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Luís Alberto Alves/Hourpress

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Bobby McClure: prazer mórbido de trocar carreira artística por trabalho numa penitenciária

McClure engrossa as manias curiosas de artistas
Um grande nome da Soul Music foi Bobby McClure. De Chicago, aos nove anos de idade começou a cantar na igreja onde a família congregava. Logo, a voz de tenor chamou a atenção. Não demorou para entrar em grupos gospel de cidades vizinhas, incluindo The Soul Stirrers, do qual Sam Cooke era integrante.

 O talento obrigou McClure passar a soltar a voz em outros estilos musicais, incluindo R&B e Doo Wop. Criou o conjunto Bobby and The Vocals, ao lado do baterista Big Daddy Jenkins e do maestro Oliver Sain. Não demorou em reunir vários artistas ao seu redor, como Little Milton e Fontella Bass, com quem faria dueto num disco lançado em 1965, Don't Mess Up a Good Thing, que estourou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos.

 Durante a década de 1960, ele retornou a Chicago, para trabalhar junto com Otis Clay e Little Milton, antes de mudar para St. Louis. Ali fez dueto com Shirley Brown e gravou alguns singles para the Memphis-based Hi label.


 Vinte anos depois, McClure soltaria alguns singles, mas virou as costas para a carreira artística, trabalhando numa penitenciária de Illinois. Não conseguiu ficar distante da música muito tempo. Foi para Los Angeles para gravar com outros artistas. Em novembro de 1992, aos 50 anos, sofreu um derrame e morreu.

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