Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Chuck Strong: herança de Tyrone Davis


Strong absorveu a influência de Tyrone Davis
  Chuck Strong nasceu em Selma, no Estado racista do Alabama, Sul dos Estados Unidos, em 1962. Seu primeiro trabalho profissional foi como membro da banda Oasis. Depois cantou com Bobby Moore and The Rhythm Aces e estreou em 1986, lançando o primeiro álbum, 1986’s Love Don’t Change Over Night.

  Nos próximos anos gravou mais discos, desenvolvendo a veia artística do Blues e Soul Smooth. É dessa época os singles “She´s Not The Cheating Kind”, “You Made A Change In Me”, “She´s Got Papers On Me” e “I´m In Need Of A Good Woman”, esse último não fez muito sucesso.


 Mas em 2004 acertou a mão com “Rock That Man In The Boat”, do CD  Let´s Get Back Together, um de seus melhores álbuns. Ao lado de Winston Williams escreveu o hit “You Left A Goldmine For A Golddigger”, gravado por Little Milton, junto com as canções “Don´t Make Me Choose”, que entrou no disco de Tyrone Davis. Continua nas paradas, inclusive lançando várias canções de Rich Cason.


Robin Thicke: a facilidade de navegar na praia do Pop/Soul

A praia de Robin Thicke é gravar canções no estilo Pop/Soul

  Filho dos atores Alan Thicke e Gloria Loring, Robin Thicke começou a fazer seu nome no início deste século compondo músicas, antes de investir na própria carreira solo, gravando hits Pop e Soul Music. Passou a adolescência imersa em canções, inspirado no sucesso da mãe, em 1986, com o hit “Friends & Lovers”.

  Durante certo tempo acompanhou o pai nos seriados de televisão, inclusive aparecendo em The Wonder Years. Na maioridade decidiu concentrar-se na carreira de cantor. Assinou contrato com a Interscope Records e suas composições chegaram às mãos de Marc Anthony, Christina Aguilera, Brandy, Brian McKnight e Usher.

 O contrato solo nessa gravadora o levou a gravar o CD Wild Blue Skies, lançado como Thicke em 2002. A crítica comparou o álbum ao White Soulster Remy Shand, ganhando destaque na mídia especializada. No ano seguinte relançaram o CD, mas já não causou tanto impacto, apesar de vender bem na Austrália e Europa, por causa do single “When I Get You Alone”.


  Depois retornou à composição de canções e ao trabalho de produtor, porém o crescente número de fãs o levou a novo contrato de gravação na Neptunes Records, soltando o CD Star Trak. Em 2006 saiu o segundo álbum, recebendo mais publicidade do que o primeiro, por causa da proximidade com Justin Timberlake e Pharrell Williams na produção de hits Soul/Pop, principalmente nas faixas “Wanna Love U Girl” e “Can U Believe”.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Larry Williams: a cópia defeituosa de Little Richard

Larry Williams teve canções regravadas por Rolling Stones, Beatles e John Lennon

  Eugene Lawrence “Larry” Williams, cantor de Rhythm and Blues e Rock & Roll, também foi outro artista que viveu pouco, morrendo aos 45 anos em 1980. Cantor, compositor, produtor e pianista, nascido em New Orleans, Lousiana, é conhecido por escrever e gravar clássicos do Rock entre 1957 e 1959, como “Moronie Bony”, “Short Fat Fannie”, “ Dance High School”, “Slow Down”, “Dizzy Miss Lizzy”, “Bad Boy” e “She Said Yeah”. John Lennon era seu fã declarado, regravando várias de suas canções ao longo da carreira.
 O problema de Larry Williams é que misturava sua vida de sucesso com alto consumo de drogas e violência.  Muito inteligente, aprendeu a tocar piano quando criança. Na adolescência foi morar em Oakland, Califórnia. Ali se juntou a um grupo de R&B, Lemon Drops. Em 1954 voltou para New Orleans e passou a trabalhar de manobrista de Lloyd Price e a tocar com Roy Brown e Percy Mayfield.

