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Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Janiva Magness: sofrimento a levou virar grande cantora de Blues


Após a morte dos pais na infância, Janiva cresceu em casas de acolhimento

Janiva Magness, por causa do visual, não lembra em nada ser uma cantora e compositora de Blues e Soul, praia frequentada por artistas negros. Aos 56 anos, ela foi a segunda mulher a receber o prêmio BB Entertainer Of The Year, promovida pela The Blues Foundation. Também já foi nomeada Artista Feminina do Ano do Blues Contemporâneo, que venceu em 2006 e 2007, depois repetiu a dose em 2012. Desde 2006 obteve 22 indicações semelhantes. Já lançou nove álbuns.

 Mas até chegar ao estágio atual de grande estrela do Blues, enfrentou a dor de perder os pais para o suicídio antes da adolescência, passando a viver em diversas casas de acolhimento, pois perdeu o próprio lar. Aos 17 ficou grávida e teve de dar o bebê para adoção.

 O seu amor pela música nasceu por causa da coleção de discos do pai. Começara a estudar engenharia para trabalhar num estúdio de gravação em Saint Paul, Minnesota. Ali foi obrigada a fazer backing vocal em alguns discos. Depois mudou para Phoenix, Arizona e fundou a própria banda, The Mojomatics. Chegaram ao sucesso naquela cidade, antes de Magnesse mudar, em 1986, para Los Angeles, onde lançou o primeiro álbum It Takes One to Know, que saiu em 1997. Dois anos depois autuou numa produção teatral, em Westwood.

 Após três discos independentes, assinou contrato com a NorthernBlues Music Records, lançando o disco Bury Him at the Crossroads (2004) e Do I Move You? (2006). Ambos produzidos por ela e Colin Linden, com segundo álbum chegando entre as oito mais da Billboard Album Chart Blues.

 Em 2008 entrou na Alligator Records, com a crítica especializada escrevendo que Magness interpreta canções que transformam emoções e tristezas em alegria. Os bluesman reconhecem que ela sabe transitar livremente e competência nas praias do Funk e Soul, revigorando as forças a cada canção que interpreta. Em 2010 lançou o CD The Devil Is an Angel Too e Stronger for It dois anos depois, incluindo diversas canções próprias, experiência que colocou em prática desde sua estreia ao Show Biz em 1997. Neste ano de 2013 acabou indicada em cinco categorias no prêmio Blues Music Festivals.


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