Latoya London tem duas qualidades admiráveis numa artista: linda e talentosa. Nascida em San Francisco e criada em Oakland, ela começou a cantar quando era criança em Allen, num templo da Igreja Batista. Gostou e continuou juventude afora, numa série de grupos de louvor, tão comuns nas comunidades evangélicas de todo o mundo.
Sua voz clara, forte se destacou quando passou a cantar profissionalmente, geralmente em hits populares, acompanhada de sua banda. Não demorou para aparecer em shows maiores, abrindo apresentações de grandes nomes da Black Music dos Estados Unidos. Também fez muito backing vocal para estrelas como Rachelle Farrell.
Isto é considerado canja para quem ficou entre os 12 finalistas, em 2004, na temporada do American Idol (programa da TV norte-americana que descobre cantores anônimos). Seu desempenho tirou o fôlego da crítica, após dois meses, quando sagrou-se vitoriosa. Mas procurou sumir por uns tempos, ao contrário do que fez Fantasy, Diana DeGarmo e George Huff. Eles rapidamente gravaram álbuns para capitalizar a rápida fama e não sair dos olhos da mídia.
Latoya ficou quase um ano longe dos holofotes e alguns críticos passaram a questionar o motivo de alguém tão talentoso sumir. Até colocaram em dúvida se ao voltar teria respaldo dos fãs. Porém, ao voltar, mais velha e experiente, procurou planejar sua carreira de longo prazo. Não caiu na armadilha de gravar um CD rápido direcionado ao público adolescente Pop.
Ela assinou contrato com a Concord Records, a mesma de Regina Belle e de outras feras da Soul Music e grandes nomes do Jazz. É um selo que funciona muito bem para artistas que surfam nas ondas do Smooth Jazz e outros gêneros contemporâneos. Em 2005 lançou o CD Love and Life. Continua cantando e sendo convidada para CDs de vários artistas, principalmente do Smooth Jazz.
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