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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Thom Bell: um dos maiores produtores da Soul Music


Thom Bell é um dos maiores compositores do século passado. Da maioria dos grandes sucessos das décadas de 1960 e 1970, grande parte partiu de suas mãos. Nascido na Jamaica, em 1941, logo mudou-se para a Filadélfia, onde estudou música clássica na adolescência. Aprendeu a tocar diversos instrumentos e pretendia tornar-se um maestro de canções clássicas.

Mas nada saiu como planejou. Aos 22 anos tornou-se gerente das turnês de Chubby Checker que estourava nas paradas com o hit "The Twist".  Não demorou para ser abordado e criar uma versão de Filadélfia Motown na Cameo Records. Assinou contrato e produziu o primeiro show do grupo Delfonics, em 1968, cujo o líder era vocal era Major Harris.

O trabalho rendeu os hits "La La Means I Love You" e "I Don´t Blow Your Mind, no ano seguinte. A tarefa de Bell era definir um estilo de produção e arranjos, pois todos já o conheciam por sua organização e precisão. Vinha ao estúdio com um som na cabeça e batalhava para os músicos atingirem a perfeição. Apesar da exigência, Bell foi inovador e criou arranjos originais com instrumentos estranhos, como cítaras e fagotes.

Enquanto o seu trabalho tinha uma dívida com o som da Motown da década de 1960, ele levou a Soul Music a um nível novo e diferente e tornou-se modelo para dezenas de artistas ao longo dos anos de 1970. Muitos produtores acabaram se espelhando em Bell. É dele a produção do primeiro disco dos Stylistics, considerado por muitos com um dos maiores álbuns de Sweet Soul de todos os tempos.

Ao lado da letrista Linda Creed, surgiram clássicos como "Betcha By Golly Wow" e " You are All". Contribuiu com The O´Jays", depois vieram Spinners, com a balada "I Go Be Around", " Could It Be I Can´t in Love". Do período 1972/77, Bell na parceria com Kenny Gamble e Leon Huff, criadores do inesquecível Som da Filadélfia, sua mão estourou em vários hits. Ele se estabeleceu definitivamente como compositor, produtor e arranjador. O maior da Soul Music.

Depois produziu discos para Billy Paul, Dyson Ronnie e Johnny Mathis. Até o roqueiro Elton John o chamou. Na década de 1980, por causa da doença da mulher, mudou-se para Washington e reduziu o ritmo de trabalho. Mesmo assim colaborou com discos de Deniece Williams, Temptations e Phyllis Hyman. Na década de 1990 foi viver numa ilha e passou a trabalhar menos. Mesmo assim ainda conseguiu produzir os CDs de Peabo Bryson e Jeffrey Osborne, que não se concretizou.  Bell se ausentou do mercado musical, mas suas canções ainda continuam nas paradas, porque são sucessos eternos.

Ledisi: a voz que massageia os nossos ouvidos

Ledisi é uma das grandes vozes da atual Black Music. É dinâmica e transforma um show numa grande energia cheia de alegria. Ela continua crescendo, apredendo e desenvolvendo para oferecer, cada vez mais, o melhor.

 Anos atrás, Ledisi estava na casa de Steve "The Scotsman" Harvey, em Malibu, quando a ouviu cantar alguns trechos de "Get Outta My Kitchen" e todos ficaram fascinados com sua voz.

A gravação do álbum "Soulsinger" veio para comprovar que Ledisi não era nuvem passageira. Principalmente após o lançamento do hit "Feeling Orange But Sometimes Blue". Quando se apresentou no Madison Square Garden, em Nova York, como parte de homenagem a Luther Vandross, ela deixou todos boquiabertos.

Depois veio outra apresentação, dessa vez homenageando Phyllis Hyman e ela soltou sua linda voz em "Sophisticated Lady, num dueto lindo com o saxofonista Everette Harp.

