Na adolescência Clayton já levava jeito para a música |
Luís Alberto Alves
Wilbur Dorsey Clayton, nascido em 1911, em
Parsons, Kansas, era o nome de batismo de Buck Clayton. Talentoso, na adolescência já tocava trompete,
inclusive realizando alguns trabalhos na sua cidade natal e depois na Califórnia.
Na costa Oeste dos Estados Unidos participou de várias bandas, incluindo a
liderada por Charlie Echols, depois criou seu próprio grupo e em 1936 acabou
convidado por Count Basie para se unir ao seu conjunto.
Na época do Serviço Militar, no de 1943, a
fama de Buck se espalhou por causa dos lindos solos que saiam do trompete que
maneja com maestria, inclusive nas gravações de discos de Count Basie. Após a
Segunda Guerra passou a trabalhar em pequenos grupos e despontou como membro do
Jazz At The Philharmonic. Teve, também, destaque ao lado do ex-colega Jimmy
Rushing Basie e bandas formadas por grandes e pequenos músicos, sob sua
liderança.
No começo da década de 1950 participou de
inúmeras gravações, incluindo Jam sessions conceituadas, reunindo vários
jazzistas populares, entre eles Benny Goodman e Harry James. Nessa época passou
a excursionar com Mezz Mezzrow, Eddie Condon e Sidney Bechet. Solista nato era
habilidoso na organização dentro de uma banda.
Infelizmente no final dos anos de 1960começou
a sofrer problemas de saúde nos lábios. A Medicina não conseguiu resolver a
questão. Durante a década de 1970 resolveu se dedicar a arranjos, liderando
várias bandas em turnês internacionais, algumas sob o guarda-chuva do
Departamento de Estado dos EUA. Prosseguiu nas atividades de líder de banda,
professor e arranjador na década de 1980. Em 1991 o mundo perdeu o seu talento
para sempre.
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