Kirchen é conhecido pelo trabalho com a banda Commander Cody & His Lost Planet Airmen |
Luís
Alberto Alves
Bill Kirchen é mais conhecido pelo trabalho realizado
nos anos de 1970 com a banda rebelde Commander Cody & His Lost Planet
Airmen. Liderando o grupo gravou diversos discos de Country e Rock, às vezes
mesclando os dois estilos.
O encontro dele com George Frayne, mais tarde
conhecido como Commander Cody, em sua cidade natal de Ann Arbor, Michigan,
definiu os rumos de sua carreira.
O futuro “deus” da guitarra primeiro aprendeu
a tocar trombone, mas na escola conheceu o folksinger David Siglin. Era o
primeiro caminho para aulas futuras de cordas. Tomou gosto pelo banjo e depois
violão. Teve interesse pelo Blues.
Ainda na escola criou a primeira banda,
descrita como Psico Folk/Rock. Na universidade de Michigan teve contato com
outras feras da música. Em 1969 percebeu que San Francisco era a meca do
sucesso.
Ali ganhou elogios de Willie Nelson, Waylon
Jennings e até de Allman Brothers e Grateful Dead. O talento de vocalista,
músico e compositor ganhou corpo. Lançou
os hits “Mama Hated Diesels” e “Down to Seeds and Stems Again Blues”. Depois
vieram os discos Hot Licks, Cold Steel & Truckers´.
Não em gravar o
clássico Live From Deep in the Heart of Texas (1973). Entrou
para a história como excelente disco. Três anos depois a banda Commander Cody
& His Lost Planet Airmen chega ao fim.
Não fica parado. Logo cria a The
Moonglighters, orquestra de Swing. Chama atenção do astro britânico Nick Lowe.
Nasce grande amizade entre ambos. Como produtor do álbum Moonlighters, Lowe
encontrou a alma gêmea em Kircher.
Enquanto na Inglaterra, o estilo de Kirchen
era uma propriedade quente como é evidenciado pela sua participação em projetos
de gravação de Elvis Costello, o rei do
rockabilly Gene Vincent e Link Wray.
Aclamado pela crítica faz sucesso no rádio,
com seu estilo selvagem de tocar guitarra. Casado há 25 anos com a mesma
mulher, ele é peça fundamental para manter o trabalho de muitos pioneiros
musicais, não apenas de memória. Nas mãos sua Fender Telecaster 1950, Kircher
continua à frente do seu tempo, encara a música como forma de arte. Desde 2000
já lançou vários CDs.
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