A Soul Generation surgiu em 1970; enfrentou barreiras, mas conseguiu sentir o gosto doce do sucesso |
Tudo começou em janeiro de 1970 quando Cliff
Parkins (vocalista), Earl Davenport (tenor), Thomas Timmons (baixo) e Herman
Hammonds (barítono) resolveram criar um grupo musical: Soul Generation!
Determinados em fazer diferença no mundo da música norte americana procuraram
Doc Bagby, especialista em Jazz. Ele contribuiu para o grupo conhecer a estrada
do sucesso. Os apresentou a Ben E. King, na época membro dos The Drifters.
Por causa de sua vasta agenda não pode
produzir a banda, mas escreveu uma canção para eles: “Chicago Womam”, que nunca
foi lançada. Jeff Burgess entrou no lugar de Thomas Timmons e começou a
pauleira de shows. Burgess trouxe canções do compositor Paul Kyser. De cara
compôs “Body &Soul”. Foram ao estúdio, gravaram o hit. Mas os selos
musicais não gostaram.
Entretanto Perkins não desistiu. Junto com
Kyser criou o selo Ebony Sounds em 1972. Ligaram para as rádios. Logo o hit “Body
& Soul” estourou nas paradas e ganharam um Disco de Ouro e outro de
Platina. Não demorou em a Ebony Sounds ter parte de suas ações compradas pela
Hillary Records, mas com a banda Soul Generation à frente dos negócios. Veio a
associação com Stan Vincent.
A rapaziada gravou o hit “If I Had...”.
Ganharam outra vez Disco de Ouro e de Platina. Em 1973 a canção “Million Dolars” subiu nas paradas. O álbum Beyond Body & Soul, o primeiro da Soul
Generation resultou com a banda sendo considerado O Grupo Mais Promissor do
Ano. Era a concretização do sonho de Cliff Perkins.
Não pararam no tempo, emendaram com mais sucessos
como “I Wonder What She´s Doing”, “In Your Way” e “Wait So Long”. O ano de 1975
teve mais ouro para a banda. Porém o sabor não ficou totalmente doce, por causa
da morte de Earl Davenport, substituído por Michael Murphy. Com ajuda de Cecil
Holmes entraram na Buddah Records.
Ali juntaram
forças com Tony Camilio e produziram inúmeras canções, como “Close To You”, “Stop,
Look and Sisten”, “Take My Word For It Baby” e “One Thing On My Mind”. A Soul
Generation prosseguiu cantando e aquecendo corações de inúmeros fãs até chegar
a Disco Music. O grupo sentiu o baque e o individualismo prevaleceu. Porém
Perkins não aceitou o seu sonho morrer.
Permaneceu no show biz fazendo jingle para
diversas empresas de fast food, bebidas, cigarros entre outros. Trabalhou como
backing vocal de vários artistas, como Ray Goodman & Brown. Percebeu que na
década de 1990 as canções de amor eram coisas do passado.
Em 1995 investiu nesse tipo de hit. A banda
ganhou as presenças de Veda Ramos, Cristal Perkins e Donald Taylor, além de
Cliff Perkins. Sábio, ele criou grande conglomerado de comunicação envolvendo
desde a gravadora (Class II) a empresa de publicidade. Mas tudo girando em
torno de boas canções de amor, como ocorria na década de 1970.
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