Natalie Cole é a típica filha de peixe. Seu pai, Nat King Cole, foi uma das maiores lendas do Jazz. Sua mãe, Maria, trabalhou como cantora na orquestra de Duke Ellington. Desde criança que Natalie respira música. Aos seis anos estreou no disco de seu pai, Christimas Album
(http://youtube.be/1pu2SqzfPV8). Com 11 anos subiu aos palcos e deles nunca mais desceu, só quando teve sérios problemas com drogas, no início da década de 1980 e precisou de tratamento para continuar explorando o talento que Deus lhe deu. Mesmo assim herdou uma Hepatite C da época em que cocaína, heroína e álcool faziam parte de sua rotina.
Em 1973, após terminar a universidade, uniu-se aos produtores Chuck Jackson e Marvin Yancey (com quem se casou) e assinou contrato com a Capitol Records. O hit "This Will Be" (http://youtu.be/5YOQCrEHhz4) e "I´ve Got Love on My Mind" (http://youtu.be/rD1sYh3A9ig) estouraram nas paradas. O resultado do ótimo álbum é a conquista do Grammy na categoria "Melhor Artista Revelação". Foi a primeira cantora negra a ganhar o prêmio nesse quesito.
Antes de terminar os anos de 1970, ela emplacou "Mr.Melody" (http://youtu.be/qYBMw5yxBI), uma Soul Music com algumas pitadas de Disco Music. O hit invadiu as pistas de danças e a programação musical das boas rádios FMs, que na época ainda engatinhavam no Brasil .
Também fez o mesmo com "Sophisticated Lady" (http://youtu.be/v15sV7PLPFo). Acabou escolhida a melhor cantora de R&B em 1977.
De 1980 a 1984 viveu o inferno das drogas, precisando de internação em clínicas de reabilitação. Ao sair limpa, lançou dois álbuns sem grande repercussão. Só em 1987 conheceu o sucesso outra vez, com o disco Everlasting. Nele estava a versão da canção de Bruce Springsteen: "Pink Cadillac" (http:youtu.be/7FdAO1JgvAo).
Para aproveitar os novos ares, Natalie Cole deixa em segundo plano o Blues e Soul Musc, aderindo ao estilo Pop mais baseado no Jazz. Em 1991 ganha o Grammy ao regravar junto com seu pai, numa montagem possível com ajuda da tecnologia, o hit "Inforgettable" (http://www.youtube.com/watch?v=pDTClaoY-zI). O álbum vende mais de 5 milhões de cópias. Para comemorar a boa safra, escreve, no final de 2000, sua autobiografia Angel On My Shoulder.
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