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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Bill Kirchen: A junção de Country e Rock


Kirchen é conhecido pelo trabalho com a banda Commander Cody & His Lost Planet Airmen

Luís Alberto Alves

 Bill Kirchen é mais conhecido pelo trabalho realizado nos anos de 1970 com a banda rebelde Commander Cody & His Lost Planet Airmen. Liderando o grupo gravou diversos discos de Country e Rock, às vezes mesclando os dois estilos.
 O encontro dele com George Frayne, mais tarde conhecido como Commander Cody, em sua cidade natal de Ann Arbor, Michigan, definiu os rumos de sua carreira.

 O futuro “deus” da guitarra primeiro aprendeu a tocar trombone, mas na escola conheceu o folksinger David Siglin. Era o primeiro caminho para aulas futuras de cordas. Tomou gosto pelo banjo e depois violão. Teve interesse pelo Blues.

 Ainda na escola criou a primeira banda, descrita como Psico Folk/Rock. Na universidade de Michigan teve contato com outras feras da música. Em 1969 percebeu que San Francisco era a meca do sucesso.

 Ali ganhou elogios de Willie Nelson, Waylon Jennings e até de Allman Brothers e Grateful Dead. O talento de vocalista, músico e compositor ganhou corpo. Lançou os hits “Mama Hated Diesels” e “Down to Seeds and Stems Again Blues”. Depois vieram os discos Hot Licks, Cold Steel & Truckers´.

 Não em gravar o clássico Live From Deep in the Heart of Texas (1973). Entrou para a história como excelente disco. Três anos depois a banda Commander Cody & His Lost Planet Airmen chega ao fim.

 Não fica parado. Logo cria a The Moonglighters, orquestra de Swing. Chama atenção do astro britânico Nick Lowe. Nasce grande amizade entre ambos. Como produtor do álbum Moonlighters, Lowe encontrou a alma gêmea em Kircher.

 Enquanto na Inglaterra, o estilo de Kirchen era uma propriedade quente como é evidenciado pela sua participação em projetos de gravação de Elvis Costello,  o rei do rockabilly Gene Vincent e Link Wray.

 Aclamado pela crítica faz sucesso no rádio, com seu estilo selvagem de tocar guitarra. Casado há 25 anos com a mesma mulher, ele é peça fundamental para manter o trabalho de muitos pioneiros musicais, não apenas de memória. Nas mãos sua Fender Telecaster 1950, Kircher continua à frente do seu tempo, encara a música como forma de arte. Desde 2000 já lançou vários CDs.

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