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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Bobby Darin e sua intensa vida curta

Imagine um cantor que tocava piano, violão, marimba, gaita, bateria e dono de ótimo fraseado. Também foi empresário, produtor, ator de cinema e televisão, animador, comediante e compositor.
Este era Bobby Darin. O que ele conquistou e fez em 15 anos, diversos artistas demoram 30 ou 40 anos.
Para completar, quando morreu em dezembro de 1973, autorizou a doação do corpo para a Universidade de Los Angeles, visando os estudos aos alunos de Medicina.
Nascido no bairro do Bronx em 1936, em Nova York; teve como berço uma caixa de papelão e depois a gaveta de uma cômoda. Quando criança, aos 8 anos, sofreu febre reumática, afetando seu coração.
Como o guitarrista Eric Clapton, imaginava que sua mãe fosse sua irmã e avó a mãe. Seu primeiro grande sucesso foi "Splish Splash", regravado por Roberto Carlos. Aos 23 anos, em 1959, ganha seu primeiro Grammy, com a canção "Mack the Knife", e o segundo Grammy como cantor revelação. Era o ídolo teen da América, que fervia por causa do recém-nascido Rock and Roll.
Na década de 1960 grava "Beyond the Sea", versão em inglês de "La Mer", do francês Charles Trenet. É indicado ao Oscar pelo desempenho no filme Pavilhão 7 ao lado de Gregory Peck. Já com a saúde fraca trabalha na campanha política do senador Bobby Kennedy, de quem era amigo pessoal. Porém, o seu assassinato em 1968 o joga numa depressão. Para de cantar e vai morar num trailer.
Em 1971 retorna aos shows, mas seu coração não está bom. Passa a depender de respiração artificial de oxigênio durante os intervalos das apresentações. Após se casar pela segunda vez em junho de 1973, separa quatro meses depois e morre de ataque cardíaco em dezembro daquele mesmo ano. Apesar dos sérios problemas de saúde que o perseguia desde a infância, era bem-humorado.

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