  No ano seguinte conheceu Little Richard, quando gravava um disco em New Orleans.  Em 1957 Richard abandonou o Rock e Williams foi preparado pela Blackwell Records para cobrir sua saída, usando o mesmo estilo, gritando nos vocais. Conseguiu fazer muito sucesso. O destaque ficou para os hits “Short Fat Fannie”, quinto lugar na parada Billboard, além de “Moronie Bony” e “You Bug Me Baby”. “Short Fat Fannie” e “ Moronie  Bony”  venderam mais de 1 milhão de cópias, ganhando Discos de Ouro.

 As maluquices de Williams contribuíram para que suas músicas fossem regravadas por Beatles (“Bad Boy”, “Slow Down” e “Dizzy Miss Lizzy”), Rolling Stones (“She Said Yeah”, e John Lennon (“Moronie Bony” e “Dizzy Miss Lizzy”)). Após 1957 Williams não fez mais grandes sucessos. Gravou uma série de canções entre 1958 e 1959, incluindo “Heebie Jeebies”, mas sem estourar nas paradas.

  Para complicar a vida, foi condenado em 1960 por posse de drogas, puxando três anos de cadeia. Após sair da prisão montou uma banda de Soul Funky, incluindo o guitarrista Johnny “Guitar” Watson. Produziu dois discos de Little Richard, em 1966 e 1967, após seu retorno ao Rock & Roll, pela Okeh Records. Pela primeira vez em 10 anos voltou à parada Billboard, com o hit “Poor Dog”.

  Na década de 1970 fez alguns trabalhos na área da Disco Music, sem deixar de lado o estilo de vida criminoso. Cada vez mais abusava das drogas e da violência. Em 1977 ameaçou de morte, com uma arma, seu amigo de vários anos, Little Richard, por causa de dívidas na compra de cocaína e heroína. Richard havia adquirido os tóxicos de Williams e não apareceu para pagar. Enquanto Richard foi bater de novo na porta do cristianismo, Williams mergulhou no submundo do crime, sendo encontrado morto com um tiro na cabeça em seu apartamento em Los Angeles.




Little Willie John: quando o álcool e o pavio curto destroem um grande cantor

Little Willie John morreu na prisão onde cumpria pena por homícídio em Washington, aos 30 anos

  William Edward John, mais conhecido como Little Willie John ou LWJ, viveu apenas 30 anos, mas deixou o nome gravado no Show Biz dos Estados Unidos. Cantor de R&B; estourou nas paradas nas décadas de 1950 e 60. Seus mais maiores sucessos foram “Need Your Love So Bad” (1956), “All Around The World” (1955), e “Fever”(1956). Vendeu 2 milhões de cópias em dois anos de carreira, algo grandioso para a época para um cantor ainda desconhecido pela maioria do público norte-americano.

  Nascido em Cullendale, Arkansas, mudou-se ainda criança para Detroit, Michigan. Aos 13 anos formou um grupo de cantores gospel e passou a se apresentar em shows de caça talentos, quando acabou descoberto pelo olheiro Johnny Otis. Pouco tempo depois, aos 18 anos, com ajuda do produtor e músico Henry Glover, assinou contrato com a King Records. É quando ganha o codinome de Little Willie John por ser baixinho.

 A primeira gravação de “All Around The World”, de Tito Turner, explode na parada Billboard de R&B, depois emplaca “Need Your Love So Bad”, composta pelo seu  irmão mais velho, Mertis John Jr. “Fever”, de 1956, vende mais de 1 milhão de época, equivalente a 10 milhões de CDs hoje para alguém ainda desconhecido. Ganhou o Disco de Ouro. Dois anos depois lança “Talk to Me, Talk to Me” e vende mais de 1 milhão outra vez.

  Em 1959 grava “Leave My Kitten Alone”, “Sleep” (1960). Aliás, os Beatles gravaram uma versão de “Leave My Kitten Alone” em 1964, que ficou inédita até 1995. Infelizmente Little Willie era muito nervoso e abusava do álcool, combinação perigosa para alguém de pavio curto. Em 1963 acabou abandonado pela gravadora. Três anos após acabou condenado por homicídio culposo e cumpriu pena na penitenciária de Washington, após esfaquear um fã após show em Seattle. Em 1968 morreu enquanto ainda estava detido. Ele teria morrido de ataque cardíaco, algo suspeito para alguém prestes a inteirar 30 anos de idade. 

