A banda Osibisa tem 42 anos de caminhada de Afro-Rock. Fundada em Londres, no final da década de 1960, por expatriados africanos e três caribenhos, eles foram o primeiro grupo musical africano a tornar-se popular na Europa no final dos anos de 1960. No Brasil, o conjunto ficou famoso por causa de uma música incluída na coletânea Sucessos de Todo o Mundo Difusora/Warner Bros, editada pela Rádio Difusora Jet Music, em 1975. Quem gosta de samba-rock já deve ter dançando o hit "Who´s Got The Paper", inesquecível por causa do solo longo de saxofone. Outros para apimentar o baile, traduziam com uma rima cheia de palavrões o nome da música.
As sementes do nascimento da Osibisa (dançar na rua, em dialeto africano) começa em 1962, quando Teddy Osei sai de Gana para estudar música na Grã-Bretanha. Ali conhece o baterista Sol Amarfio. Após sete anos de amizade resolvem criar a banda, mesclando ritmos africanos e caribenhos, Jazz, Rock e R&B. O primeira formação contou com o contrabaixista Spartacus R (falecido em 2010), o tecladista Robert Bailey, o guitarrista Wendell Richardson e a percussionista e sax-tenor, Lasisi Amao.
A grande sacada da Osibisa, para fugir de eternas comparações com as inúmeras bandas de Rock, Soul e Funk, no final dos anos de 1960, foi unir ritmos africanos, indianos, caribenhos aos existentes nos Estados Unidos. Nas suas canções, é visível a fusão desses estilos nos riffs de guitarras, solos de saxofone e arpejos de teclados. Seus arranjos não têm a leveza da New Wave nem o peso do Funk dos Estados Unidos. Conseguiram colocar um molho que só músicos nascidos na África dominam a receita.
O álbum de estreia, Osibisa (1971), produzido por Tony Visconti, responsável por alguns discos de Davi Bowie, estourou nas paradas da Europa e Estados Unidos. O segundo, Wayaya (1972), repetiu a dose e ganhou elogios de Stevie Wonder, que tocou bateria com eles numa apresentação, e Art Garfunkel.
Mas para sentir o doce sabor do sucesso, os integrantes da Osibisa comeram muita salsicha e batata frita como almoço e janta, por causa da falta de dinheiro. Sem empresário, não conseguiam receber após as apresentações. Porém, a reportagem de um jornalista especialista em música, Richard Williams, publicada em agosto de 1970, mudou a história da banda.
Ao vê-los ensaiar num pequeno estúdio, ficou fascinado pela pegada do grupo. Dias depois escreveu uma página a respeito do que testemunhou. O casal Gerry e Lillian Bron, com amplo trânsito no show biz europeu, os conheceu e assumiu a gestão da banda. Em pouco tempo assinaram com a MCA Records.
Durante toda a década de 1970, a Osibisa fez shows no Japão, Austrália, Índia e África. A influência da Disco Music derrubou as vendas dos discos da banda. Eles mudam-se para Gana, onde montam estúdio de gravação e complexo de teatro para ajudar músicos mais jovens. A Osibisa continua em turnês, mantendo a mesma pegada que seduziu tantos fãs na Europa, Américas, África e Ásia. Nos bailes do Brasil, Who´s Got The Paper prossegue como trilha sonora obrigatória dos amantes do samba-rock.
As sementes do nascimento da Osibisa (dançar na rua, em dialeto africano) começa em 1962, quando Teddy Osei sai de Gana para estudar música na Grã-Bretanha. Ali conhece o baterista Sol Amarfio. Após sete anos de amizade resolvem criar a banda, mesclando ritmos africanos e caribenhos, Jazz, Rock e R&B. O primeira formação contou com o contrabaixista Spartacus R (falecido em 2010), o tecladista Robert Bailey, o guitarrista Wendell Richardson e a percussionista e sax-tenor, Lasisi Amao.
A grande sacada da Osibisa, para fugir de eternas comparações com as inúmeras bandas de Rock, Soul e Funk, no final dos anos de 1960, foi unir ritmos africanos, indianos, caribenhos aos existentes nos Estados Unidos. Nas suas canções, é visível a fusão desses estilos nos riffs de guitarras, solos de saxofone e arpejos de teclados. Seus arranjos não têm a leveza da New Wave nem o peso do Funk dos Estados Unidos. Conseguiram colocar um molho que só músicos nascidos na África dominam a receita.
O álbum de estreia, Osibisa (1971), produzido por Tony Visconti, responsável por alguns discos de Davi Bowie, estourou nas paradas da Europa e Estados Unidos. O segundo, Wayaya (1972), repetiu a dose e ganhou elogios de Stevie Wonder, que tocou bateria com eles numa apresentação, e Art Garfunkel.
Mas para sentir o doce sabor do sucesso, os integrantes da Osibisa comeram muita salsicha e batata frita como almoço e janta, por causa da falta de dinheiro. Sem empresário, não conseguiam receber após as apresentações. Porém, a reportagem de um jornalista especialista em música, Richard Williams, publicada em agosto de 1970, mudou a história da banda.
Ao vê-los ensaiar num pequeno estúdio, ficou fascinado pela pegada do grupo. Dias depois escreveu uma página a respeito do que testemunhou. O casal Gerry e Lillian Bron, com amplo trânsito no show biz europeu, os conheceu e assumiu a gestão da banda. Em pouco tempo assinaram com a MCA Records.
Durante toda a década de 1970, a Osibisa fez shows no Japão, Austrália, Índia e África. A influência da Disco Music derrubou as vendas dos discos da banda. Eles mudam-se para Gana, onde montam estúdio de gravação e complexo de teatro para ajudar músicos mais jovens. A Osibisa continua em turnês, mantendo a mesma pegada que seduziu tantos fãs na Europa, Américas, África e Ásia. Nos bailes do Brasil, Who´s Got The Paper prossegue como trilha sonora obrigatória dos amantes do samba-rock.
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