Em 2004 ela se apresentou, como parte de um tributo a Nina Simone e outra vez o público teve pedir bis. Naquele show e em fevereiro de 2005, fez outro dueto inesquecível ao lado do compositor/produtor Gordon Chambers, na canção "Trouble In Mind". Sem sombra de dúvida, Ledisi é a cantora mais soulful que a Black Music já teve: é honesta, autêntica e verdadeira musicalmente.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Susan Marshall: herdeira da Soul Music de Memphis


Os estúdios da Stax Volt, em Memphis, marcam o local do nascimento do Rock e Soul. Dali saíram lendas como Otis Redding, Al Green, Aretha Franklin e lógico Elvis Presley. É desse berço maravilhoso da música que saiu Susan Marshall. Enquanto no Norte dos Estados Unidos, o som liso e polido da Motown ganhava vários admiradores, no Sul, o som rude e pesado da Stax Volt fazia escola.

Não demorou para Susan ganhar fãs como Lenny Kravitz, Cat Power entre outros. A revista Rolling Stone conheceu a história de Susan num tributo a Gram Parsons, onde desfilaram Keith Richards, Steve Earle, Norah Jones e Dwight Yoakam. O prêmio foi para Susan. Todos ficaram surpresos com o potencial artístico dela.

Criada em Memphis, Marshall passou seus anos de formação absorvendo as influências ricas musicais,  flutuando ao norte do delta do Mississippi e para o oeste de Appalachia. Nascido com uma voz tão imaculadas, alguns reconhecem ser um presente de Jesus. Ela absorveu como uma esponja, permitindo que a fumaça Groove alcance a profundidade.
A formação clássica ajudou Susan a ficar seis anos na Broadway, cantando Opera, porém ficava um pouco presa pelas restrições do mundo desde tipo de canções. Não demorou para voltar a Memphis, onde liderou uma banda de rock no começo dos anos 90. Assinou contrato com a Warner Bros, numa filial do selo East West. Conseguiram colocar nas paradas o hit "Put The Blame on Me".

A passagem por Nova York deu confiança em cima do palco e logo pôs os pés na estrada. No final da década de 1990, aprimorando suas habilidades no piano, Susan deu vazão a veia criativa. O resultado final saiu em 2002, com o CD Honey Mouth. A partir dai refinou-se como compositora, inspirando em estilos do passado. Os vocais crescentes a fizeram brilhar cada vez mais. Em vez de cantar, ela serve a música aos fãs.

No ano de 2006, ao lado do lendário guitarrista Teenie Hodges, ela virou membro da turnê da Cat Power Memphis Band. As apresentações chegaram até a BBC, em Londres. Em 2007, Katherine McPhee, revelada no American Idol, gravou de Susan o hit "Better off Alone" em seu CD de estreia. Depois cantou num CD de Solomon Burke.

Pouco tempo depois, Susan começou uma colaboração com seu marido, o produtor Jeff Powell (Afghan Whigs, Tonic, Bob Dylan) e co-produtor Henry Olsen (Primal Scream, Beth Orton, Nico). Os dois num esforço, em um semestre, gravou "Little Red". Gravado em Londres e Memphis, o CD inclui dueto com Lucinda Williams na célebre canção dos Beatles, "Don´t Let Me Down".

Susan conseguiu reunir no CD as influências das décadas de 1960 e 1970, especificamente a Black Music de Memphis, onde a Stax Volt produziu discos de qualidade. Ela é uma potência.

Marcell and The Truth: a vida útil da Soul Music

Numa época em que a tecnologia tomou o lugar de artistas talentosos, afinal agora é possível gravar um CD pelo computador dentro do quarto, retirando as deficiências vocais, a banda Marcell and The Truth é exceção nesta praia cheia de lixo artístico. A rapaziada adotou a Soul Music clássica, na formação com guitarra, bateria e baixo. Quando estão de bolsos cheios, o time aumenta para até 12 pessoas, mesclando backing vocal, metaleira, como ocorria há 30 anos.

