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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sábado, 29 de junho de 2013

Us3: a ótima fusão do Jazz com Hip Hop



A US3 nasceu em Londres na década de 1990




  O grupo Us3 surgiu em Londres, em 1991, quando o promotor de concertos de Jazz e  escritor Geoff Wilkinson conheceu Mel Simpson, que estava escrevendo canções para  programas de televisão e gingles. Ele tinha gravado teclados com John Mayall.  Ambos produziram um single independente: “Where Will We Be In The 21st Century?”, que vendeu 250 cópias.

  Mas como o destino prega boas surpresas para quem trabalha seriamente. Em 1992, a música da dupla, “The Band That Played The Boggie” chamou atenção do proprietário da Capitol Records. Ele proporcionou liberdade para Simpson e Wilkinson  escreverem qualquer tipo de canção na gravadora. 

  Os dois passaram a produzir. Contrataram músicos, entre eles os rappers Kobie Powell, Rahsaan Kelly e Tukka Yoot. A mistura resultou no hit “Cantaloop” e no álbum Hand on The Torch. Saíram em turnê ao Japão, além de tocar em vários países europeus. Inclusive fizeram ótima apresentação no badalado festival de Montreux em 1993.  Curioso que o disco acabou ignorado por diversas publicações de Jazz, mas acabou escolhido como disco do ano pela revista Japan´s Swing Journal, além de nomeados Músicos de Jazz do Ano pelo britânico The Independent.

 Três anos depois o Jazz/Hip Hop Fusion do Us3 emplacou o grande sucesso, “Cantaloop”, canção que exibia o carinho da banda sobre os clássicos da célebre gravadora Blue Note, neste caso pelo hit de Herbie Hancock, “Cantaloupe Island”. Depois lançaram Broadway & 52nd, álbum que recebeu críticas positivas, mas sem provocar grande sucesso. Embora a banda fosse Wilkinson e convidados, continuou a lançar novos CDs, principalmente em 2005 e 2007.


The Original 7even: a banda criada por Prince


A banda foi criada por Prince em 1981 e ganhou vida própria depois




  A banda de Funk Music, The Time (agora chamada de The Original 7ven) nasceu em 1981 em Minneapolis. É o grupo musical mais bem sucedido que já trabalhou com Prince. O conjunto foi criado embaixo de uma cláusula de contrato de Prince com a Warner Bros Records, permitindo contratar e produzir outros artistas para o selo. Inspirado no filme 1980 The Idolmaker, ele criou seu grupo de Pop/Funk, que serviria para vender composições próprias de seus primeiros discos, enquanto explorava outros gêneros e estilos. 

  Em 1981 recrutou Jellybean Johnson (bateria), Jimmy Jam e Monte Moir (teclados) e Terry Lewis (baixo). Depois vieram Jesse Johnson (guitarra) e o amigo de infância Morrs Day (vocalista) e Jerome Benton. A banda lançou quatro álbuns com fortes influências de Parliament, James Brown, Sly Stone e de Prince. Colocaram nas paradas os hits “The Bird”, “Jungle Love”, “777 9311”, “Get It Up”, “Gigolos Get Lonely Too”, “The Walk” e “Cool”. Na década de 1980 a banda não desfrutou muito da fama. Apesar de serem bons. O curioso é que Jamie Starr e Morris Day, com permissão para cantar no disco, apareceram como backing vocal de Prince. 

  Não demorou para crescer a rivalidade. Em 1982 eles excursionaram com Prince e sua outra banda. Decepcionados por não ter seus nomes nos discos gravados e baixos salários, começaram a pensar que precisariam subir ao palco e mostrar que tinham talento, não eram apenas  satélites. A tensão chegou ao limite na última noite da turnê em Cincinnati, quando Prince e alguns músicos de sua banda, quando para chamar atenção do público jogaram ovos um no outro. O guitarrista Jesse Johnson, nessa brincadeira, foi algemado num cabide e sofreu mais humilhações. 

  Para complicar a situação, Prince exigiu que durante o show tocassem sem interrupções. Porém, a mesma brincadeira de mau gosto prosseguiu no hotel. Morris Day acabou pagando por todo o estrago. Entre 1982 e 1983, em outra turnê, The Time foi banda de apoio outra vez. Nessa época Jimmy Jam e Terry Lewis tinham começado a compor canções próprias e passaram a produzir a banda SOS. Mas eles acabaram presos em Atlanta por uma nevasca e não conseguiram chegar a tempo ao um concerto da banda em San Antonio. Prince multou ambos. 

  Como a banda era de Prince, os dois acabaram na rua. Em 1984, após o lançamento do filme Purple Rain, vários integrantes da The Time optaram por carreira solo. A banda se desmanchou. Foi reformulada com o nome de The Family. Enquanto isso, Jimmy Jam e Terry Lewis viraram compositores bem sucedidos nas décadas de 1980 e 1990. Tempos depois, os sete membros originais da The Time se reuniram para gravar o álbum Pandemonium. A Warner Bros questionou se eles desejavam o apoio da empresa. 

