Os Beatles tiveram John Lennon, os Rolling Stones têm Mick Jagger e os Racionais MCs, Mano Brown. Essa foi a importância de Moraes Moreira para Os Novos Baianos na década de 1970. Enquanto ele esteve no grupo, diversas canções chegavam às paradas. Era o ponto de equilíbrio do grupo que ainda tinha o grande guitarrista Pepeu Gomes, o baixista Dandi, inovador por tocar o instrumento com palheta, quando a maioria usa apenas os dedos, além da bela vocalista Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil) , Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão.
Desde criança, a música já estava no sangue de Moraes Moreira, baiano da cidade de Ituaçu, onde nasceu em 1947. Na infância já tocava sanfona de 12 baixos em festividades. Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto cursava Ciências. Mudou-se para Salvador. Ali conheceu Tom Zé e bebeu da fonte do Rock. Em seguida entrou em contato com o restante da turma que formaria Os Novos Baianos, onde permaneceu de 1969 a 1975, quando partiu em bem-sucedida carreira-solo. No conjunto contribuiu com suas letras para um dos mais belos discos da MPB: Acabou Chorare (1972). Já gravou mais de 20 discos.
Em 1978 lançou o hit "Pombo Correio", grande sucesso do carnaval da Bahia. Em 1983 desenvolveu o Projeto Brasil, com uma série de shows pelas capitais brasileiras, incluindo no repertório Frevos e Marchas como "Gritos de Guerra" e "Festa do Interior" (regravada por Gal Costa). Quando percebeu que o carnaval baiano virou cópia do carioca e paulista, com excesso de turistas e perda de autenticidade, passou a apostar num trabalho mais acústico, integrando erudito e popular. É desta época (1984) o disco Moraes Moreira Acústico com o hit "Carro Alegórico", uma balada com estilo de Blues, deixando sem fôlego que estava acostumado com o Moraes Moreira festeiro. Em 1991 lança o álbum Cidadão, destacando a canção "Leda" em parceria com Paulo Leminski. Dois anos depois grava o disco Terreiro do Mundo, sobressaindo a faixa "Agradeça ao Pelo" (dividindo a canção com Neguinho do Samba).
O ano de 1997 marcou seus 50 anos de idade. Apresenta o CD Estados, incluindo o sucesso "Sinal de Vida". Lança pela Virgin Records o álbum 50 Carnavais, incluindo sete canções inéditas e cinco regravações de antigos sucessos. Nesse CD estão os hits "Preta Pretinha", "Acabou Chorare", "É Ferro na Boneca", "De Vera", "Colégio de Aplicação", "Felicidade no Ar", "Os Carapintadas", "Festa do Interior", "Monumento Vivo", "Forro do ABC", "Meninas de Minas Gerais", "Estado de Graça", "Rádio Cidadão", "Arco-Íris" e "Que Papo" e "Esse é Cidadão". Suas músicas já foram gravadas por Maria Bethânia, Simone, Fagner, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Elba Ramalho, Marisa Monte e Daniela Mercury.
Desde criança, a música já estava no sangue de Moraes Moreira, baiano da cidade de Ituaçu, onde nasceu em 1947. Na infância já tocava sanfona de 12 baixos em festividades. Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto cursava Ciências. Mudou-se para Salvador. Ali conheceu Tom Zé e bebeu da fonte do Rock. Em seguida entrou em contato com o restante da turma que formaria Os Novos Baianos, onde permaneceu de 1969 a 1975, quando partiu em bem-sucedida carreira-solo. No conjunto contribuiu com suas letras para um dos mais belos discos da MPB: Acabou Chorare (1972). Já gravou mais de 20 discos.
Em 1978 lançou o hit "Pombo Correio", grande sucesso do carnaval da Bahia. Em 1983 desenvolveu o Projeto Brasil, com uma série de shows pelas capitais brasileiras, incluindo no repertório Frevos e Marchas como "Gritos de Guerra" e "Festa do Interior" (regravada por Gal Costa). Quando percebeu que o carnaval baiano virou cópia do carioca e paulista, com excesso de turistas e perda de autenticidade, passou a apostar num trabalho mais acústico, integrando erudito e popular. É desta época (1984) o disco Moraes Moreira Acústico com o hit "Carro Alegórico", uma balada com estilo de Blues, deixando sem fôlego que estava acostumado com o Moraes Moreira festeiro. Em 1991 lança o álbum Cidadão, destacando a canção "Leda" em parceria com Paulo Leminski. Dois anos depois grava o disco Terreiro do Mundo, sobressaindo a faixa "Agradeça ao Pelo" (dividindo a canção com Neguinho do Samba).
O ano de 1997 marcou seus 50 anos de idade. Apresenta o CD Estados, incluindo o sucesso "Sinal de Vida". Lança pela Virgin Records o álbum 50 Carnavais, incluindo sete canções inéditas e cinco regravações de antigos sucessos. Nesse CD estão os hits "Preta Pretinha", "Acabou Chorare", "É Ferro na Boneca", "De Vera", "Colégio de Aplicação", "Felicidade no Ar", "Os Carapintadas", "Festa do Interior", "Monumento Vivo", "Forro do ABC", "Meninas de Minas Gerais", "Estado de Graça", "Rádio Cidadão", "Arco-Íris" e "Que Papo" e "Esse é Cidadão". Suas músicas já foram gravadas por Maria Bethânia, Simone, Fagner, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Elba Ramalho, Marisa Monte e Daniela Mercury.
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