Luís
Alberto Alves
Andy Starr nunca foi muito de um de rock 'n'
notas de rodapé dos livros de música. Jamais teve explosão de sucesso. Não era
conhecido fora do Sul dos Estados Unidos. Apesar de que entre 1956 e 1957 a
mídia dizia que ele seria o próximo Elvis Presley.
Gravou bons discos. Fez barulho suficiente
para lançar álbuns durante a segunda metade da década de 1950, repetindo a dose
nos anos de 1990. Nascido no Arkansas em 1932, cresceu na extrema pobreza.
Starr era bem talentoso. Ao servir na Guerra
da Coreia, alguém descobriu que ele tinha habilidade musical. Saiu da linha de
combate para algo diferente. Sobreviveu dois anos no Sul da Ásia. Morando na
Califórnia formou conjunto batizado de Plowboys Arkansas.
Superou os irmãos na habilidade para tocar
guitarra. Ganhou fama de fazer um espetáculo emocionante e gerando um som
Rockabilly quente. Em 1955, durante apresentação numa rádio, impressionou Joe
M. Leonard, da Kliff Records. Conseguiu emprego na gravadora.
Escreveu algumas canções, incluindo “Rockin
´Reelin´Country Style”. Em 1956 precisou mudar de nome de Frank Starr para Andy
Starr. Mudou para MGM Records, onde sua carreira teve a melhor gravação da
vida, Stone Rockin ´Rollin. O som muito cru e visceral chamou a atenção. O hit “I
Wanna Go of Sul”, fez sucesso.
Com base neste disco surgiu a hipótese de ele
ser um novo Elvis Presley, mas faltou bala na agulha para a MGM Records
enfrentar a RCA Records. Na década de 1960 teve problemas com álcool e drogas.
Passou os anos de 1970 como trabalhador de serraria em Idaho.
Tentou emplacar algumas canções por sua
própria gravadora, Starr Records, mas foi furo n´agua. Em 1972 e 1992 concorreu
à presidência dos Estados Unidos. Morreu aos 70 anos, em 2003, e viu todas suas
canções gravadas no CD Bear Family Records e Wild Oats Records.
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