Os fãs dos bailes da década de 1970 se lembram de Earth Wind & Fire, Frankie Beverly and Maze, Tower of Tower, Heatwave, Bar-Kays, Kool and The Gang entre outros. Combinavam o Soul Clássico com a qualidade. Repetiam no palco o gravado nos estúdios. É neste vácuo que entrou a Marcell and The Truth, espelhando-se no melhor da Black Music.

O álbum de estreia deixou a crítica especializada de queixo caído. Do nada eles ficaram na lista dos melhores discos de 2006. Numa única temporada, a banda de Baltimore, que já tocavam juntos há cinco anos conquistou fãs do Soul Northern em Londres, Detroit e Chicago. Todos queriam ouvir o novo som, atualmente desaparecido das rádios e emissoras de TV, interessados em lixo musical.

Com Bags na guitarra base, CJ na bateria e Gerald no baixo o show está completo. Juntos eles deixam o público enlouquecido em pequenas casas de espetáculos ou mesmo nos maiores. É a banda do século 21.  Quem já sofreu muito ouvindo canções descartáveis, repleta de recursos eletrônicos, que mais parecem bate-estacas, tem a opção de algo melhor, combinando letras inteligentes e musicalidade.

Gabbie McGee: outra pérola do Mississippi

Gabbie McGee é conhecida no mundo artístico dos Estados Unidos como Soulful ou Southern. As palavras definem o talento dela. É marca na estrada do show biz. Canta com fé, esperança e sempre esperando triunfar. Para não ficar perdida, escorou-se em nomes da velha guarda da Black Music, como Sarah Vaughn, Dianne Reeves e Randy Crawford.

Nascida e criada no coração do Delta do Mississippi, ali aprendeu todos os quesitos para cantar bem. Sua voz pode parecer furiosa como uma tempestade ou suave. Ela usa essa mistura ao colocar no microfone obras-primas do Jazz, Soul e uma pitada do velho Blues. Ao lançar o primeirod CD independente, Soul Certified, o público e a crítica tiveram uma base de sua qualidade vocal.

Depois vieram canções como "Sunshine & Colors" e "Somethin So..", recheadas de belas melodias numa roupagem de Jazz. Em 2010 lançou o CD Mississippi´s  Daughter" repleto de canções contando histórias de vida e amor. Nesse trabalho mostrou o motivo de entrar no mundo artístico.

Antes de navegar nesse mar, em 2001 estava na Jackson State University. Ali mergulhou nas raízes do Jazz, Gospel e Blues. Foi capacitada como cantora, compositora e pianista, embalados pelo lindo sorriso. Como mãe de três filhos, ela é consciente do efeito da música sobre a formação da mente dos jovens.

No verão de 2007 passou a organizar uma série de concertos de Jazz para crianças de 2 a 6 anos de idade, num Programa de Música na Infância, chamado popularmente de Música ao Vivo para Pequenas Orelhas. Percebeu que sua voz funciona bem junto aos pequenos. Logo surgiram propostas de lançar um CD com canções infantis.  Para não fundir a cuca, encara o mundo como um grande palco, onde os talentos desfilam.

Vesta Williams, a garota prodígio de Ohio

Maria Vesta Williams, morta em setembro de 2011, deixou seu nome marcado no show biz após partir aos 53 anos. Era grande intérprete de R&B, Soul, Jazz e Pop. Nascida em Coshocton, Ohio. Conhecida como Vesta Williams, iniciou a carreira na década de 1990. Logo chamou atenção por causa de sua gama de vocal de quatro oitavas. Mesmo assim nunca ganhou um Disco de Ouro e figurou em qualquer Top 40 hits da Billboard Hot 100. Apenas marcou seis Top 10 nos Estados Unidos em meados de 1980 para 1990.

