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Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Chuck Jackson: Artista ignorado pelo tempo




Luís Alberto Alves

 Atualmente Chuck Jackson está esquecido. Sua marca de Soul Uptown é rejeitada pelos críticos que preferem o Soul profundo Down Home. Antes não era assim, quando visitava as paradas de R&B no começo da década de 1960, com suas canções que misturavam Pop e Soul, hits iguais "I Don't Want to Cry”, "Any Day Now," e "Tell Him I'm Not Home."
Após entrar na Motown, a carreira de Chuck regrediu


 Os discos de Jackson eram como peça de obra de arte Pop/Rock/Soul, cheios de lindos arranjos de cordas e lindas vozes de vocalistas femininas no backing. Não era parecido aos de Ben E. King ou Wilson Pickett, mas quem gostava de Pop ou Soul optava pelos seus álbuns.

 Ele é da velha escola do Doo Wop, pois cantou ao lado do pessoal do The Dell Vikings no final da década de 1950.  Gravou seu primeiro disco pela Scepter Records em 1961. Aplicou a velha fórmula usada por Dionne Warwick e The Shirelles, misturando Pop e R&B, além de muito profissionalismo.

 Jackson foi um dos primeiros, junto com Dionne, a gravar canções da dupla Bacharach/David. Uma de suas canções inesquecíveis foi “I Keep Forgettin” de 1962, escrita e produzida por Leiber Stoller.


 Fez algum sucesso em duetos ao lado de Maxine Brown, mas deixou a Wand Records em 1967 para entrar na Motown a pedido de Smokey Robinson. Mau negócio. Ficou quatro anos terríveis na gravadora de Berry Gordy. Passou a ser ignorado pela crítica. Embora ainda seja favorito no Northen Soul da Inglaterra.

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