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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Injustiça musical tem nome: Maxine Brown

Maxine Brown foi uma das vocalistas mais subestimadas na história da Black Music


Luís Alberto Alves

 Maxine Brown nunca teve muitos hits estourando nas paradas. Foi uma das vocalistas mais subestimadas de Soul e R&B na década de 1960. Naquele tempo ela lançou vários singles para Nomar e Wand Records, porém só pegaram os hits “All in My Mind”, “Something You Got”, “Oh No Not My Baby” e “ Funny”.

 Ficou marcada como uma das melhores vozes do R&B da época, capaz de transportar Soul, Jazz e Pop sem qualquer sacrifício. Nascida em Kingstree. Começou a cantar ainda criança. Depois passou a atuar em grupos evangélicos de Nova York quando chegou à adolescência.

 Em 1963 entrou na pequena gravadora Nomar Records, onde lançou a balada “All in My Mind” no final daquele ano. O single explodiu, ficando em segundo lugar nas paradas de R&B. Depois emendou “Funny”, outro arraso.

 Quando se preparava para virar estrela do showbiz entrou na ABC/Paramount Records. Dali saiu sem emplacar nenhum hit. Entrou na Wand. Ali desenvolveu grande trabalho, inclusive com uma série de sucessos em três anos. Escreveu “Oh No Not My Baby”, gravada por Carole King e “It´s Gonna Be Alright”, além de “Something You Got”, “Hold On I'm Coming” e ““ Daddy’s Home”.


 Um dos motivos de Brown não ter muita exposição na mídia, é por que a gravadora centrou fogo sobre Dionne Warwick. Em 1969 ela saiu da Wand e assinou com a Commonwealth United, onde teve hits menores como “We'll Cry Together" e "I Can't Get Along Without You." Em 1971 foi para AVCO Records, mas ficou no gelo ali e desapareceu ao longo daquela década.

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