Dee Dee Bridgewater é uma grande cantora |
Luís Alberto Alves
Foi em 1950 que nasceu Denisse Eileen Garrett,
mais tarde conhecida como Dee Dee Bridgewater. Da famosa terra do Memphis,
Tennessee, fez suas primeiras apresentações cantando no Oeste dos EUA, depois se
tornou vocalista caracterizada com a big band da Universidade de Illinois.
Aos 20 anos, em 1970, casou com o trompetista
Cecil Bridgewater e passou a usar o nome de casada, mesmo após o divórcio.
Juntos gravaram, incluindo o bem-sucedido Afro-Blue (1974), que teve a
participação do saxofonista tenor Ron Bridgewater.
Em Nova York, durante o começo da década de
1970, cantou regularmente com a Thad Jones - Mel Lewis Jazz Orchestra. Depois
emendou carreira paralela como artista em musicais de teatro, incluindo The
Wiz, pelo qual ganhou o prêmio Tony em 1975.
Até o final daquela
década, ela optou por trabalhar fora do circuito de Jazz cantando Pop Music, no
Oeste dos EUA. A longa permanência na Europa a levou a centrar fogo no Jazz e
mais aparições no palco, incluindo Sophisticated Ladies em Paris, França e Londres,
num papel de liderança em Lady Day.
Depois retornou aos EUA e visitou regularmente
festivais de Jazz em diversas partes do mundo. O final dos anos de 1980 marcou
a gravação do álbum Victim of Love, num lindo dueto com Ray Charles no hit “Til
The Next Somewhere”. Colaborou com o pianista Horace Silver, ex-patrão do seu
primeiro marido, num disco tributo no começo da década de 1990.
Da mesma forma sensível era seu excelente
tributo a Ella Fitzgerald, Dear Ella, lançado pela Verve Records em 1997. O
álbum ganhou um Grammy no ano seguinte, na categoria de Melhor Álbum Vocal Jazz.
Um álbum ao vivo Superb foi lançado no ano seguinte.
No novo milênio, Bridgewater diversificou sua
gama com álbuns explorando a música de Kurt Weill (This Is New), chanson
francesa (J'Ai Deux Amours) e a música Africana (Red Earth: A Malian Journey).
Com um estilo bem enraizado no Gospel, ao que
ela traz um sentimento fresco e contemporâneo, Bridgewater tem todas as
qualidades necessárias para fazer uma marca duradoura como uma cantora de Jazz.
No entanto, seus sucessos em outras áreas tem a convencido a ampliar seu
repertório ainda mais, o que tende a diluir seu núcleo Jazz.
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