  O irmão Mable John chegou a gravar na Motown e Stax. Seu filho, Keth John trabalhou muitos anos como backing vocal de Stevie Wonder. James Brown em início de carreira era simpatizante do estilo de Little John gravou um disco dedicado a ele, Thinking about Little Willie John. Também foi lembrado por Tom Russel, na canção “Blue Wing”.




sexta-feira, 26 de julho de 2013

Stargard: trio fogo de palha da época da Disco Music


Seis anos durou o grupo Stargard
  Como dizia o apresentador de televisão no Brasil, Chacrinha, “em comunicação nada se cria, tudo se copia”. Na música ocorre o mesmo, com um artista se espelhando em outro para montar sua carreira. É o que aconteceu  com as meninas do grupo Stargard, bem influenciadas por Patti Labelle e pelas The Pointer Sisters. 

O trio vocal de R&B ganhou fama a interpretar o tema musical do filme Which Way Is Up, em 1977. Integrado por Rochelle Runnells, Debra Anderson e Janice Williams, elas não abusavam dos sussurros insinuando sensualidade, como faziam as Supremes, de onde saiu Diana Ross. A marca do Stargard era interpretar letras de Funk, Soul e Disco Music de forma bem agressiva.

  Assinaram contrato com a MCA Records em 1977, lançando o primeiro single, de Funk pesado, “Theme from Which Is Up”, composto por Norman Whitfield, letrista de vários sucessos de conjuntos e cantores da Motown Records, inclusive dos Temptations.  A canção estourou nas paradas de singles de R&B. 

O álbum de estreia, Stargard, saiu no começo de 1978. Mais tarde, para aproveitar a onda, a MCA colocou no mercado o segundo disco, Sophomore Effort What You Waitin´For. A faixa título, composta por Whitfield, virou um Top Tem do R&B. Mas como fogo de palha, logo o trio perdeu força comercial.


  Em 1979 mudaram para a Warner Bros, gravando o terceiro álbum, The Changing of The Guard, produzido por Robert Wright e pelo baixista Verdine White (irmão de Maurice White) da banda Earth, Wind & Fire. O single trabalhado foi “Wear It Out”. O disco teve todos os ingredientes do sucesso, mas não explodiu como esperado. 

  No ano seguinte, Debra Anderson saiu do Stargard e Runnells e Williams continuaram como dupla, sem repor a terceira vaga. Gravaram em 1981 o disco Back 2 Back, produzido por Norman Whitfield, para a Warner Bros. Em 1982 soltaram Nine Lives pela MCA Records. Os dois álbuns despertaram pouca atenção. O ano de 1983 marcou o fim da Stargard. Ao ouvir o hit " Love is so Easy", de 1978, é visível que as meninas não levavam jeito para cantar. Mesmo com a tecnologia retirando as imperfeições da gravação, não é possível esconder a desafinação do trio. Ouvido nenhum merece tamanha tortura.

First Choice: trio feminino de sucesso do The Philly of Sound

Pelas mãos do guitarrista Norman Harris, o First Choice fez muito sucesso durante a Disco Music na década de 1970

No começo da década de 1970, o trio feminino First Choice incorporou o suave e bonito de Philly of Sound da Philadelphia International Records, comandada pela dupla Kemble e Huff. As meninas, Rochelle Fleming e Joyce Jones, todas na faixa dos 22 anos, exceção apenas para Annette Guest com 16, foram descobertas pelo DJ Georgie Woods. Ele logo as apresentou ao guitarrista e produtor Norman Harris, irmão do cantor Major Harris. Sem perda de tempo, logo foi gravado o single “This Is The House Where Love Died”.

 O hit vendeu poucos discos, mas mesmo assim as garotas assinaram contrato com a Philadelphia International Records e passaram a integrar o cast do The Philly of Sound, junto a uma imensa constelação de artistas, como Harold Melvin and The Blue Notes, Stylistics, Billy Paul entre outros. Harris produziu outra canção, “Armed and Extremely Dangerous”. A música estourou nas paradas do Reino Unido.


