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terça-feira, 13 de setembro de 2011

O eclético George Duke

Após mais de 40 anos de música, George Duke já tocou com a maioria dos grandes cantores do século 20. O seu trabalho de produção e arranjos renderam diversas indicações ao Grammy. Suas gravações o coloca no pedestal de grande jazzista contemporâneo e excelente músico de Funk instrumental.
Duke nasceu num bairro da periferia da Califórnia. Após ouvir um disco de Duke Ellington, passou a exigir dos pais que comprassem um piano. Queria tocar. Isto com quatro anos de idade. A mãe ouviu o pedido e o colocou para estudar música. Logo tornou-se fã do Gospel.
A influência do Jazz, Gospel e música clássica seria, no futuro, o tripé de sua carreira profissional. Estudou no San Francisco Conservatory of Music, formando em trombone no ano de 1967. Nessa mesma época fez mestrado em composição na San Francisco State University. Ali começou a trabalhar com um trio de Jazz. Eles acompanhavam um cantor ainda no início de carreira: Al Jarreau.
Após uma temporada com o violinista Jean-Luc Ponty, foi apresentado a Frank Zappa. Começou a mostrar o seu talento nas gravações de clássicos como " Over Night Sensation", "Apostrophe", "The Big Wazoo".
No final da década de 1970, Duke entra na banda de Julian "Cannonball" Aderlley. Passa a trabalhar com grandes jazzistas como Joe Williams, Nancy Wilson e Dizzie Gillespie. Logo a crítica percebeu, em 1974, que ele poderia atuar em diversos estilos musicais. Nessa época grava os hits "Faces in Reflection" e "Fell".
Em 1977 assina com a Epic Records e lança dois álbuns que podem ser definidos como Jazz, R&B e Funk.  Destacam-se as canções "From Me To You" e "Reach For It". Essa última música ocupa o segundo lugar nas paradas de R&B. Repete a dose no ano seguinte com o hit "Don´t Let Go". Suas canções revelam uma Soul Music moderna. Nesse mesmo ano de 1978 grava o álbum A Brazilian Love Affair, misturando Samba e Funk. Seria uma resposta ao disco Native Dancer,  de Wayne Shorter. O trabalho foi no Rio de Janeiro, ao lado de Milton Nascimento, Simone, Toninho Horta e outros mestres da MPB.
Na década de 1980, George Duke participou de vários discos, além de estourar nas paradas de todo o mundo com o hit "Sweet Baby", que gravou ao lado do baixista Stanley Clarke. Como produtor, participou da elaboração dos álbuns de Phillip Bailey, Rufus, Denicie Williams, Jeffrey Osborne, Angela Bofill entre outros. Participou da elaboração de um disco de seu velho amigo Al Jarreau. Nove anos depois lançou  o álbum Night After Night, com destaque para a canção "Love Ballad ".
Após uma Primavera de sucessos, nos anos de 1990 George Duke ficou chateado e passou a atuar mais em produção. Mas durante apresentação no Festival de Montreaux, na Suíça, a Warner Bros Records o convenceu a voltar a gravar seus discos. Com direito as músicas que não se enquadravam no padrão comercial do mercado. Lançou  seis álbuns. Destaque para Snapshot. o hit "No Rhyme No Reason" traz um falsete de Duke com Rachelle Ferrell.
Em 2002, após atuar 32 anos em gravadoras particulares, George Duke parte para um trabalho independente ao criar seu próprio selo Bizarre Planet Music. Lança o disco My Piano, onde mistura Jazz, ritmos africanos e latinos.











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