van Morrison. Três anos atrás gravou o álbum One Kind Please, classificado por ele de blues puro.

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