Whitley teve Hendrix como inspiração |
Luís
Alberto Alves
Chris Whitley, a exemplo do
soulman Barry White, é do Texas. Ali começou suas raízes de Rock
e Bluesy. Mesmo recebendo boas críticas, os discos que gravou nunca venderam
muito. Na infância visitava, ao lado da mãe, o México. Aos 15 anos começou a
tocar guitarra, inspirado por Creedence Clearwater Revival, Johnny Winter e
Jimi Hendrix.
Um ano antes da formatura saiu da escola e foi
para Nova York para cantar nas ruas. Numa dessas apresentações um gerente de
agência de viagens gostou do pequeno show. Recebeu o convite para ir a Europa.
Ali lançou diversos discos variando entre Rock, Blues e Funk. Em 1990 retornou
aos Estados Unidos.
Impressionado com as canções dele, o produtor
Daniel Lanois o colocou na Columbia Records. Soltou o álbum Living with the
Law, mesclando Blues e Folk/Rock, rendendo ótimas críticas e abertura do slot
para Tom Petty & The Heartbreakers. O outro disco Dino f Ecstazy direcionou
Whitley para um público mais cabeça. Esse segundo trabalho demorou quatro anos
para conclusão.
Dois anos depois, Whitley
lançou Terra Incognita, que combinava elementos de seus dois primeiros discos. Dirt
FloorDirt Floor saiu em 1998, retornando à lua de mel com a crítica. Em seguida
veio Live at Martyrs no ano 2000. Rocket House (2001) expandiu grooves mais
Soulful e teve participações de Bruce Hornsby, Blondie Chaplin e Dave Matthews,
pela ATO Records.
Na maior parte de 2005 excursionou, porém
precisou cancelar o restante das apresentações por causa de problemas de saúde.
No final daquele ano o câncer ceifou sua vida. Dois após saiu o CD Dislocation
Blues em colaboração com o guitarrista de Blues, Jeff Lang. Um concerto de
Whitley, feito em 2003, virou CD, On Air, e ganhou as ruas em 2007.
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