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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Melanie Fiona: o colírio da Soul Music


Que Melanie Fiona é bonita, não é preciso dizer. Mas também canta muito bem. Basta ouvir o CD The Bridge. Ali ela atravessa as barreiras entre etnias, gêneros, sexo e outras fortalezas existentes em nossa sociedade, encaixotando o talento dos artistas.

Não é possível defini-la. É Soul puro, mas com algo novo. Flerta com interprétes do naipe de Sam Cooke, Nat King Cole e Gladys Knight. Tudo de forma autêntica, sem os famosos esquemas de estúdios, onde a voz ruim fica boa.

Melanie conseguiu unir a beleza do som do passado e do presente, numa mistura da autêntica Soul Music, tudo recheado de excelente qualidade técnica. Em suas canções são visíveis, também, as influências de Bob Marley, Sade e Patsy Cline, a musa da Country Music, que partiu cedo num acidente de avião em março de 1963.

Nascida na Guiana de pais imigrantes, e crescida numa casa cheia de música no interior da cidade Toronto, no Canadá, Melanie sabia desde criança que a música era sua praia. A mãe massageava os seus ouvidos com canções de The Ronettes e Whitney Houston. O pai a deixava sentar no palco enquanto ensaiva com sua banda.

Não demorou para começar a compor, o primeiro pontapé foi com a Andrea Martin. Logo formou dupla com ela, partilhando experiências e fizeram diversos hits. Depois vieram bons produtores como Peter Wade, Salaam Remi , Andrew Wyatt entre outros. O resulto foi o CD Somebody Come Get Me.


Na Primavera de 2009, ela lançou outro CD pela Motown Universal Records, mas sem perder a humildade, de que ainda continua no aprendizado. Adora o palco, mas explica que ela é igual aos seus fãs.





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