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Luís Alberto Alves/Hourpress

domingo, 25 de dezembro de 2011

Stanley Jordan: uma das feras do Jazz




Na década os fãs da boa músicas ficaram surpresos com o guitarrista de Jazz Stanley Jordan: toca o instrumento como se fosse piano, além de apresentar técnica refinada, com acordes lindos e suaves aos nossos ouvidos.
Mas além de ótimo músico, é formado em Composição pela Universidade de Princeton. Ou seja, não é mais um abelhudo tentando viver de engano no show-biz, como ocorre em diversas partes do mundo.
Aos seis anos de idade, em 1965, já estudava piano. Aos 11 passou para a guitarra. Nesta época começou a tocar em grupos de rock e soul da cidade de Chicago, onde nasceu. Com 17 anos recebeu seu primeiro prêmio, ao participar do Reno Jazz Festival. A partir dai sua carreira engrenou e entrou definitivamente para o mundo da música.
Mas este detalhe não o impediu de fazer suas apresentações nas ruas de diversas cidades norte-americanas, ficando tão próximo do público (algo que não ocorre nas casas de espetáculos) para ele testificar que não estava diante de um farsante.
A notícia chegou aos ouvidos de um executivo da Elektra Music, e tentou contratá-lo. Não conseguiu. Jordam preferiu o aconchego da família. Tempos depois a Blue Note Records repetiu o mesmo convite. Desta vez, Jordan concordou e lançou o álbum Magic Touch (1985). Ele ficou em primeiro lugar na parada de Jazz da revista Billboard, rendendo duas indicações ao Grammy e Disco de Ouro nos Estados Unidos e Japão.
A versão de "The Lady in My Life" virou cartão de visita do Jazz Contemporâneo. Cinco anos depois gravou o disco Cornucopia, também indicado ao Grammy e bem elogiado pela crítica. Em 1994 mudou-se para Arista Records e lançou o álbum Bolero, numa versão groove do "Bolero de Ravel".
No ano de 1998 gravou disco ao vivo num show feito em Nova York, cinco anos depois apresentou ao mercado o álbum Relaxing Music for Difficult Situations; em 2004 veio Ragas e Dreams of Peace, State of Nature (2008). Friends, lançado em 2011, tem homenagem ao compositor Milton Babbit, professor de teoria e composição na Universidade Princeton, onde Jordan estudou no final da década de 1970 e início da de 1980.







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