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Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Alexandra Burke: o brilho negro no Reino Unido

Hoje os Reality Shows viraram um festival do ridículo, mas ninguém pode negar, nos Estados Unidos, que alguns dos melhores talentos da black music saíram deles.
Alexandra Burkeacabou vencedora do X Factor, versão britânica do American Idol, em dezembro de 2008. Após 48 horas, a menina já tinha quebrado o recorde no Reino Unido do download mais rápido de todos os tempos. O anterior pertenceu a Leona Lewis, também participante do X Factor.  Ela vendeu 82 mil cópias de seu single. Dois anos depois, Alexandra quebrou o recorde com 105 mil CDs vendidos de sua versão de "Hallelujah", de Leonard Cohen.
Por causa das inúmeras armações que ocorrem nos bastidores do show-biz, parte da crítica desconfiou que o sucesso tão rápido fosse fruto de manipulação da mídia.
Criada no norte de Londres, Alexandra tem uma irmã e quatro irmãos, e é abençoada por ter uma mãe, Melissa Bell, que é uma cantora de renome  como vocalista de Soul II Soul. Melissa foi destaque em uma série de canções na década de 1990, incluindo o single "The Honest", e a canção provocadora "Be a Man." A partir de 12 anos, Alexandra foi tentando fazer um nome para si mesma e mostrar o seu dom. Em outro concurso de talentos por uma noite, ficou em segundo lugar atrás de uma Joss Stone então desconhecida, e em 2005 ela fez o teste para o X Factor, mas não chegou ao  final - ela disse, porque  era muito jovem. Três anos mais tarde  voltou, surpreendeu os juízes, e agora seu futuro parece muito brilhante. Sua primeira performance ao vivo foi grande  na véspera do Ano Novo de 2009, quando  dividiu o palco na 02 Arena de Londres com Elton John na frente de milhares de pessoas.
Para atiçar os fãs, logo aparecerão comparações entre Alexandra e Leona Lewis, pois ambas são jovens e mulheres, que venceram o concurso por meio da votação popular. As duas têm talento de sobra. O próximo caminho é obter brilho duradouro na América, enfrentando as fortes concorrentes norte-americanas, ungidas pelo Blues e Gospel. Ganham os nossos ouvidos. Em tempo: ela não tem nenhum parentesco com um dos grandes intérpretes da black music, Solomon Burke.


 

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