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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 28 de março de 2013

Johnny Adams: o canário da Soul Music

Adams foi outro grande nome da Black Music, que bebeu nas ricas fontes do Gospel
    Johnny Adams tinha grande capacidade para cantar. Isto é visível no álbum de tributo aos compositores Doc Pomus e Percy Mayfield. Ele gostou sempre de interpretar baladas na linha da Soul Music, com muitos arranjos de cordas. Como ocorre com a maioria dos artistas da Black Music dos Estados Unidos, Adams começou cantando Gospel nas igrejas antes de mudar de rumo em 1959. 

Era vizinho da lendária compositora Dorothy LaBostrie, responsável pela lapidação das letras obscenas de Little Richard, que tornou o hit "Tutti Frutti" mais light e vendável, o convenceu a cantar sua balada ""I Won't Cry". A faixa, produzida pelo adolescente Mac Rebennack, saiu pela Joe Ruffino´s Ric Records. Adams gostou e gravou também os hits "A Losing Battle" (primeiro lugar nas paradas de R&B de 1962) e "Life is a Struggle". 
  
  Depois da tempestade de sucessos, ele só voltou em 1968 com as canções " Release Me", que virou febre nacional norte-americana, o Country-Soul "Reconsider Me", onde dá show de como cantar em falsete. "I Can't Be All Bad" vendeu muitos discos, apesar de Adams não ser o big boss comercial. Por isso ficou pouco tempo da Atlantic Records. 

 Em 1984 Adams provou que ainda tinha bala na agulha. Ao lado do produtor Scott Billington lançou nove álbums na Rounder Records, antes do câncer matá-lo em setembro de 1998. 








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