  Dessa empreitada, o single “Jerk Out” vendeu muito. Resolveram ficar juntos outra vez. Mas outras brigas internas resultaram em nova separação. Depois em 1995, com novos integrantes, como Toni Ruffin (guitarra), Chance Howards (teclados), Robert GI ´Grissett Jr (teclados, baixo, guitarra). O nome da banda passa a ser Morris Day and The Time. Porém, Prince, como produtor e coordenador, dificultou a liberação do álbum.  Em junho e julho de 2008, os integrantes originais da The Time (Morris Day, Jimmy Jam, Terry Lewis, Jesse Johnson, Jerome Benton, Jellybean Johnson e Monte Moir) se reuniram para uma série de shows no Flamingo Hotel e Casino em Las Vegas. Depois repetiram a dose em 2010 em Michigan. O ano de 2011 marcou a mudança de nome para The  Original 7even para poder negociar bons contratos.




quinta-feira, 27 de junho de 2013

Brownstone: trio que começou na gravadora de Michael Jackson

Primeiro disco saiu pela gravadora de Michael Jackson



   O trio Brownstone nasceu em Los Angeles, Califórnia, por Nicci (Nicole Gilbert), Maxee (Charmayne Maxwell) e Mimi (Monica Doby). Após cantar em diversos concursos de caça talento realizados naquela cidade, elas assinaram contrato com a Music MJJ Records/ Epic Distributed, a gravadora criada por Michael Jackson.

  O álbum de estreia foi indicado ao Grammy por causa do single “´If You Love Me” e também das canções “Grapevyne” e “Pass the Lovin”. Apesar da mudança,  Kina (Kina Cosper) entrou no lugar de Mimi em 1995, que saiu por causa da briga de egos entre elas, a qualidade vocal do grupo colocou as meninas em novas turnês com Anita Baker, BLACKstreet e Patti Labelle.

  Gravado ao longo daquele, o disco teve mistura bem sucedida de grooves do Hip Hop e boas harmonias vocais, apesar de as três integrantes estarem trabalhando em projetos solos. Mesmo assim, até o final da década de 1990, o trio Brownstone era o grupo feminino de R&B mais popular dos Estados Unidos. Após uma parada nas atividades, elas tentaram retornar em 2007, com uma nova componente, Racquel Roberts.

  Atualmente as vocalistas do Brownstone estão em outros campos profissionais. Doby trocou a música pelas salas de aula, tornando se professora. Gilbert lançou um CD solo e produziu o álbum Soul Kittens Cabaret, Maxwell apostou numa carreira relâmpago na Europa como backing vocal de estúdio. Kina também apostou  na carreira solo. A substituta Kymberli Wright agora é vocalista do grupo de Jazz, Straight Ahead. Como balão de ensaio, em 2013 o trio anunciou que se reuniria para gravar um novo CD e turnê. 










TLC: um dos melhores trios de R&B dos EUA

O grupo tem diversas canções de sucesso desde quando surgiu em 1991




  A banda feminina TLC surgiu em 1991, com Rozonda “Chilli” Thomas, Lisa “Left Eve” Lopes e Tionne “T Boz” Watkins. Depois as duas meninas  últimas saíram do grupo onde tocavam. Considerado o melhor trio de mulheres de R&B, o TLC colocou o pé na estrada do Show Biz no ano seguinte, ao lançar o disco Ooooooohhh...On The TLC Tip, vendendo 4 milhões de cópias. No primeiro sucesso, “Ain´t 2 Proud 2 Beg”, o grupo mostrou um clipe de estilo agressivo e sexy. Desse álbum também fizeram a cabeça dos fãs os hits “Baby Baby Baby” e “What About Your Friends”.

  Em 1994, o TLC lançou o segundo álbum, “CrazySexyCool”, que estourou em todo o mundo. Produzido por Dallas Austin, Jermaine Dupri e Babyface, o CD teve como principal sucesso a canção “Waterfalls”. Os videoclipes bem elaborados e com alta produção renderam prêmios, como Grammy de Melhor Grupo de R&B e vários pela MTV como Melhor Vídeo do Ano e Melhor Vídeo de R&B. O disco vendeu mais de 13 milhões de cópias, além de shows na Inglaterra, Japão, Canadá, Irlanda, Alemanha e Hong Kong entre outros. “CrazySexyCool” emplacou vários ‘hits’ no mundo: “Creep”, “Red Light Special” e “Diggin On You”.

 
Após  cinco anos sem gravar, em 1999 o TLC lançou “Fanmail”, com uma mistura de RAP, Hip Hop, Funk e o Rhythm and Blues. As músicas que emplacaram foram “Silly ho”, “No Scrubs”, “Dear Lie” e “Unpretty”. O CD ganhou cinco Discos de Platina, além de oito indicações para o Grammy. Em 2001, a integrante Lisa “Left Eye” Lopes tentou uma carreira solo com a gravação do disco “Supernova”, que não chegou a ser lançado. Além disso, ajudou no lançamento do grupo de R&B “Blaque”, que fez sucesso com a música “Bring It Home To Me”.

  Boatos diziam que Lopes lançaria  outro disco com o pseudônimo N.I.N.A (New Identity Not Applicable, nova identidade não aplicável). Nessa época, a cantora estava em fase de produção do novo CD do TLC, quando sofreu um acidente de carro em Honduras e morreu no dia 25 de abril de 2002, aos 30 anos de idade. A morte abalou a todos, Lopes era a integrante mais explosiva do TLC. Chegou a cumprir cinco anos de condicional por incendiar a casa do ex-namorado, que tinha um valor estimado em US$ 1 milhão.

  Com o quarto trabalho pronto e produzido pelo trio, Chilli e T-Boz resolveram lançá-lo em 2002. “3D” contou com a participação de Dallas Austin na introdução, Timbaland & Missy Elliott em “Dirty, Dirty”, Babyface & Darryl Simmons em “Hand’s Up” e Neptunes em “In Your Arms Tonight”. Os destaques ficaram por conta das faixas “3D” e “Girl Talk”, que trazem a voz de Lopes e a balada “Turntable”, feita em homenagem à integrante morta. Em 2003, as meninas lançaram o disco que seria considerado um dos melhores de todos os tempos em Pop e R&B, “Now & Forever”, que reuniu os maiores sucessos da carreira do TLC.