Billie Holiday foi uma das maiores cantoras de Jazz de todos os tempos.
Filha de mãe adolescente, com 13 anos; o seu talento veio do pai Clarence Holiday, músico de Jazz de sucesso na cidade Baltimore, Maryland, Estados Unidos. Aos cinco anos, conheceu o amargo da separação dos pais. Sua mãe passa a deixá-la aos cuidados de outras pessoas. Por faltar muito à escola, aos 10 anos, em 1925 é encaminhada à Casa do Bom Pastor, entidade que cuidava de crianças negras vindas de famílias conturbadas. Com 14 anos retornou ao local, pois havia sofrido abusos sexuais em casa. Antes virou faxineira de prostíbulos.
Para superar os traumas, encontrou refúgio na música. Passou a cantar canções de Bessie Smith e Louis Armstrong. No final da década de 1920, aos 15 anos sua mãe a obrigou prostituir-se no bairro do Harlem, em Nova York. Perto do início de 1930 passou a cantar em night clubs, quando em busca de emprego entrou no local para o cargo de dançarina. O dinheiro era para evitar o despejo dela e da mãe. Nessa época adota o nome artístico de Billie Holiday, deixando em segundo o plano o de batismo: Eleanor Fagan Gouch.
Com 18 anos, em 1933, é descoberta por John Hammond. Ele é peça importante para a gravação de um single com o clarinetista Benny Goodman. Sai seu primeiro trabalho comercial "Your Mother´s Son-in-Law" (http://youtu.be/u7UqVomYQZY). No ano seguinte coloca nas paradas o hit "Riffin".
Por ter uma voz onde é visível o tom de melancolia, passou a gravar com o pianista de Jazz, Teddy Wilson. A partir de 1935 grava diversas músicas: "What a Little Moonlight Can Do" (http://youtu.be/ldwDvw99HHs) e "Miss Brow To You" (http://youtu.be/jTnoIDRxEbc). Ao participar do filme Symphony in Black, ao lado de Duke Ellington, vira amiga do saxofonista Lester Young. Em 1937 entra para a orquestra de Count Basie.
Depois trabalhou com Artie Shaw e sua orquestra, sendo a primeira cantora negra a fazer parte de um conjunto de brancos nos Estados Unidos no final da década de 1930. A partir de 1940 conhece o sucesso, mas para superar a tristeza, passa a beber e consumir drogas, inclusive heroína, responsável por sua morte em 17 de julho de 1959, aos 44 anos, num quarto de hotel. Seus principais sucessos são: " Stormy Blues" (http://youtu.be/_t1xnnrUkGU), de 1954; " Our Love is Diferent"(http://youtu.be/BgsxLDL9nA8), de 1939; "Now or Never"(http://youtu.be/-DYG5MpNros), de 1949. Além da gravação da clássica "Summertime" (http://youtu.be/h5ddqniqxFM). Curiosidade: Janis Joplin, fã declarada de Billie Holiday, também morreu de overdose de heroína num quarto de hotel, em 1970. Ambas carregavam na voz a melancolia típica das excelentes cantoras de Blues.
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