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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eddy Grant: o reggaeman que saiu da Guiana

Eddy Grant ficou conhecido no Brasil, durante a década de 1980, por causa do reggae "I Don´t Wanna Dance". Como pipoca em porta de cinema, a música explodiu nas casas noturnas e fez muito sucesso nas rádios. Ao contrário da maioria dos cantores de Reggae, Grant nasceu na Guiana, em março de 1948. Muito jovem, seus pais mudaram-se para a Grã-Bretanha, onde cresceu e teve os primeiros contatos com o Rock tocado por Chuck Berry.
Aos 17 anos, em 1965, formou a banda The Equals misturando Calypso e Soulful. Por cerca de dois anos, o grupo conseguiu emplacar alguns hits nas paradas britânicas, entre eles "Baby Come Back" e "Black Skin Blue-Eyed Boys". A crítica social nessa segunda música, o levou a sair do conjunto em 1971.
É quando aproxima-se do Reggae, por causa de suas mensagens pacifistas e políticas. No ano de 1977 embarca na carreira-solo, lançando o álbum Man Mensagem.
O destaque do disco é a canção "Hello Africa". É a mistura do Calypso bem pesado com a Soul Music. A partir daí, a maioria dos seus lançamentos incluem músicas retratando as lutas enfrentadas diariamente pela comunidade negra.
Nas décadas de 1980 e 1990 prossegue na mesma pegada. Com o aumento das pressões pela libertação do líder sul-africano Nelson Mandela, compôs " Gimme Hope Jo´anna". Jo´anna é referência à cidade de Johannesburgo. No aniversário de 90 anos de Mandela, Eddy Grant cantou essa canção ao arquiteto da destruição do regime segregacionista do apartheid na África do Sul.
Outros hits que se tornaram cartões de visita de Grant, são as músicas "War Party", " Walking on Sunshine",       e "Electric Avenue". Morando nos Estados Unidos, ainda continua fazendo turnês por todo o mundo.


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