 Acertou a mão também nos hits “Smarty Pants” e” The Player”, dois grandes sucessos da Disco Music que começava a ganhar muito espaço nas pistas de dança de todo o mundo. Até o final dos anos de 1970, Harris produziu bons discos para o trio First Choice. Na década de 1980 o grupo separou-se. 

Em 1987 retornaram com Rochelle Fleming uniu-se à prima Laconya e Lawrence Cottel para gravar a canção “Love Itch” (Prelude). Nesse mesmo ano reeditaram o hit “Let No Man Put Asunder”, grande sucesso do trio no Reino Unido em 1977. Porém a roda do tempo já tinha girado e a química do The Philly of Sound tinha se acabado.  A partir dos anos de 1990, Rochelle seguiu carreira solo. 

O.G Ron C: o rapper big boss da ChopNotSlop do Texas

Ele é dono de uma rádio e fundador de  gravadora  no Texas
  Numa prateleira de CDs é fácil identificar os álbuns do rapper O.G.Ron C. A maioria das capas traz mulheres seminuas em poses sensuais. Talvez para atiçar a libido dos fãs masculinos. Ronald Rummel Coleman já é quarentão (nasceu em 1973).

 É produtor musical, DJ, gerente executivo e dono de uma estação de rádio em Houston, Texas, a ChopNotSlop. Na companhia de Michael 5000 Watts contribuiu para fundar a Swishahouse Records, ajudando na ascensão das carreiras de Slim Thug, Chamilionaire, Paul Walk e Mike Jones e também da Radio Chopnotslop dedicada ao DJ Screw, já falecido.

  O.G.Ron C é muito conhecido pela F – Action (Fuck Action) Mixtape Series, onde apresentou canções de R&B e até hoje tem mais de 1.500 mixtapes e álbuns, dos quais já vendeu de ambos mais de 10 milhões. O começo da carreira dele foi como DJ em festas no bairro Northside of 5 Ward, em Houston, na época de calouro na escola. No 12º ano conseguiu emprego na primeira equipe de rua para Houston Radio Magic 102. No último ano ganhou uma bolsa para frequentar o Wiley College, em Marshall, Texas, para estudar comunicação.

  Porém ignorou a faculdade pela liderança na Houston Station urbane 97.9. Em 1994 foi para a KBXX 97,9 FM. Naquele mesmo ano conheceu Michael “5000” Watts, também DJ na mesma emissora. Na Zona Sul daquela cidade, um novo subgênero de RAP tinha sido criado pelo DJ Screw. Rápido  aquele som virou febre entre os jovens da região Norte também. O.G.Ron uniu forças com Watts e passou a lançar mixtapes. No ano seguinte criou a Swishahouse Records numa joint venture entre ambos.  Na Zona Sul, o DJ Screw colocava fogo na massa com suas fitas e do lado Norte, com apoio da gravadora Ron, fazia o mesmo.

  Em 1997, ele e Watts abriram o clube para adolescentes The All Star. Logo emendaram um concurso de caça talento na cidade. Dele saíram Chamillionaire, Slim Thug e Paul Walk. Depois a dupla Ron e Watts foram convidados a participar da Swishahouse. Dois anos depois Ron saiu da rádio para lançar o disco The Hell Broke Day Loose pela sua gravadora, que acabara de criar com Watts. Vendeu 100 mil cópias, virando clássico em Houston. Naquele mesmo ano os fãs passaram a chamá-lo de O.G Ron C. Assimilou o apelido e ele mesmo adotou o codinome O.G. Ron C.

  O ano de 1999 marcaria um contrato com a rádio KBXX 97,9 FM e parceria junto ao DJ Madd Hatta na Paid-n-Full Records para fazer o álbum Do Sul Finest. O disco vendeu 40 mil cópias e teve o hit single “In Love With My Money”, autoria de Chamillionaire e Paul Walk. O começo do século 21 trouxe a separação de O.G Ron C e Watts, como parceiros de negócios, com Ron saindo da gravadora que fundaram juntos, a Swishahouse. Mergulhou de cabeça na composição de várias canções, inclusive sendo indicado para quatro Grammy na modalidade DJ, ganhando dois como Melhor Mixtape DJ Dirty South em 2004 e 2005.

