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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Plunky: a essência do som da África


Nos últimos anos, diversos ritmos africanos chegam aos Estados Unidos. Uma das sacadas de Plunky é mesclar Jazz e Soul com muito groove. Plunky e sua banda fez essa simbiose e entrou nas graças dos Djs até hoje. Ele misturou expressivos solos de saxofone com música africada e Funk. Tempos depois uniu diversos ritmos africanos e a temperatura subiu.
 
Em 1982 gravou a obra-prima Funk, Everyway Mas Loose. Como bom jazzista, já tocou com Ornette Coleman, Pharaoh Sanders, Sun Ra e outras feras. Em seus discos é notável as influências de Coltrane. O carinho refinado pela percursão deixou marcas no trabalho de Chuck Brown e em diversos artistas da Black Music dos Estados Unidos.
 
Num de seus àlbuns, o Fire, por exemplo é repleto de clipes de 37 segundos, proporcionando contrastes para as músicas ali gravadas. Plunky on Fire realmente é fogo. Ele co-produziu e compôs a maioria das canções. Ali aparece cantando e tocando. O trabalho fica lindo por causa da sua presença do Jazz, embora as bases do Funk estejam ali marcantes.
 
Ali é possível notar descontraídas linhas de saxofone sobre uma linha de baixo lenta e Funky com um refrão cantado com vocais masculinos e femininos. A faixa Plunky RAP traz a benéfica influência da banda Parliement. Quem gosta dos ritmos africanos, ainda não explorados na indústria da música, deve ficar plugado nos discos de Plunky.
 
 

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