A banda gravava letras infantis, mas com ritmo e arranjos intensos para sacudir as pistas de dança |
Quem curtiu
intensamente as décadas de 1960 e 1970 vai se lembrar de várias bandas de
Funk ( o legítimo dos Estados Unidos),
como Ohio Players entre outras. Neste time tem espaço para a Slave. Ela
contribuiu muito no final dos anos de 1970 e começo dos de 1980 para colocar
fogo nas pistas de dança de todo o mundo.
Uma das feras do
grupo era o trompetista Steve Washington, fundador da banda em 1975, em Dayton.
Coube a ele unir neste conjunto o vocalista Floyd Miller, Tom Lockett Jr.,
Bradley Charlie, Mark Adams, Mark Hicks, Danny Webster, Orion Wilhoite e Tim
Dozier. Em 1978 veio a vocalista Starleana
Young.
O primeiro grande
sucesso da rapaziada foi o hit “Slide” (1977) pelo selo Cotillion, onde ficaram
até 1984. Curioso que as melhores canções da banda eram músicas liricamente
bobas, porém de arranjos e ritmos intensos.
Em 1979 estouraram nas paradas com “ Just a Touch of Love”. Repetiram a
dose com “Watching You” no ano seguinte e depois “Snap Shot” (1981).
Mas com o gosto do
sucesso Young, Washington e Locket
saíram da banda, em 1979, para lançar outro grupo. Para manter os Slave
de pé, vieram Charles Carter, Delburt Taylor, Sam Carter, Kevin Johnson e Roger
Parker e prosseguiram na caminhada, com brilho reduzido.
Em 1984 assinaram
com a Atlantic Records, depois foram para Ichiban, de Atlanta. Ali soltaram, em
1994, o disco The Best of Slave, uma coletânea de suas primeiras canções. Com
vários novos componentes, a banda voltou às turnês a partir dos anos 2000. Em
2006 lançaram CD com várias canções do grupo. Infelizmente em 2011, o baixista
Mark Adams morreu, deixando a marca da ótima Funk Music tocada e cantada pelo
grupo.
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