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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Carrie Lucas: outra cantora meteoro da era Disco Music

Carrie Lucas é produto, na década de 1970, da gravadora Som de Los Angeles, que reuniu no seu cast Think Midnight Star, The Whispers, Shalamar, Lakeside, Dynasty, Calloway entre diversos cantores e grupos. O manda-chuva desse time era Dick Griffey, sucessor do programa de televisão Soul Train (espécie de Globo de Ouro, que a Globo exibia às sextas-feiras na década de 1970).
A carreira de Carrie Lucas, em sete anos, resultou em seis álbuns. Irmã mais velha do tecladista Greg Phillinganes, ela confessou nunca ter levado a sério a arte de cantar, por causa da timidez. Quando Greg passou a trabalhar com Stevie Wonder, Carrie passou a compor e mudou de opinião.
Em 1976 ela cantou com os Whispers o hit "One for The Money". Agradou tanto, que Dick Griffey a escolheu como sua esposa. No ano seguinte, estourou com a composição " Fairytales". Para acompanhar seu grande amor, Griffey arregimentou os melhores músicos de Los Angeles. Entraram na banda o saxmen Ernie Watts e Hank Redd, o guitarrista Jay Graydon, o tecladista Clarence MacDonald, além dos backing vocal Oscar Brashear e George Bohannon. Os arranjos ficaram com Jerry Peters, da banda Earth, Wind & Fire.
Logo gravou outro single, no auge da Disco Music, e o sucesso prosseguiu com "I Gotta Keep Dancin´".
Conhecedor dos gostos de quem frequenta bailes, Dick Griffey orientou a esposa Carrie Lucas cantar baladas, mas sussurrando. Ela acatou o conselho do marido e continuou bem colocada nas paradas.
No ano de 1979, lançou a pipoca das casas de danças "Dance With You". No mesmo disco veio "I Gotta Get Away From Your Love".
Em 1980, o álbum Portrait of Carrie vendeu bem.  Em 1982 lançou outro disco, misturando Blues e Soul. O destaque ficou para a canção "Still in Love". Cinco anos depois regravou de Barbara Lewis o hit "Hello Stranger". A música ficou entre as 20 primeiras colocadas nas paradas dos Estados Unidos. Nas décadas seguintes sumiu das paradas. Está na memória de algumas pessoas, como a intérprete que abusava dos sussurros em suas músicas.


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