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Luís Alberto Alves/Hourpress

quinta-feira, 20 de março de 2014

Dee Dee Bridgewater: Vocalista talentosa de Memphis


Dee Dee Bridgewater é uma grande cantora


Luís Alberto Alves

 Foi em 1950 que nasceu Denisse Eileen Garrett, mais tarde conhecida como Dee Dee Bridgewater. Da famosa terra do Memphis, Tennessee, fez suas primeiras apresentações cantando no Oeste dos EUA, depois se tornou vocalista caracterizada com a big band da Universidade de Illinois.

 Aos 20 anos, em 1970, casou com o trompetista Cecil Bridgewater e passou a usar o nome de casada, mesmo após o divórcio. Juntos gravaram, incluindo o bem-sucedido Afro-Blue (1974), que teve a participação do saxofonista tenor Ron Bridgewater.

 Em Nova York, durante o começo da década de 1970, cantou regularmente com a Thad Jones - Mel Lewis Jazz Orchestra. Depois emendou carreira paralela como artista em musicais de teatro, incluindo The Wiz, pelo qual ganhou o prêmio Tony em 1975.

Até o final daquela década, ela optou por trabalhar fora do circuito de Jazz cantando Pop Music, no Oeste dos EUA. A longa permanência na Europa a levou a centrar fogo no Jazz e mais aparições no palco, incluindo Sophisticated Ladies em Paris, França e Londres, num papel de liderança em Lady Day.

 Depois retornou aos EUA e visitou regularmente festivais de Jazz em diversas partes do mundo. O final dos anos de 1980 marcou a gravação do álbum Victim of Love, num lindo dueto com Ray Charles no hit “Til The Next Somewhere”. Colaborou com o pianista Horace Silver, ex-patrão do seu primeiro marido, num disco tributo no começo da década de 1990.

 Da mesma forma sensível era seu excelente tributo a Ella Fitzgerald, Dear Ella, lançado pela Verve Records em 1997. O álbum ganhou um Grammy no ano seguinte, na categoria de Melhor Álbum Vocal Jazz. Um álbum ao vivo Superb foi lançado no ano seguinte.

 No novo milênio, Bridgewater diversificou sua gama com álbuns explorando a música de Kurt Weill (This Is New), chanson francesa (J'Ai Deux Amours) e a música Africana (Red Earth: A Malian Journey).

 Com um estilo bem enraizado no Gospel, ao que ela traz um sentimento fresco e contemporâneo, Bridgewater tem todas as qualidades necessárias para fazer uma marca duradoura como uma cantora de Jazz. No entanto, seus sucessos em outras áreas tem a convencido a ampliar seu repertório ainda mais, o que tende a diluir seu núcleo Jazz.


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