Numa turnê ao Brasil compôs a linda "Cristo Redentor" |
Duke Pearson, após estudar piano e trompete,
preferiu tocar em diversas regiões dos Estados Unidos antes de se fixar em Nova
York no final da década de 1950, quando estava com 28 anos.
Nessa época
trabalhava como compositor e diversos artistas, como Donald Byrd, Art Farmer,
Benny Golson e Pepper Adams gravaram suas canções. Em 1963 tornou-se diretor da
Blue Note Records, onde ficou até 1971.
No final da década de 1960 formou uma
talentosa big band nova-iorquina com excelentes músicos e jazzistas. O grupo
passou a tocar hits próprios e gravou lindos álbuns.
Nos anos de 1970 dividiu o
tempo entre acompanhar cantoras como Carmen McRae e Nancy Wilson e dirigir sua
própria banda. Nessa época começou a lutar contra a esclerose múltipla. Anos
antes deixou de tocar trompete por causa de problemas nos dentes, centrando
fogo no piano. Aliás, foi a doença de Pearson que possibilitou o surgimento de
um jovem chamado Herbie Hancock, quando em 1961 ficou impossibilitado de tocar.
É de sua autoria a bonita “Cristo Redentor”,
grande sucesso, inspirada numa viagem feita ao Brasil durante turnê com Nancy
Wilson. Enquanto teve saúde, Pearson gravou diversos discos como líder de sua
banda e também para David Byrd na Atlantic Records. O grupo Byrd-Pearson era
composto por Chick Corea, Pepper Adams, Randy Brecker e Garnett Brown, os três
últimos também eram membros do Jones-Mel Lewis Thad, banda que tocava na mesma
boate, The Village Vanguard, porém em noites diferentes. Seu talento resistiu
até 1980 quando morreu de esclerose múltipla.
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