Solange traz o som das décadas de 60 e 70 com toques de modernidade |
Solange aprendeu desde cedo que não existe ninguém melhor do que ela
para contar a história escrita por alguém no formato de canções.
Isto é visível
no seu segundo CD SoL-AngeL & the
Hadley Street Dreams, lançado pela Geffen Records. Sua vida artística começou muito cedo.
Tem
formação clássica de balé, jazz, sapateado e dança moderna. Em cima disso
viajou por vários países da Europa, Austrália, Ásia, África, além do México.
Aos 16 anos lançou seu primeiro álbum, Solo Star, pela Columbia Records.
O disco foi o divisor de água na vida dela. O caldeirão de gêneros e sons
diferentes, incluindo R&B, Reggae e outros alternativos ganharam as paradas
de sucessos. Logo o público conheceu hit como “Feeling You”.
De início teve o respaldo de produtores de grupos como The Neptunes,
Timbalad, Rockwielder e The Underdogs. Mas Solange lutou para encontrar um som
próprio, com sua cara. Ao achar um novo amor para lhe ajudar a compor, tudo
mudou. Estava pronta para absorver qualquer oportunidade artística. Surgiu a
oportunidade de entrar na Johnson Family Vacation. Aos 17 anos casou e virou
mãe.
Mudou-se para o interior de Idaho e focou suas energias na vida familiar.
Passou a compartilhar as ideias artísticas com outros compositores. É dessa fase as canções escritas para Beyoncé (“Get Me Bodied”, “Upgrade
You”) e “We Break The Dawn” para Michelle Williams. Dessa experiência
nasceu o CD Sol-Angel & the Hadley
Street Dreams.
Depois o pai construiu um estúdio para ela compor e gravar suas músicas
na região central de Houston, Texas. O local era sinistro, infestado de drogas
e Sem-Tetos. Mas a visão do velho prevaleceu. Hoje, aquilo tornou-se sede de um
projeto que começou no quarto de hóspede da sua casa de infância.
O nome da rua Hadley St é onde
concluiu o álbum. Ganhou coragem e passou a se inspirar em discos de antigos de
Otis Shuggie, Marvin Gaye e Otis Redding. Experimentou Sou Music com sutis
influências eletrônicas vistas durante turnês em Londres e França. Resumiu seus
Cds numa mistura de Supremes, Marvelettes, Dusty Springfield e Minnie Riperton.
Procura trazer para atualidade, o som que eles fizeram nas décadas de 1960 e
1970 com toque moderno.
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