 Estouraram em seus lábios os hits "Once Bitten, Twice Shy", "Love Sweet", "Special" e o grande sucesso "Congratulations". O pai era DJ e família mudou-se de Ohio para Los Angeles em 1960, quando tinha três anos de idade. Ali, Williams e suas três irmãs Margareth, Marte e Marlena apareceram no programa de televisão  Jack and Jill, como as  Sisters Williams. Tempos depois, ela voltou a Ohio, mas decidiu retornar a Los Angeles e lançar carreira solo.

Tudo mudou quando o ex-membro da banda Quinta Dimensão, Ron Townson a colocou em sua banda. Williams entrou como cantora de apoio, trabalhando com artistas como Chaka Khan, Gladys Knight, Sting, Stephanie Mills, Anita Baker e Gordon Lightfoot. Não demorou para ela cantar a versão original de Joe Sample , "Survivor" e logo conheceu o produtor David Crawford.

Conseguiu um contrato com a gravadora A&M e seu álbum de estreia saiu em 1986. Estourou com o hit "Once Bitten, Twice Shy", principalmente no Reino Unido.  Dois anos depois lançou "Sweet Love Sweet", "4 U" e "Congratulations". O disco fez muito sucesso. Em 1991 veio o disco Congratulations, com a faixa título "Special, entrando em segundo lugar nas paradas de R&B. Em 1993 gravou Everything N-More, com a faixa "Forever" sobressaindo.  
Com a venda da A&M Records para a Polygram, em 1989, Williams gravou outro álbum em 1998, mas vendeu pouco. Depois disso seu contrato não foi renovado. Continuou trabalhando e fazendo backing vocal para artistas como Phil Perry, Hewett Howard e George Duke. Aproveitou para gravar gingles para empresas conceituadas, como Revlon, Exxon, Nike entre outras.

Apareceu no cinema, num filme de 1993, dirigido por Mario van Peebles. Neste período chegou às paradas com o hit "Rain", num dueto com Norman Brown. Para ganhar dinheiro, em 200, a Polygram lançou um CD com vários sucesso de Williams e outros artistas da gravadora. Produzido por Chris "Big Dog" Davis, o trabalho contou com regravações de canções de Bill Withers, Stevie Wonder, Smokey Robinson, Marvin Gaye, Sade e Deniece Williams.

Em 2002 teve problemas de obesidade perdendo 100 quilos. Apresentou-se pela última vez em 17 de setembro de 2011, em Portsmouth,Virginia, apenas cinco dias antes de sua morte, ocorrida num quarto de hotel de um bairro de Los Angeles. Ela estava programando um turnê para iniciar em 22 de outubro daquele ano.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Lil´Larry: música no sangue desde os 4 anos de idade

Lil´Larry começou a tocar e cantar ainda muito jovem, quando estreou no musical Wonderful World, aos quatro anos de idade, numa noite de verão em Mônaco.

Na plateia estava os príncipes Rainier e Albert, além de seletos convidados de todo o mundo. Foi convidado para cantar no Jimmy´s e foi capa do jornal local, com bons comentários de Eric Clapton e Ringo Starr. Todos perguntavam quem era aquele garoto.

Ao longo dos anos apareceu em diversos shows internacionais. Na adolescência foi capitão do time de basquete do colégio Blazers e participou de vários projetos de apoio à comunidade. Recebeu bolsa de estudo da Baylor University, mas teve o primeiro ano de escola preenchido com trabalho de composição, produção. Em 2010 formou-se em bacharel em Administração de Empresas pela Dallas Baptist University.

Estuda música atualmente, mas são visíveis as influências de Michael Jackson no estilo de cantar. Cria suas composições vindas do fundo do coração. Aguardou a vida toda por esse momento e não pretende jogar tudo fora. Não demorou para chamar a atenção de Mike Curb, presidente da Curb Records. Pois tem paixão e compromisso com a arte de cantar. Isto não acontece com vários artistas atuais.

