Nascido em 1909, no Dallas, Estado do Texas (a Paraíba dos norte-americanos), aos 21 anos já aparecia no cenário jazzístico de Kansas City. Ali fez parte da big band de Lucky Millinder e junto com os rapazes foram para a Europa em 1933. Acabou conhecendo o clarinetista, saxofonista e regente Romeu Silva e com ele gravou alguns discos com a cantora carioca Josephine Baker.
Silva era especialista em ritmos do Brasil, como Maxixe, Samba e Frevo. Essa particularidade despertou curiosidade de Pittman pelo Brasil. Em 1935 Silva veio com Pittman e diversos músicos estrangeiros. O cacife dele era grande, pois já havia tocado com Louis Armstrong e Count Basie, nos Estados Unidos e Europa nas décadas de 1920 e 1930.
Como era o auge do Cassino da Urca, Pittman ficou no País até 1969, quando faleceu. Nas décadas de 1950 e 1960 tocou ao lado de grandes artistas brasileiros, pois muitos o considerava um dos maiores saxofonista da história do Jazz. Continuou a carreira e viveu muitos anos em Copacabana, tornando-se amigo do playboy Jorge Guinle e Pixinguinha. Era pai da cantora Eliana Pittman. Nas décadas de 1960 e 1970 ela fez muito sucesso.
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