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Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Slave: outra marca registrada do Funk nas décadas de 70 e 80

A banda gravava letras infantis, mas com ritmo e arranjos intensos para sacudir as pistas de dança


 Quem curtiu intensamente as décadas de 1960 e 1970 vai se lembrar de várias bandas de Funk  ( o legítimo dos Estados Unidos), como Ohio Players entre outras. Neste time tem espaço para a Slave. Ela contribuiu muito no final dos anos de 1970 e começo dos de 1980 para colocar fogo nas pistas de dança de todo o mundo.

  Uma das feras do grupo era o trompetista Steve Washington, fundador da banda em 1975, em Dayton. Coube a ele unir neste conjunto o vocalista Floyd Miller, Tom Lockett Jr., Bradley Charlie, Mark Adams, Mark Hicks, Danny Webster, Orion Wilhoite e Tim Dozier.  Em 1978 veio a vocalista Starleana Young.

  O primeiro grande sucesso da rapaziada foi o hit “Slide” (1977) pelo selo Cotillion, onde ficaram até 1984. Curioso que as melhores canções da banda eram músicas liricamente bobas, porém de arranjos e ritmos intensos.  Em 1979 estouraram nas paradas com “ Just a Touch of Love”. Repetiram a dose com “Watching You” no ano seguinte e depois “Snap Shot” (1981).

  Mas com o gosto do sucesso Young, Washington e Locket  saíram da banda, em 1979, para lançar outro grupo. Para manter os Slave de pé, vieram Charles Carter, Delburt Taylor, Sam Carter, Kevin Johnson e Roger Parker e prosseguiram na caminhada, com brilho reduzido.

  Em 1984 assinaram com a Atlantic Records, depois foram para Ichiban, de Atlanta. Ali soltaram, em 1994, o disco The Best of Slave, uma coletânea de suas primeiras canções. Com vários novos componentes, a banda voltou às turnês a partir dos anos 2000. Em 2006 lançaram CD com várias canções do grupo. Infelizmente em 2011, o baixista Mark Adams morreu, deixando a marca da ótima Funk Music tocada e cantada pelo grupo.
 

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