Levert II: a alquimia dos meninos de Cleveland

O início das décadas de 1980 e 1990 foram excelentes para o R&B/Soul Music, com o surgimento de alguns dos grupos mais queridos e talentosos. É dessa época o grupo Levert II, trio formado em Cleveland, Ohio, em 1984.

A rapaziada entrou com toda a força nas paradas de sucesso e criou um tipo de modelo para bandas urbanas deste tipo. A fórmula era combinar baladas sentimentais, aliadas a batidas sentimentais de ritmos cativantes. Resultado: catálogo dinâmico de música para ser apreciado por vários anos seguintes.

O grupo original era composto por Gerald e Le Vert Sean, filhos do fundador do lendário O´Jays, Eddie Levert e Marc Gordon.

Logo entraram na programação popular das rádios emplacando os seguintes hits "I Get Hot", "Bloodline", "The Big Throwdown", "Just Coolin", entre outros. O trio também colocou na boca dos fãs as canções "(Pop Pop Pop) Goes My Mind", "Casanova", "Baby, I´m Ready", "Addicted to You".

Marc e Gerald souberam sempre que a música era o caminho final deles. Passaram dias e noites juntos sem dormir, compondo, gravando e ensaiando passos de dança. Depois a mesma febre atingiu Sean, o irmão mais novo. Porém, a estrada do sucesso não chegou até eles facilmente. Encontraram resistência e ceticismo. Lutaram muito para viver o sonho idealizado.

Quando tudo se encaixou, assinaram o primeiro contrato de gravação em 1984 e o show biz tomou conhecimento do talento deles. Agarram firmemente a oportunidade. Logo criaram a Trevel Productions e passaram a produzir  e desenvolver outros artistas de sucesso, como The Rude Boys e Men at Large.

Por mais de 10 anos, Levert seguiu o ritmo de sua sensibilidade e deixou uma impressão duradoura nos corações e mentes dos amantes do R&B/Soul Music de todo o mundo. Em 1995 decidiram apostar em carreiras solos. Geraldo conquistou a indústria da música como grande artista solo e vencedor do Grammy, como artista, compositor e produtor. Também passou aparecer em diversas séries de televisão dos Estados Unidos.

Marc mudou-se para Los Angeles e continuou uma carreira na produção musical e escrita. Trabalhou com uma variedade de artistas de sucesso, como IMX, Marques Houston e Musiq Soulchild. Sean também seguiu uma carreira solo e, muitas vezes realizado com seu pai e irmão. Ele acrescentou o ofício de ator para seu currículo e apareceu em fase de inspiração várias peças como "Cassino", "The Man I Used to Be", e " Will a Real Man Stand Up". No entanto, eles ainda ansiava para se reunir e dar suas fãs leais mais músicas.
Porém o sonho de reunir todo o grupo não pode ser realizado. Em novembro de 2006, Gerald LeVert morreu. Ficaram apenas Marc e Sean para prosseguir na caminhada do sucesso. Com o aval do patriarca Eddie LeVert formaram o LeVert II e voltaram aos estúdios. Foram acompanhados por um novo membro Blaq Rose e sua química inegável. Talentoso cantor, compositor e produtor, Blaq Rose já trabalhou com vários artistas como DR.Dre, K-Ci e JoJo, Anthony Hamilton e Christina Milian.

Assim surgiu o trio Sean, Marc & Blaq Rose.Mas o grupo foi atingido por outra tragédia com a morte de Sean LeVert em março de 2008. Com forças retiradas do fundo do coração, lançaram um CD póstumo, responsável pela turnê promocional em julho de 2009, pela Music Group Entertainment. O álbum misturou baladas sentimentais como "Anywhere", "ColdBlooded", "Understand You", "Superman", "What a Women", com os vocais dos O´Jays. Dedicaram o lançamento aos dois irmãos falecidos.