O Jazz com o gostoso molho que veio da Itália |
Luís Alberto Alves
Roberta Gambarini nasceu na Itália em 1972.
Quando criança teve aulas de clarinete por alguns anos, mas já começava a
cantar em clubes de Jazz locais. Aos 18 anos foi para Milão e começou a chamar
a atenção nos concursos de talentos do Jazz. Passou tocar em clubes de Jazz e
festivais que apareciam em toda a Itália.
Em 1998 passou a estudar no Conservatório de
New England of Music, em Boston e ao mesmo tempo terminou em terceiro lugar no
Thelonious Monk Vocal Competition Jazz International, atrás de Teri Thornton e
Jane Monheit.
Apesar de alguns cantores, como Monheit, já viesse
ao concurso visando abrir uma rota para a fama e fortuna no showbusiness,
Gambarini permaneceu solidamente enraizada no Jazz, aceitando a inevitável
ausência de aclamação fora do gênero.
Dentro da comunidade do Jazz, ela continuou a
desenvolver a sua reputação com o público e músicos. Entre estes últimos, com
quem ela já se apresentou estão Michael Brecker, Herbie Hancock, Roy Hargrove,
Jimmy Heath, Christian McBride, Toots Thielemans, Chucho Valdés e Jimmy Woode.
Depois em 2006 lançou o álbum Easy To Love, ao
lado dos pianistas Tamir Hendelman, baixistas Chuck Berghofer e John Clayton,
bateristas Willie Jones III e Joe LaBarbera e convidado especial, no saxofone
tenor e vocais adicionais, James Moody, que a encontrou na Itália, quando ela
estava com 10 anos. Nesse mesmo ano lançou um álbum com Hank Jones, Lush Life,
que recebeu um elogio especial.
Em meados dos anos 2000, Gambarini apareceu na
gravação com o pessoal da the Pratt Brothers Big Band e excursionou com a Dizzy
Gillespie All-Stars Big Band sob direção de slides Hampton. Embora Gambarini
geralmente apresente material familiar, elaborado a partir do Great American
Song Book, ela o faz com verve e imaginação que aplica seu forte sentimento de
Jazz tanto baladas e swingers.
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