Adams foi outro grande nome da Black Music, que bebeu nas ricas fontes do Gospel |
Era vizinho da lendária compositora Dorothy LaBostrie, responsável pela lapidação das letras obscenas de Little Richard, que tornou o hit "Tutti Frutti" mais light e vendável, o convenceu a cantar sua balada ""I Won't Cry". A faixa, produzida pelo adolescente Mac Rebennack, saiu pela Joe Ruffino´s Ric Records. Adams gostou e gravou também os hits "A Losing Battle" (primeiro lugar nas paradas de R&B de 1962) e "Life is a Struggle".
Depois da tempestade de sucessos, ele só voltou em 1968 com as canções " Release Me", que virou febre nacional norte-americana, o Country-Soul "Reconsider Me", onde dá show de como cantar em falsete. "I Can't Be All Bad" vendeu muitos discos, apesar de Adams não ser o big boss comercial. Por isso ficou pouco tempo da Atlantic Records.
Em 1984 Adams provou que ainda tinha bala na agulha. Ao lado do produtor Scott Billington lançou nove álbums na Rounder Records, antes do câncer matá-lo em setembro de 1998.
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