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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Neil Young: outra voz crítica do Rock


Apesar de nascido no Canadá, Neil Young é outro grande destaque da música norte-americana, principalmente por fazer letras críticas ao sistema. Não é baba ovo, como ocorre com diversos cantores. Conhecido por sua voz suave, já é uma lenda do Rock, mas sem esquecer do Country e Folk. Às vezes alterna álbuns mais pesados e outros mais leves, carregados de solos distorcidos. Desde o início de sua carreira, em 1960, tem sua banda Crazy Horse na sua companhia.
Na avaliação da revista Rolling Stones está entre os 20 melhores guitarristas do mundo.
No começo da década de 1950, com 11 anos de idade, foi atraído pelo R&B, Country e pelo Rock que dava seus primeiros passos. Para não perder as novidades, não tirava os ouvidos do rádio. Confessou certa vez que se esforçou para ser igual Elvis Presley, ao ponto de inspirar-se nele para compor algumas de suas canções mas famosas, como "Hey, Hey, My, My" e "He Was The King". Também gostava muito de assistir as apresentações de Chuck Berry e Little Richard, duas lendas vivas do Rock. Assumiu que suas bases musicais foram Fats Domino, Ronnie Self, Jerry Lee Lewis, Johnny Cash, The Monotones, além de Chuck Berry e Elvis Presley.
Sua carreira começa decolar em 1966, quando se une à banda The Minah Birds, gravando alguns compactos (disco com uma música de cada lado). Depois foi para Los Angeles e formou o grupo Buffalo Springfield, uma banda de folk-rock.
Ficou com eles até 1968 e depois seguiu carreira-solo. Lança seus primeiros álbuns: Everybody Knows This is Nowhere (1969) e After The Gold Rush (1970). O sucesso o leva participar do conjunto Crosby, Stills & Nash. O quarteto faz sucesso de 1969 a 1970, principalmente por causa do disco Deja Vu. Depois sai do conjunto.
Em 1972 estoura nas paradas com Harvest e vira superstar do folk-rock, mas a morte de dois amigos o leva ao encontro das drogas e bebidas. Dessa época surgiram letras falando de morte, solidão, loucura, drogas e som pesado, afastando seus fãs e atraindo muita crítica. Seus discos de 1973 e 1975, conhecidos como Ditch Trilogy com os álbuns Time Fades Away, On The Beach e Tonight´s TheNight, reflete o fundo de poço de Neil Young.
O disco Zuma (1975) e Comes a Time (1978) já marcam a saída do abismo. No ano seguinte lança Rust Live, seu melhor álbum gravado ao vivo.
Na década de 1980 lançou alguns álbuns de rock com a batida da década de 1950, clássicos do Country e Blues. Outro destaque foi Freedom (1989). O hit "Rockin´in The Free World" ficou marcado, pois mostra a preocupação política de Neil Young com postura dos Estados Unidos, durante o governo George W. Bush.  Nos anos de 1990 aproxima-se da geração do rock pesado, principalmente o movimento grunge. Em 1991 grava o álbum Weld, ao vivo, com a participação do guitarrista Thurston Moore. Repetiria a dose em 1995 ao lado de Pearl Jam. Os anos 2000 são marcados por mais críticas ao governo de George W. Bush (filho).  Seu CD mais recente Le Noise saiu em 2010.



  

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