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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

The Drifters: a banda que mais trocou componentes


As décadas de 1950 e 1960 foram as mais ricas musicalmente. Não se pode questionar. Um dos grupos surgidos naquela época é os Drifters, que estouraram nas paradas de sucesso entre 1953 e 1963 navegando na praia do R&B e Soul. Charlie Thomas é considerado como a alma desse conjunto, por causa de sua facilidade para cantar.
Outra fera que fez parte do grupo é Ben E. King. Conseguiram colocar emplacar 13 hits, a maioria dos quais gravações lendárias, que o público nunca esquece.
O curioso dessa história, é que os Drifters surgiram para fazer backing vocal para Clyde McPhatter e Billy Ward e seu  grupo, em 1950, após  vencer "Amateur Night" no Teatro Apollo, no bairro do Harlem em Nova York. Porém, três anos depois McPhatter saiu da banda para carreira solo. Mas o empresário não gostou da história, e o obrigou a criar outro conjunto. Nesse contexto surgem os Drifters.
Para colocar fogo nas paradas, misturaram Gospel, R&B e Soul. Clyde tentou manter seus irmãos de igreja na banda, mas eles recusaram cantar músicas seculares. Começa a procura por substitutos.
É quando surgem o segundo tenor Gerhart Thrasher, o barítono Andrew Thrasher, Bill Pinkney, o barítono Ferbee Willie e Walter Adams.
Essa formação é a responsável pela gravação de "Money Honey", lançado em setembro de 1953, com onome Clyde McPhatter & The Drifters. Logo a fama chegou.
Infelizmente Ferbee sofreu um acidente e deixou o conjunto. Em seguida Adams morreu, sendo substituído por Jimmy Oliver. A vida prosseguiu. Colocaram nas paradas "Honey Love" (1954), "Bip Bam" (1954), "White Christmas" (1954), "Gonna Do What´cha" (1955). Depois Clyde seguiu carreira solo.
Ele vendeu sua parte na banda para George Treadwell, ex-trompetista de Jazz e marido da cantora Sara Vaughan.  A inúmeras substituições dos componentes não permitiu que o grupo ganhasse muito dinheiro com os vários sucessos.
Isto irritou a Atlantic Records. Pois logo todos os componentes se rebelaram exigindo maiores remunerações. Nem o estouro de "I Got To Get Myself a Woman" aplacou os ânimos. Em 1957 lançaram "Fools Fall in Love", mas o problema persistiu.
Todos esses episódios cansaram o público e logo entraram em queda livre. Uma briga de rua com o dono do Teatro Apollo, Rapl Cooper, ajudou a dispersar o restante do grupo.
Para aumentar a confusão, Bill Pinkney lutou para manter a banda em pé. Para isso saiu à procura de outros membros. Porém, isto ajudou a surgir nos Estados Unidos diversos conjuntos com nomes semelhantes dos Drifters. O duro era descobrir quem era original.
Em 1964 Bobby Lee Hollis se une a outros componentes e traz de volta Andrew Thrasher, Jimmy Lewis  e Bobby Hendricks. Quatro anos depois os Drifters juntaram-se com The Tears. A lua de mel durou pouco e meses depois separaram-se.
Na década de 1970 o troca-troca de vocalistas prosseguiu, que continuou nas décadas de 1980 e 1990. O início dos anos 2000 não apagou o fogo dessa confusão. O Drifters prosseguem fazendo shows, mas o difícil é saber por quanto tempo vai durar a formação.





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