Luís Alberto
Alves
Atualmente Chuck Jackson está esquecido. Sua
marca de Soul Uptown é rejeitada pelos críticos que preferem o Soul profundo
Down Home. Antes não era assim, quando visitava as paradas de R&B no começo
da década de 1960, com suas canções que misturavam Pop e Soul, hits iguais "I
Don't Want to Cry”, "Any Day Now," e "Tell Him I'm Not
Home."
Após entrar na Motown, a carreira de Chuck regrediu |
Os discos de Jackson eram como peça de obra de
arte Pop/Rock/Soul, cheios de lindos arranjos de cordas e lindas vozes de
vocalistas femininas no backing. Não era parecido aos de Ben E. King ou Wilson
Pickett, mas quem gostava de Pop ou Soul optava pelos seus álbuns.
Ele é da velha escola do Doo Wop, pois cantou
ao lado do pessoal do The Dell Vikings no final da década de 1950. Gravou seu primeiro disco pela Scepter
Records em 1961. Aplicou a velha fórmula usada por Dionne Warwick e The
Shirelles, misturando Pop e R&B, além de muito profissionalismo.
Jackson foi um dos primeiros, junto com
Dionne, a gravar canções da dupla Bacharach/David. Uma de suas canções
inesquecíveis foi “I Keep Forgettin” de 1962, escrita e produzida por Leiber
Stoller.
Fez algum sucesso em duetos ao lado de Maxine
Brown, mas deixou a Wand Records em 1967 para entrar na Motown a pedido de
Smokey Robinson. Mau negócio. Ficou quatro anos terríveis na gravadora de Berry
Gordy. Passou a ser ignorado pela crítica. Embora ainda seja favorito no
Northen Soul da Inglaterra.
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