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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Johnnie Johnson: outra grande lenda do Rock

Na rica história do Rock, Johnnie Johnson é outra peça importante, revelando que este gênero musical teve a raiz negra como base. Depois, claro, a indústria cultural tratou de branqueá-lo, até para driblar as barreiras impostas pela conservadora sociedade norte-americana da década de 1950. Para ajudar, o galã Elvis Presley apareceu e os grandes nomes de artistas negros, colunas fortes do Rock, caíram no ostracismo.
O talento de Johnnie despontou próximo dos 5 anos de idade, em 1929, quando seus pais compraram um piano para servir de moldura na sala. Porém, o menino ouvia as músicas no rádio e as tirava depois no piano. Esta versatilidade o levou a criar diversos tipos de canções. Durante a Segunda Guerra Mundial (1940/1945) fez diversos shows para os fuzileiros navais, após sair do front de lutas. Em seguinda entrou para a Count Basie Orchestra, de Lionel Hampton, e Glenn Miller Band. Em 1952 formou seu próprio grupo, o Sir John Trio com Ebby Hardy na bateria e um saxofonista. Outro d
staque foi o guitarrista Chuck Berry para preencher o show. A empatia de Chuck com o público o manteve bastante tempo no grupo. A apresentação que era para durar um noite transformou-se numa parceria de vários anos. Foi quando Chuck aumentou a fogueira contribuindo para o fortalecimento do Rock, por meio de padrões musicais lançados pelo grupo de Johnnie Johnson. Até aquela época os negros não tinham misturado o Country com o Blues.
É quando começam aparecer as letras, que Johnnie joga no liquidificador com Jazz, Blues, Gospel e Boogie Woogie; tudo com a furiosa guitarra de Chuck Berry mescladas com as lindas melodias nascidas nos lábios de Johnnie. O curioso é que inúmeros sucessos do Rock surgiram nas sessões de improviso feitas pelo Sir John Trio. Como dizia Johnnie, morto em 2005: era eu, Chuck e piano.





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