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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Solange: som com a marca de Supremes, Marvelettes e Minnie Riperton

Solange traz o som das décadas de 60 e 70 com toques de modernidade
 

 Solange aprendeu desde cedo que não existe ninguém melhor do que ela para contar a história escrita por alguém no formato de canções. 

Isto é visível no seu segundo CD  SoL-AngeL & the Hadley Street Dreams, lançado pela Geffen Records.  Sua vida artística começou muito cedo. 

Tem formação clássica de balé, jazz, sapateado e dança moderna. Em cima disso viajou por vários países da Europa, Austrália, Ásia, África, além do México.

  Aos 16 anos lançou seu primeiro álbum, Solo Star, pela Columbia Records. O disco foi o divisor de água na vida dela. O caldeirão de gêneros e sons diferentes, incluindo R&B, Reggae e outros alternativos ganharam as paradas de sucessos. Logo o público conheceu hit como “Feeling You”.

  De início teve o respaldo de produtores de grupos como The Neptunes, Timbalad, Rockwielder e The Underdogs. Mas Solange lutou para encontrar um som próprio, com sua cara. Ao achar um novo amor para lhe ajudar a compor, tudo mudou. Estava pronta para absorver qualquer oportunidade artística. Surgiu a oportunidade de entrar na Johnson Family Vacation. Aos 17 anos casou e virou mãe.

  Mudou-se para o interior de Idaho e focou suas energias na vida familiar. Passou a compartilhar as ideias artísticas com outros compositores.  É dessa fase as canções escritas para Beyoncé (“Get Me Bodied”, “Upgrade You”) e “We Break The Dawn” para Michelle Williams. Dessa experiência nasceu o CD Sol-Angel  & the Hadley Street Dreams.

  Depois o pai construiu um estúdio para ela compor e gravar suas músicas na região central de Houston, Texas. O local era sinistro, infestado de drogas e Sem-Tetos. Mas a visão do velho prevaleceu. Hoje, aquilo tornou-se sede de um projeto que começou no quarto de hóspede da sua casa de infância.

  O nome da rua  Hadley St é onde concluiu o álbum. Ganhou coragem e passou a se inspirar em discos de antigos de Otis Shuggie, Marvin Gaye e Otis Redding. Experimentou Sou Music com sutis influências eletrônicas vistas durante turnês em Londres e França. Resumiu seus Cds numa mistura de Supremes, Marvelettes, Dusty Springfield e Minnie Riperton. Procura trazer para atualidade, o som que eles fizeram nas décadas de 1960 e 1970 com toque moderno.

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