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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Kylie Minogue: a Madonna da Austrália

Num show de Kylie é difícil ouvir suas músicas sem olhar para as lindas pernas dela

  Para homens de bom gosto é díficil assistir a qualquer show da australiana Kylie Minogue sem olhar para suas lindas pernas. Ciente dessa vantagem, essa cantora, compositora e atriz australiana deita e rola em cima do palco. Nem parece que tem 45 anos de idade. O estouro de sua carreira ocorreu no final da década de 1980, depois retornou à crista da onda na década de 2000, como intérprete de Disco e Pop Music, tornando se conhecida por causa de seus videoclipes provocativos e concertos bem produzidos, como faz Madonna. 

  Nos últimos 13 anos, Kylie estourou nas paradas de sucesso da Europa e Austrália. Ela explora bem a experiência de atriz que adquiriu desde que começou a trabalhar em séries de TV, como The Sullivans e The Neighbours, programa de grande audiência na Austrália e Inglaterra.  Foi devido ao destaque conquistado nesse ramo de trabalho que ela recebeu convite para cantar o clássico "The Locomotion" num show beneficente.

  A canção estourou, liderando as paradas australianas em 1987. Em seguida veio o convite para gravar com um trio de produtores, Stock, Aitken e Waterman, responsáveis por sucessos de astros como Rick Astley, Samanta Fox e a banda Bananarama. Kylie gravou o primeiro single "I Should Be So Lucky", lançado em todo o mundo, além da reedição de "The Locomotion", que estourou no Top 5 da Billboard dos Estados Unidos e ficou nos primeiros lugares no Reino Unido. O single foi um dos mais vendidos na década de 1980, consagrando a como revelação da Pop Music.

  Não demorou para sair o primeio álbum, Kylie, um grande megasucesso. O hit "I Should Be So Lucky" chegou ao topo das paradas de cinco países, além dos Estados Unidos, abrindo caminho para as outras canções "Got To Be Certain", "Je Ne Sais Pas Pourquoi" e "It´s no Secret". Em 1988 soltou o single "Especially for You", num dueto com Jason Donovan, chegando ao primeiro lugar no final daquele ano. Gravou, também, o segundo álbum, Enjoy Yourself, com três grandes singles de sucesso: "Hand On Your Heart", "Wouldn´t Change a Thing" e "Never too Late".

  Pouco tempo depois voltou  a trabalhar em televisão, como protagonista no filme The Delinquents, conhecido no Brasil como Amor Ilícito. O tema de sucesso da película era "Tears On My Pillow", autoria de Kyllie. Em 1990 lançou o álbum Rhythm of Love, produzido por Stephen Bray, responsável por vários sucessos de Madonna, como "Express Yourself", "Into The Groove" e "Papa Don´t Preach". Em oposição aos seus produtores Stock, Aitken e Waterman, ela dirigiu o clipe Better The Devil You Know, explorando o lado sensual de mulher madura, no estilo de Madonna. 

  Em 1991 veio com o disco Let´s Get To It, trazendo os sucessos "Give Me Just a Little More Time" e "Finners Feelings". Nessa época precisou administrar o casamento turbulento com Michael Hutchence, falecido líder da banda INXS. Fechou aquela década gravando coletânea de sucesso com o trio de produtores que apostara no seu talento. Em 1994 apareceu no filme Street Fighter, ao lado de Jean Claude Van Damme e Raul Julia. Gravou pela Deconstruction Records,  seu novo selo musical, o álbum Kylie Minogue. A produção mais arrojada saiu do Disco e Pop Music, marcas do início de carreira. Nesse disco estão os hits "Put Yourself in My Place", "Confide In Me" e "Dangerous Game".

   No ano seguinte apareceu outra vez no cinema com a comédia Bio Dome, lançada no Brasil como Loucos pela Natureza, no papel de uma dentista. Também apresentou ao mercado o single "Where The Wild Roses Grow", ao lado de Nick Gave, numa balada trágica, onde o jovem esmaga a cabeça da amada. O sucesso surpreendeu os críticos. Em 1997 gravou a canção "G.B.T", com  DJ Towa Tei, canção com influências da Techno Music. Apresentou o primeiro single do novo álbum, Some Kind of Bliss. Por causa da morte da princesa  Diana, o disco ficou retido, pois a canção título "Impossible Princess" poderia afetar de forma negativa a imagem de Kyllie. Nele estão os hits "Breathe"e "Did It Again". Aproveitou a onda e embarcou na turnê Intimate & Live, pela Austrália e Inglaterra. Lançou, também, um livro ilustrado com várias fotos e participação de artistas ilustres como Bono Vox, do U2, Shirley Manson entre outros, descrevendo os 12 anos de carreira.

  Em junho de 2000 lançou o primeiro single do álbum Spinning Around, que chegou ao topo das paradas australianas e inglesas. Nessa mesma época estourou com as canções "Light Years" e "On a Night Like This". Apresentou se no encerramento dos Jogos Olímpicos da Austrália, cantando o clássico do grupo Abba, "Dancing Queen" e seu recente sucesso "On a Night Like This". Terminou aquele ano gravando "Kids", dueto com Robbie Williams. Em 2001 explodiu com o CD Fever, com a canção "Can´t Get You Out of My Head" estourando em todo o mundo, vendendo 6 milhões de cópias. O segundo single "In Your Eyes" veio na mesma pegada. Nos Estados Unidos chegou às paradas com "Love at First Sight".


  Os anos de 2002,2003 e 2004 marcaram os lançamentos dos hits "Come Into My World" (ganhou o Grammy de Melhor Gravação Dance/2004), "Slow" , "Body Language", "Red Blooded Woman" e "Chocolate". Ela também aproveitou sua imagem sensual para lançar uma linha de lingerie e perfurmes. Porém nem tudo são flores na vida. Em maio de 2005 descobriu que tinha câncer de mama. Após a cirurgia visitou, ao lado do então namorado Oliver Martinez, pessoas que enfrentam o mesmo tipo de doença. Depois lançou o DVD Showgirl The Greatest Hits. 

  Em 2007 lançou o 10º álbum da carreira, com o single "2 Hearts".  O ano seguinte marcou  a gravação do hit "All I See". Inicia a turnê X 2008, investindo o equivalente a R$ 32 milhões, numa superprodução com equipe de 50 pessoas e 70 toneladas de  equipamentos. Os figurinos foram desenhados pelo estilista francês Jean Paul Gautier. Passou por vários países europeus.Em novembro daquele ano a tour chegou à América Latina, com shows de Kyllie no Brasil. Guardou na memória a apresentação em São Paulo, retribuindo o sucesso que suas músicas fazem na América do Sul.  Pelo visto, a Pop Music ganhou definitivamente outra musa, de grandes atrativos sensuais, a Madonna da Austrália.








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