  A partir dai dobrou seu programa de DJ, mostrando suas habilidades como Chamillionaire exclusivo no mixtape dele. Em 2005 recebeu o primeiro prêmio por proporcionar entretenimento na Zona Sul de Houston. Também gravou dois CDs independentes: Real Recognize Real com o irmão Wood, vendendo 20 mil cópias e Diamonds and Tattoos, com o artista local Tow de Down, vendendo mais 20 cópias.  O ano de 2006 trouxe O.G Ron em diversos shows de RAP em Houston, bem como a gravação de vários mixtapes. Já havia feito mais de 100 álbuns nesta modalidade e outros 200 para artistas do gênero como Three 6 Mafia, Master P, Chingy, 8Ball & MJG, Prophet  Posse, Devin The Dude, Z-Ro, The Ghetto Boys, Lil´Flip, Pitbull e Sound of Chamillionaire of Revenge.  Deu as caras em XXl, The Source, Ozone, Murda Dog, and Down Magazine.

 Em 2008 Ron criou o site Chopnotslop.com. Ali se dedicou a manter o subgênero criado por DJ Screw em músicas ao vivo. Este site tem a primeira 24 horas de música por meio da Up Radio Station Chopnotslop. Virou influência para os demais DJs. Nessa febre vieram os Djs Lil Steve, seu protegido desde 2005, Dj Candlestick. No ano de 2009 seguiram a mesma trilha os DJs Hollygrove e Chose, vindo de uma conhecida faculdade do Texas. Ele é membro do grupo Brook Gang  Music. 


 Nesse mesmo período O.G. Ron, de volta à Swishahouse Records, lança junto com Michael “5000” Watts o CD The Return Of The Realest. Mas pelo site chopnotslop continua lançando mixtapes e álbuns, mantendo a promessa de não deixar cair no esquecimento o legado do DJ Screw. Tudo transmitido no formato MP3, podendo ser baixados por meio do iTunes, Windows Media Player e todos os iDevices.  Para sacudir a rapaziada, toda quarta-feira apresenta um show ao vivo. Atualmente Dj Hollygrove é o diretor de programação e engenheiro de som. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Donna Allen: de líder de torcida organizada a cantora

Donna Allen saiu de líder de torcida organizada para a vida artística
  Donna Allen começou a chamar atenção do público quando trabalhava como líder de torcida do time de futebol americano Tampa Bay Buccaneers. Nascida em Key West e criada em Tampa, Flórida, ela gravou o primeiro disco, Perfect Timing, em 1986,  produzido por Lou Pace, colocando rapidamente nas paradas de R&B  o hit “ Serious”, ficando entre as cinco primeiras colocadas. A canção explodiu também no Reino Unido.

 Antes teve a experiência de cantar na banda Hi-Octane, fazendo vários shows com o grupo para depois entrar no Group Trama. Pouco tempo depois formou a banda Donna Allen & Company.

  No ano seguinte lançou outras composições: “Satisfield”, além do dueto com Howard Hewitt na canção “Perfect Timing” e “Sweet Somebody”. No gás em 1988 gravou o álbum Heaven on Earth, destacando as faixas “Joy and Pain”. Em 1989 repetiu a dose com o hit “ Can We Talk”. Depois voltou à onda em 1994, gravando a canção “Real” pela Epic Records. A partir dai desapareceu do Show Biz.
                                                                      


Mel Carter: cantor de um só grande sucesso

Carter teve o auge da fama na década de 1960
  A carreira do cantor Mel Carter é baseada em baladas Pop. Nesta trilha conseguiu escrever o nome na Black Music dos Estados Unidos. Na década de 1960 atingiu o auge comercial na SAR Records, gravadora de Sam Cooke. Um de seus maiores sucesso é o hit “ Hold Me, Thrill Me, Kiss Me”, de 1965, uma atualização de composição que antecedeu a era do Rock & Roll.

  Também emplacou no Top 40 o hit “Band of Gold” e “(All of a Sudden) My Heart Sings”). Carter obteve a grande conquista de ser lembrado para sempre pelo público quando alguém ouvir no rádio ou mesmo tocando em algum programa de televisão a célebre “Hold Me, Thrill Me, Kiss Me”, que Johnny Mathis regravou.