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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Norman Brown: o herdeiro do smooth jazz

Norman Brown é da Louisiana, local onde muitos blueman  surgiram e escreveram os nomes na história da black music. Pegou uma guitarra pela primeira vez aos oito anos. Foi inspirado por Jimi Hendrix, apesar de seu pai gostar do som de Wes Montgomery (professor de George Benson e famoso por tocar apenas com o dedão). Após concluir o Ensino Médio mudou-se para Los Angeles para prosseguir na carreira, assistindo aulas no Instituto de Músicos. Ali acabou professor por certo tempo. Nas horas de folga tocava em clubes locais. Muitos o comparavam a George Benson. Logo acabou descoberto pela MoJazz Records, subsidiária da Motown.
Não demorou para estourar nas paradas com "Just Between Us" e ganhar Disco de Ouro. A crítica reconheceu o talento de Brown, reforçada pelas vendas de várias cópias. Depois foi contratado pela Warner Bros e junto com o produtor Paul Brown abocanhou o Grammy na categoria Melhor Pop Instrumental. Em seguida estourou com "West Coast Coolin´". Nele testou suas habilidades como vocalista e chegou ao topo das paradas.
Não demorou e entrou  na Peak Records. Nessa gravadora mesclou a harmonia com seu ideal artístico. Era a transição do Brown que pretendia continuar apostando no Jazz Instrumental, que na Warner Bros não pode fazer, o afastando temporariamente do seu público.
Os novos ares fizeram bem, visto que a compilação de The Very Best of Norman Brown acabou sendo um dos álbuns mais vendidos do Smooth Jazz de 2005 e 2006. Para o ano seguinte, planejou novas apostas num CD repleto de convidados especiais, entre eles Peabo Bryson, o saxofonista Marion Meadows e o lendário tecladista Jeff Lorber. Passou apenas quatro meses nos estúdios para gravar o CD Stay With Me. Ele é o registro do crescimento como cantor em letras bem elaboradas.



 

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